sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Eu estou deprimido e melancólico

Eu estou assistindo no Netflix o documentário "Moonage Daydream", contando um pouco da vida do artista multidisciplinar David Bowie.

Nos dias de hoje, David seria impossível. Não com Trump. Não com o bolsonarismo. Não com o fascismo/nazismo. Não com o conservadorismo. Não com o reacionarismo. Não com o fundamentalismo cristão.

Algo que me anime? Saber que este é o Ano da Serpente de Madeira. Tal como em 1965, quando eu nasci.

Dizem que o Relógio do Fim do Mundo está em 86 segundos para a meia noite.
Chega logo, Fim do Mundo.
Para mim, já deu.
Eu estou farto da humanidade.
Eu estou farto da minha existência.

Vivendo como um pária, até entre os pagãos, bruxas e wiccanos.

Alguma alma caridosa pode dar uma mão. Uma garrafa de uísque. Uma garrafa de vinho.
Um convite para uma festa de bruxas.
Alguém?

Efeito Trump

São Paulo – Vereadores de direita na Câmara Municipal de São Paulo começaram a encampar na atual legislatura uma agenda “anti-woke”, voltada ao combate a pautas identitárias e de defesa de direitos de minorias, propostas tradicionalmente ligadas à esquerda.

O termo “woke” (do inglês “acordei”) surgiu dentro do movimento negro norte-americano para designar uma preocupação com temas sociais e políticos, como o racismo. Nos últimos anos, porém, passou a estar associado de forma mais ampla a temas identitários como os direitos LGBTQIA+ e cotas raciais.

A ofensiva já transparece nas propostas apresentadas por nomes da “nova direita” da Casa, como Lucas Pavanato (PL), Amanda Vettorazzo (União) e Adrilles Jorge (União). Embora o volta do recesso parlamentar esteja marcado para o início de fevereiro, os vereadores já apresentaram cerca de 40 projetos desde o início do ano.

“A cultura na cidade de São Paulo, na última gestão do prefeito [Ricardo Nunes], foi encapsulada por um modelo identitário, aquilo que se chama de cultura woke. Você sempre promove artistas com discursos nesse sentido e promove a educação com viés nesse sentido. O aluno tem que ter acesso a todos os moldes de educação e de cultura. O Nunes parece que deu ao setor de educação como se fosse uma cota para esquerda”, afirmou Adrilles ao Metrópoles.

Ex-comentarista político da Jovem Pan e ex-BBB, o vereador ainda disse que pretende se reunir com o novo secretário de Cultura do município, Totó Parente (MDB), para apresentar um documento em “defesa de uma cultura plural”.

Entre as propostas apresentadas até o momento por Adrilles (aquele que fez um gesto nazista - nota pessoal) estão um projeto de lei que autoriza a implantação do Programa Municipal das Escolas Cívico-Militares e outro que proíbe “músicas com conteúdo pornográfico, violento e de apologia às drogas nas escolas municipais”.

Já Amanda Vettorazzo (União) apresentou um PL parecido, proibindo a contratação de shows e artistas em eventos abertos ao público infantojuvenil que façam “apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas”. A parlamentar batizou o texto de lei “Anti-Oruam” em referência ao rapper Ouram, filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho (CV). (Lembrando que essa gente é a mesma que fala em "liberdade de expressão", quando é conveniente - nota pessoal).

A menção ao músico gerou reação do próprio rapper e de seus fãs, que passaram a ameaçar Amanda pelas redes sociais, segundo denunciou a própria vereadora.

Vereador mais votado da capital, Lucas Pavanato (PL) também tem levantado a agenda contra projetos identitários na Câmara. O parlamentar protocolou um projeto de resolução para a criação da Frente Parlamentar Anti-Woke. No texto, o bolsonarista argumenta que visa preservar o “direito à liberdade de expressão”.

Além disso, o parlamentar já protocolou três projetos de lei que miram direitos da população transgênero. O primeiro deles estabelece que atletas que se inscreverem em competições esportivas deverão fazê-lo na categoria que corresponda ao “sexo biológico atribuído no nascimento, nomeadamente masculino ou feminino, constante da primeira certidão de nascimento”.
(Projetos de lei inconstitucionais, que deveriam causar o impeachment de Pavanato - nota pessoal).

