A história dos Papas, cercada do seu lúgrube cortejo de assasínios, de envenenamentos, de torturas, de incestos e de parricídios, atravessou dois mil anos de despotismo.[Os Crimes dos Papas, pg. 27]
A história sofre da memória e a história da igreja Cristã quando chegou na Europa não confirma certos registros, como padres e bruxas realizando cerimônias secretas nas igrejas ou do envolvimento destas na proclamação dos Papas.
Cencio Camerario foi proclamado como Papa Honório III em 1216 e entre os feitos alegados a ele está a suposta autoria do Grimório do Papa Honório, um dos muitos manuscritos contendo o que se acreditava na Idade Média ser a prática de Bruxaria, o que incluía também Demonolatria e Satanismo.
O manuscrito em si mesmo foi publicado apenas em 1629, devido ao constante interesse da aristocracia ao chamado 'culto das bruxas' que estava sendo combatido pela Igreja desde 1230, juntamente com as heresias, através da Inquisição.
Na Europa, as relações políticas, sociais, culturais e religiosas entre Estado e Igreja levou à assimilação e ao sincretismo entre a doutrina cristã e as práticas e crenças locais. Muitos reis e bispos preservaram esse ecumenismo como uma forma de evitar a reação popular, tornando o Cristianismo Europeu uma multiplicidade de versões que não apenas permitiu a preservação do folclore, mas também favoreceu o aparecimento do Protestantismo.
Até a Renascença, as crenças típicas da Europa viveram clandestinamente, dentro e fora da Igreja, nisso incluído a Bruxaria. Portanto não foi acidental que a Igreja tenha forjado os grimoires conforme seu gosto e encorajado o uso do Martelo das Feitiçeiras durante a época mais rigorosa da caça às bruxas (século XV-XVI). Talvez quando os arquivos da Igreja puderem ser expostos ao público veremos que além do encobertamento da existência de uma Papisa vejamos que houve um Papa bruxo, um clérigo que como muitos padres europeus cresceu e foi iniciado dentro de um círculo de bruxas.
A história sofre da memória e a história da igreja Cristã quando chegou na Europa não confirma certos registros, como padres e bruxas realizando cerimônias secretas nas igrejas ou do envolvimento destas na proclamação dos Papas.
Cencio Camerario foi proclamado como Papa Honório III em 1216 e entre os feitos alegados a ele está a suposta autoria do Grimório do Papa Honório, um dos muitos manuscritos contendo o que se acreditava na Idade Média ser a prática de Bruxaria, o que incluía também Demonolatria e Satanismo.
O manuscrito em si mesmo foi publicado apenas em 1629, devido ao constante interesse da aristocracia ao chamado 'culto das bruxas' que estava sendo combatido pela Igreja desde 1230, juntamente com as heresias, através da Inquisição.
Na Europa, as relações políticas, sociais, culturais e religiosas entre Estado e Igreja levou à assimilação e ao sincretismo entre a doutrina cristã e as práticas e crenças locais. Muitos reis e bispos preservaram esse ecumenismo como uma forma de evitar a reação popular, tornando o Cristianismo Europeu uma multiplicidade de versões que não apenas permitiu a preservação do folclore, mas também favoreceu o aparecimento do Protestantismo.
Até a Renascença, as crenças típicas da Europa viveram clandestinamente, dentro e fora da Igreja, nisso incluído a Bruxaria. Portanto não foi acidental que a Igreja tenha forjado os grimoires conforme seu gosto e encorajado o uso do Martelo das Feitiçeiras durante a época mais rigorosa da caça às bruxas (século XV-XVI). Talvez quando os arquivos da Igreja puderem ser expostos ao público veremos que além do encobertamento da existência de uma Papisa vejamos que houve um Papa bruxo, um clérigo que como muitos padres europeus cresceu e foi iniciado dentro de um círculo de bruxas.
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