A roda da fortuna é vista mais como a impermanência das coisas, dos caprichos do destino, do que pelo seu lado ligado ao caminho iniciático que é a Roda do Ano.
Os wiccanos não vêem a roda da fortuna por esse lado moralista capenga e brochante, como bons bruxos nós sabemos que padrões morais mudam conforme a época, a cultura e o povo. A roda da fortuna é vista como a Roda do Ano, o ciclo das estações, o movimento natural de nascimento - crescimento - morte - renascimento.
Uma carta que acompanha a roda da fortuna no caminho iniciático é a carta da carruagem, mostrando que o destino é resultado de muitos fatores externos, mas que nós somos e temos que ser responsáveis pela condução de nossas vidas. Um bruxo que se preza não aceita ser vítima das circunstâncias nem se deixa levar por opiniões de terceiros.
O wiccano, em sua vida sacerdotal, saberá perceber como se comporta a roda da fortuna sem se deixar levar pelo torvelinho da Vida, mas sabendo tirar da decadência a força para se reerguer.
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