Outra proposta do vereador proíbe que hospitais, clínicas e estabelecimentos de saúde financiem ou realizem tratamentos hormonais, tanto indutores quanto bloqueadores, ou procedimentos cirúrgicos de redesignação sexual em menores de 18 anos — mesmo com o consentimento dos pais.
(No pior estilo do reacionário, direitista, conservador e fundamentalista cristão, nega a existência de crianças trans - nota pessoal).

Pavanato também apresentou proposta estabelecendo o sexo de nascimento como o único critério para o acesso a banheiros em escolas, espaços públicos, estabelecimentos comerciais e ambientes de trabalho. O texto ainda prevê que deve ser considerado o gênero “constante na primeira certidão de nascimento”.

Em nota, o vereador argumenta que os “projetos de lei mencionados não são projetos de cunho discriminatório e que as propostas são baseadas em princípios constitucionais de igualdade, liberdade e proteção à saúde”.
(Pavanato negar o cunho discriminatório é como Elon Musk que debochou de ter sido criticado pelo seu gesto nazista - nota pessoal).

Fonte, citado parcialmente: https://www.metropoles.com/sao-paulo/bancada-de-direita-cria-agenda-anti-woke-na-camara-de-sp-entenda

O poder da extrema direita

por Marilza de Melo Foucher.

Nesses últimos meses ando reticente a escrever textos sobre minhas interrogações políticas. Penso que o espaço de reflexão política vem diminuindo face ao acúmulo de desinformações, muitas das quais mastigadas sem digestão, nas redes sociais. Paradoxalmente agimos nos espaços digitais criados principalmente para desacreditar ou aniquilar a política. Eis a contradição dos aficionados da ciência política que tentam resistir ao avanço dessa estratégia ideológica desenvolvida pelos patrões das plataformas digitais para desconstruir a soberania dos estados assim como os valores que deram embasamento à democracia e aos direitos humanos. É importante ressaltar que os argumentos em nome da liberdade de expressão ameaçam a democracia e exaltam as ideologias nazistas e fascistas.

A liberdade de expressão é o resultado de muitas lutas ao longo da história. Esta liberdade fundamental foi consagrada em 1789 na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (DDHC), que afirma no seu artigo 10: “Ninguém será perturbado pelas suas opiniões, mesmo religiosas, desde que a sua manifestação não implique perturbar a ‘ordem pública estabelecida por lei’. Estes princípios definidos com a revolução francesa estão logicamente bem presentes nas redes sociais e poderíamos afirmar que é a pedra angular da democracia que encoraja a livre circulação das ideias. A liberdade de expressão é um direito fundamental, definido e garantido por lei. Qualquer que seja a opinião que se tenha sobre a liberdade de expressão, ela está intimamente ligada à questão do conviver e estreitamente relacionada à questão da democracia.

O surgimento das redes sociais nos espaços públicos, trouxe sem dúvida nenhuma tremenda oportunidade para a liberdade de expressão, todavia, a falta de regulação vai trazer grandes riscos sociais ligados a bolhas de informação ou à disseminação em massa de conteúdos de ódio e desinformação.

As plataformas vêm gerando pressão de muitos países que passaram a definir regras específicas diante dos abusos de internautas. Todavia, cada vez mais em nome da liberdade de expressão as redes sociais cometem os mais sórdidos abusos. Os patrões das plataformas digitais entram em guerra contra qualquer sorte de regulação dos estados. E, em nome da liberdade de expressão, eles ameaçam as soberanias dos estados e o que é de mais fundamental: o funcionamento das instituições democráticas que estabelece deveres e obrigações para a sociedade. A liberdade de expressão não é aplicada da mesma forma em todos os países. Depende da legislação, da cultura, das tradições, dos regimes políticos etc.

O Estado democrático deve garantir a proteção de cada cidadão, permitindo protegê-lo independentemente das suas opiniões, religião ou origem social. A lei, portanto, ajuda a garantir a paz entre os cidadãos ao limitar comentários de ódio e atitudes apelativas à violência. Na União Europeia, temos leis que protegem a liberdade de expressão na internet. Hoje está comprovado o perigo de autorizar as plataformas o papel de árbitro e deixá-las determinar o que constitui ou não liberdade de expressão

A vitória da oligarquia americana

Hoje eu me sinto perplexa com a leitura das análises sobre os dois dias de comemorações da vitória Trumpista, nas rádios, televisões e nos jornais do qual sou leitora aqui em Paris. Refiro-me também aos jornais e canais alternativos presentes nas redes sociais no Brasil (eu não suporto mais ler a imprensa conservadora brasileira há anos). O que mais me chamou atenção foi a convergência dos diagnósticos sobre o domínio da futura governança mundial do atual Presidente Trump, tendo em vista o poder econômico de seus apoiadores.

