Segundo a Câmara de Municipal de Vereadores da cidade, a legislação garante a segurança e liberdade dos cultos em seus territórios e valoriza a filosofia dos povos negros, através das práticas litúrgicas.
Além da inscrição no Inventário Municipal de Bens Imateriais da cidade, a lei também promove a efetivação de políticas públicas como salvaguarda, valorização e proteção das tradições e o combate à intolerância religiosa.
Registrada no diário oficial de legislação da cidade, o regulamento teve apoio da Comissão Mojubá de Terreiros do Sul Fluminense.
''É um instrumento de proteção de um povo que forma, acolhe, educa e transforma vidas dentro de seus espaços. É o reconhecimento da sabedoria dos nossos mais velhos, da ciência espiritual das nossas mães e pais de santo, das nossas rezas, folhas, comidas e cantos sagrados, da nossa tecnologia ancestral”, declara Pai Sid Soares, co-presidente da Comissão Mojubá.
Ainda de acordo com a Comissão Mojubá, a medida prevê que os terreiros deixem de ser vistos como um problema e passem respeitados como um todo.
Ao g1, o vereador Raone Ferreira, autor da lei, disse que "essa é uma conquista coletiva, feita com diálogo, escuta e compromisso com a diversidade”.
Fonte: https://g1.globo.com/google/amp/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2025/08/08/povos-de-terreiro-sao-reconhecidos-como-patrimonio-cultural-imaterial-em-volta-redonda.ghtml
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