A Polícia Militar de Botucatu, a 238 km de São Paulo, encontrou uma forma diferente de pedir proteção divina. Nesta quinta-feira (15), uma pajelança foi realizada no batalhão da cidade. Com trajes e instrumentos típicos, 30 índios da aldeia "Teguaporã" participaram do ritual. Eles cantaram; dançaram e benzeram os carros e a sede do quartel.
O comandante da PM também foi batizado e, simbolicamente, passa a fazer parte da tribo. É a primeira vez no interior do estado que uma tribo indígena realiza uma pajelança fora da aldeia. Além da parte espiritual, a cerimônia reforça o programa de inclusão social entre os dois povos.[G1-SP]
Dentro da filosofia de Polícia Comunitária e buscando a inclusão social como parte das comemorações do Dia do Índio (19 de abril), às 10 horas da próxima quinta-feira, o 12º 12º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), sediado em Botucatu, receberá 20 integrantes da Aldeia Teguaporã, da cidade de Itaporanga, a 363 quilômetros da Capital. Liderados pelo cacique Darã, os índios apresentarão números de dança denominados 'Mungaraí', acompanhados de cânticos e movimentos herdados de seus ancestrais.
Após a apresentação, o cacique Dará e o pajé Awa Wyty iniciarão o ritual da 'Pajelança' - um termo genérico aplicado às diversas manifestações do xamanismo dos povos indígenas brasileiros, que se refere a rituais nos quais um especialista entra em contato com entidades não-humanas (espíritos de mortos, de animais etc.), visando resolver problemas que acometem pessoas ou coletividades.
O grupo benzerá as viaturas de Polícia Militar, bem como os portões da unidade policial. Sempre ao som de cânticos, o cacique Darã borrifará fumaça do Petenguá - uma espécie de cachimbo feito de madeira - nos veículos, policiais e convidados. O objetivo da cerimônia é proteger policiais e viaturas de tiroteios, acidentes de trânsito ou quaisquer perigos enfrentados no desempenho da profissão.[Rede Bom Dia][link morto]
Dentro da filosofia da Polícia Comunitária e como parte das comemorações do Dia do Índio, na próxima quinta-feira, às 10h, o 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior de Botucatu (100 quilômetros de Bauru) vai receber 20 integrantes da aldeia indígena Teguaporã, de Itaporanga (SP). Liderados pelo cacique Darã, os índios apresentarão números de dança, denominados Mungaraí, com cânticos e movimentos herdados dos ancestrais.
Após a apresentação, o cacique Dará e o pajé Awa Wyty darão início ao ritual denominado pajelança. O grupo irá benzer as viaturas de Polícia Militar, bem como, os portões da Unidade. Sempre ao som de cânticos, o cacique Darã, borrifará fumaça do Petenguá (espécie de cachimbo feito de madeira) nos veículos e policiais e convidados. O objetivo da cerimônia é proteger policiais e viatura de tiroteios, acidentes de trânsito ou quaisquer perigos enfrentados no desempenho da profissão.
Na segunda parte da cerimônia, o comandante do 12º BPM/I, juntamente com um aluno da rede pública de Botucatu, do Programa Jovens Construindo a Cidadania (JCC), serão batizados pelos índios e ganharão nomes no idioma tupi guarani. O “batismo” indígena serve para dar proteção aos policiais, além de promover a integração cultural dos povos.
Toda a população está convidada a assistir ao evento que foi marcado para as 10h, defronte à sede do 12º BPM/I, na rua General Júlio Marcondes Salgado nº 414, Centro de Botucatu. Os índios trarão colares, pulseira, arcos, flechas, cocares e outros artesanatos para exposição e venda. As pessoas que quiserem também poderão ter esses objetos benzidos pelo pajé Awa Wyty.
O cacique Darã é o líder da aldeia Teguaporã, com cerca de 100 índios, se instalaram em Itaporanga, oriundos das terras indígenas de Araribá, em Avaí. Darã é orientador do programa Jovens Construindo a Cidadania (JCC), que é aplicado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, desde 1999.
Em 2007, Darã participou da Conferência Anual do JCC, na cidade de Ogden, Estado de Utah, Estados Unidos, ocasião em que ministrou palestra a 1.800 estudantes, policiais e professores de vários países.
Na mesma época, Darã e PMs do Estado de São Paulo visitaram aquela aldeia, que fica no Parque Nacional dos Everglades, estado da Flórida quando foram recebidos pelo cacique Billy Cypress que está agendando viagem ao Brasil.[JCNET][link morto]
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