É possível constatar que gigantes da tecnologia – De Elon Musk a Jeff Bezos, Marc Andreessen, e Peter Thiel (a Gafam) e parte da elite do Vale do Silício aderiram a Trump em um esforço para maximizar os lucros com o segundo mandato presidencial. Podemos dizer que uma oligarquia estava consolidada e se apropriava do poder: inteligência artificial, controle numérico, exército privado… Eles têm 530 trilhões de dólares e um plano: administrar a América como um negócio. A democracia acabou, abram caminho para os CEOs (estratégias de peritos Google). A conclusão parece confirmar que não há mais necessidade de democracia, não há mais necessidade de debates. Apenas um poder concentrado em poucas mãos. Assim, esta nova tecnologia vai remodelando o mundo a seu bel-prazer e critério ideológico. Os governantes da Europa e outros países com seus cidadãos e cidadãs atordoados estão assistindo da sacada, e como se fossem vassalos, o novo império Trump/Elon.

No dia da posse de Donald Trump as câmaras televisivas, em ampla maioria, focalizaram os homens mais ricos do mundo! Esta imagem ilustra que desde o início do mandato Trump todos querem ganhar simpatia do grande Chefão temendo, tanto pelos seus negócios como pelo futuro da regulamentação do setor. Da GAFAM à Maga, incluindo o slogan “Make America Great Again”, o tema de campanha de Donald Trump, se torna realidade.

Elon Musk ganha notoriedade e poder. Identifica-se claramente com a extrema direita que ele vem ajudando na organização, tanto dentro dos EEU como em outros países. O exemplo mais recente tem sido sua interferência na Europa e no Brasil. Recentemente, ele declarou seu apoio ao partido nazista alemão: “Só a AFD pode salvar a Alemanha”. Ressalte-se que o bilionário americano Elon Musk, hoje o braço direito de Donald Trump, interferiu de fato na campanha eleitoral na Alemanha ao apoiar Alice Weidel do partido de extrema direita, dois meses antes da eleição. da votação de fevereiro. Elon Musk apoia com entusiasmo a chefe do governo italiano, a fascista Giorgia Meloni, a líder da extrema direita que ele considera um “gênio”. Além disso, ele se encontrou com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, uma figura importante da direita fascista, quando este o visitou na Flórida, no início de dezembro.

A apologia ao nazismo é crime!

Elon Musk com seu poder financeiro e político ao lado de Trump pensa que tudo é possível! O seu gesto foi perfeitamente consciente! Várias vozes no mundo se levantaram para condenar o gesto do bilionário, todavia, percebendo o impacto negativo logo surgiram imediatamente alguns seguidores para defendê-lo negando que seu gesto era uma saudação nazista. Além disso eles apostam na ignorância dos internautas. A historiadora Claire Aubin, especialista em nazismo nos Estados Unidos, considerou que o gesto de Elon Musk foi de fato um “Sieg Heil”. Outra historiadora e especialista em fascismo, Ruth Ben-Ghiat, também declarou no X que “era de fato uma saudação nazista, e bastante agressiva”.

O gesto nazista de Elon Musk não deve ser banalizado, ele imitou Hitler na sua exaltação ao nazismo. Sua plataforma digital se transforma em um instrumento de propaganda nazifascista. O ideal seria conclamar uma resistência e todos os progressistas, humanistas do mundo deveriam fechar sua conta do X! Este seria um ato de resistência internacional!

Não podemos deixar ao Vale do Silício Americano definir o nosso futuro com uma ideologia que nos levou a segunda guerra mundial e a barbárie nazista que provocou a morte de judeus, homossexuais, ciganos e outras minorias que segundo esta ideologia poderia degenerar a supremacia branca na Europa.

Internacionalismo da democracia numérica para enfrentar a propaganda nazifascista.

Hoje diante da reorganização da extrema direita mundial com amplo apoio financeiro da oligarquia do governo Big Tech é urgente uma refundação internacional da democracia. É fundamental iniciar o debate sobre as transformações políticas necessárias para enfrentar esses desafios do século XXI: aumento das desigualdades sociais, crise da representação política, mudanças climáticas, falta de democracia na esfera econômica, falta da presença dos jovens na democracia etc.

É fundamental a organização de campanhas internacionais para criar uma aliança para combater essas ideologias nazifascistas que hoje estão associadas ao fundamentalismo religioso. Temos que dispor de um fundo financeiro para instrução pedagógica nas escolas para explicar esta ideologia e o mal que representa qualquer ditadura, destacando a democracia como imprescindível às conquistas humanitárias. É crucial demonstrar para os jovens a importância da tolerância e respeito a todas as religiões e a soberania do espaço público em uma república laica. Aprofundar inclusive o significado deste respeito.

Como enfrentar a supremacia da extrema direita nas Redes sociais, Web TV, influenciadores…?

Esta vitória sobre as forças progressistas não se deve ao acaso, mas sim a uma estratégia bem planejada e a uma mobilização constante nas redes que impõem os debates e as ideias do movimento. Essa constatação é alarmante. Segundo observadores, incluindo vários cientistas, a Europa está fora do jogo. Como todos os países do mundo, com exceção dos Estados Unidos e, em menor grau, a China, seu destino está nas mãos da Big Tech.

Para se libertar da dependência europeia das Big Tech, é necessária uma política digital não alinhada. São sugestões do professor de Economia Política Cédric Durant da Universidade de Geneva e da professora Cecilia Rikap Economista e chefe de pesquisa no Instituto de Inovação e Propostas Pública da University College London. Eles finalizam um artigo no Le Monde de 9 de janeiro dizendo: Para pôr fim à colonização numérica dos Estados Unidos de D. Trump eles propõem a construção de uma opção não alinhada com a participação dos cidadãos, dos Estados e empresas, quebrando assim a soberania digital em um único país. A França e a Europa podem encontrar aliados para criar um conjunto digital que atenda aos métodos de desenvolvimento escolhidos pelos povos. O Brasil que tem sua democracia ameaçada de forma permanente pode participar desta frente de resistência, inclusive com reuniões de cortes jurídicas para reforçar os instrumentos de proteção às fake-news e propagandas nazifascista.

Em síntese, não é somente o mundo científico que se encontra ameaçado face o monopólio das Bigs Techs americanas. A democracia é a primeira a ser amordaçada em nome do falso slogan erroneamente denominado por “liberdade de expressão”.

E a colaboração para o desenvolvimento dessa proposta tirou-me da condição de mera perplexidade. Senti que o mal-estar tem que se exprimir em palavras e gestos.

Fonte: https://jornalggn.com.br/opiniao/o-poder-mundial-da-extrema-direita-por-marilza-de-melo-foucher/

Um Brinde à Amizade


Era uma noite tranquila na pequena cidade de Ponyville. As estrelas brilhavam intensamente no céu, e a brisa leve trazia um toque de frescor à atmosfera. No coração da cidade, uma lanchonete colorida e aconchegante estava cheia de risadas e conversas animadas. À mesa, estavam nada menos que Twilight Sparkle, Pinkie Pie, Fluttershy, Applejack, Rainbow Dash e Rarity, desfrutando de um merecido descanso após mais uma aventura.

Com canecas de cerveja (não alcoólica, claro, mas o simbolismo era claro) em mãos, elas brindavam à amizade, ao amor e a todas as memórias que compartilharam. Era um momento perfeito para relembrar como tudo começou, quando se candidataram para a série "My Little Pony". Com olhares sonhadores, cada uma começou a contar suas histórias.

"Eu me lembro do dia da audição," disse Twilight Sparkle, ajeitando os óculos. "Fiquei tão nervosa! Mas logo percebi que era a oportunidade perfeita para mostrar meu amor pelo conhecimento e pela amizade."

Pinkie Pie, sempre animada, pulou na conversa. "E eu só queria fazer todos rirem! O que poderia ser mais divertido do que fazer festas com meus amigos?!" Seu sorriso iluminou a lanchonete, e suas amigas riram da sua exuberância.

Fluttershy, com um sorriso tímido, compartilhou: "Para mim, foi uma chance de mostrar que a gentileza pode mudar o mundo. E que mesmo os mais tímidos podem ter voz."

"Eu sempre soube que tinha um talento especial para fazer com que as maçãs crescessem bem," comentou Applejack, batendo com a mão na mesa. "E quando vi que poderia levar essa paixão para a telinha, não pude resistir."

Rainbow Dash, com sua energia vibrante, interveio: "E eu só queria ser a melhor! Sempre fui apaixonada por voar e por adrenalina. Ser a pônei mais rápida do mundo? Eu tinha que tentar!"

Rarity, com seu charme inigualável, concluiu: "E eu queria que todos vissem que a verdadeira beleza vem de dentro. Fui atraída pela possibilidade de mostrar que a moda pode ser uma forma de expressão pessoal, sem perder a essência."

Entre risos e histórias de bastidores, elas começaram a comentar sobre os aspectos mais inusitados da fama. "É engraçado como algumas pessoas decidem fazer arte erótica com a gente," disse Pinkie Pie, levantando uma sobrancelha. "Às vezes, fico pensando se elas se sentem tão à vontade para discutir a sexualidade dos pôneis quanto nós."

Twilight Sparkle fez uma pausa reflexiva. "Sabe, não entendo por que discutir nossa sexualidade é tão importante para alguns. Não é porque somos personagens de uma série infantil que somos infantilizadas. Nós somos pôneis maduras, com sentimentos, desejos e histórias para contar."

Rarity, sempre atenta às questões sociais, acrescentou: "Exatamente! Cada uma de nós tem sua própria identidade, e isso deve ser celebrado. Não precisamos nos encaixar em estereótipos. Somos livres para amar quem quisermos."

As pôneis começaram a rir e compartilhar segredos sobre suas paixões. "Na verdade," começou Applejack, um pouco nervosa, "sempre tive uma quedinha pela Fluttershy. O jeito como ela cuida dos animais e é tão gentil… isso me encanta."

Fluttershy ficou vermelha, mas sorriu. "Eu também tenho um carinho especial pela Applejack. Sua determinação e força são inspiradoras."

Rainbow Dash, com um sorriso travesso, interrompeu: "Ah, não se esqueçam de mim! Sempre admirei a Rarity, seu estilo e criatividade são incríveis! Uma verdadeira artista!"

Rarity, um tanto envergonhada, sorriu. "Isso é muito gentil, Rainbow. E eu sempre admirei sua coragem e lealdade."

As confissões continuaram, com risos e olhares cúmplices. A conversa fluiu de maneira leve e divertida, mas com um fundo sério. O tema da aceitação e inclusão era evidente.

"Devemos lembrar que a aceitação de todas as sexualidades é essencial," disse Twilight, olhando para suas amigas. "Independentemente de sermos cisgêneros, intersexuais, transgêneros ou qualquer outra identidade, o importante é sermos nós mesmos. A mesma coisa se aplica às preferências sexuais: heterossexuais, homossexuais, bissexuais, pansexuais… cada amor é válido e bonito à sua maneira."

As pôneis ergueram suas canecas novamente, desta vez em um brinde à diversidade. "À aceitação, à inclusão e ao amor em todas as suas formas!" gritaram juntas, enquanto o tilintar das canecas ecoava pela lanchonete.

Naquela noite, em meio a risos e memórias, as pôneis celebraram não apenas a amizade que as uniu, mas também a liberdade de serem quem realmente eram. A mensagem era clara: cada ser, independente de sua identidade ou orientação sexual, merece amor, respeito e aceitação.

E assim, em Ponyville, a amizade verdadeira se consolidava, mostrando que, seja em uma lanchonete ou em um mundo de magia, o amor é a maior força de todas.

Criado com Toolbaz.
Arte gerada por IA.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Musk releva culpa

O bilionário Elon Musk gerou polêmica ao fazer uma declaração durante o comício do partido de extrema-direita alemão Alternativa para a Alemanha (AfD), no sábado (25/1). Em sua participação por videochamada, transmitida em um telão, Musk afirmou que os alemães deveriam superar o excesso de “culpa pelo passado, pelos pecados de seus bisavós”. Ele defendeu que “as pessoas na Alemanha devem ter orgulho de serem alemãs”.

A fala de Musk ocorreu em um momento sensível, coincidindo com protestos de milhares de alemães contra a AfD e o crescimento da extrema-direita na Europa. O discurso sobre “culpa” é uma narrativa comum no partido, mas ganha um peso ainda maior na Alemanha, país que carrega o legado histórico do regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

A declaração do bilionário foi especialmente criticada por ter sido feita às vésperas do 80º aniversário da liberação do campo de concentração de Auschwitz, nesta segunda-feira (27/1). O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, descreveu as palavras de Musk como “familiar e ameaçadora demais”.

O primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, também se manifestou sobre o assunto, concordando com as críticas de Tusk. Scholz havia declarado, em um evento recente em memória do Holocausto, que o genocídio é uma “responsabilidade permanente” da Alemanha. Ele enfatizou que todos os alemães têm o dever de lembrar o que ocorreu durante o regime de Hitler, independentemente de sua história familiar ou religião. “Não devemos nem aceitaremos qualquer relativização”, afirmou.

Dani Dayan, presidente do Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, também se pronunciou sobre o tema. Ele destacou que “recordar e reconhecer o passado sombrio do país e do seu povo deve ser o foco da formação da sociedade alemã”. Dayan alertou que ignorar essa responsabilidade é “um insulto às vítimas do nacional-socialismo e um perigo claro para o futuro democrático da Alemanha”.

O embaixador alemão em Israel, Steffen Seibert, também criticou Musk, afirmando que o bilionário “parece não conhecer bem o nosso país”.

A declaração de Musk reacendeu o debate sobre o papel da memória histórica na Alemanha e a importância de não relativizar os crimes cometidos durante o regime nazista. Enquanto o bilionário defendeu uma visão de “orgulho nacional”, muitos líderes e instituições reforçam que o passado sombrio do país deve servir como um alerta constante para evitar a repetição de tais atrocidades.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/em-comicio-da-extrema-direita-musk-pede-que-alemanha-esqueca-culpa-por-passado-nazista/

Entre Gelo e Doces


Era uma vez, em um reino distante onde a magia e a tecnologia coexistiam, uma floresta densa e misteriosa, onde os ventos sussurravam segredos antigos. Neste lugar, dois mundos se entrelaçavam: o reino de Arendelle, governado pela Rainha Elsa, e a vibrante Terra dos Jogos, onde Vanellope von Schweetz, a pequena corredora de kart, vivia suas aventuras.

Enquanto Elsa, em sua forma de goblin, era uma figura imponente com pele azulada que refletia o brilho do gelo, Vanellope se destacava como uma pequena criatura doce, com cabelos coloridos e um sorriso travesso. Ambas eram conhecidas por suas habilidades únicas: Elsa, com seu controle sobre o gelo, e Vanellope, com sua habilidade de manipular o código dos jogos para criar novas corridas e desafios.

Era uma manhã ensolarada quando, por um capricho do destino, um portal mágico se abriu entre seus mundos. Curiosa, Elsa decidiu atravessá-lo. Ao chegar, ela se viu em um cenário vibrante, cheio de cores e movimento. As luzes piscavam, e a música alegre preenchia o ar. Foi quando seus olhos se encontraram com os de Vanellope.

Ponto de Vista de Elsa

"Ao vê-la, uma sensação desconhecida tomou conta de mim. Nunca havia sentido algo assim antes. Ela era pequena, mas sua presença era gigantesca. Seus olhos brilhavam como estrelas, e sua risada ecoava em meu coração. Eu, a Rainha do Gelo, sentia algo derretendo dentro de mim. Aquele lugar era repleto de doces e diversão, algo completamente oposto ao meu mundo gelado. Mas, naquele momento, eu não me importava. Eu só queria saber mais sobre aquela menina que parecia trazer calor até mesmo para o meu coração congelado."

Ponto de Vista de Vanellope

"Eu estava no meio de uma corrida quando, de repente, uma nova jogadora apareceu. Uma garota de pele azul, cabelos brancos como a neve e um olhar que poderia derreter qualquer coração. Era estranha, mas ao mesmo tempo fascinante. A princípio, pensei que era mais uma personagem de um jogo, mas então percebi que havia algo de mágico nela. A maneira como ela se movia, como se flutuasse, e o poder que emanava a tornavam especial. Eu a desafiei para uma corrida e, para minha surpresa, ela aceitou."

As duas começaram a correr lado a lado, rindo e se divertindo, enquanto os doces e os obstáculos do jogo criavam um cenário encantador. Elsa usou seu poder para criar flocos de neve que dançavam ao redor delas, enquanto Vanellope deslizava com graça, desviando dos obstáculos como se estivesse dançando. A competição se transformou em uma colaboração, onde as habilidades de cada uma se complementavam.

Ponto de Vista de Elsa

"Enquanto corríamos, percebi que a conexão entre nós estava se fortalecendo. Não era apenas uma amizade; era algo mais profundo. Vanellope tinha um espírito livre, uma alegria que eu admirava. Eu, que sempre carreguei o peso da responsabilidade e da solidão, sentia-me viva ao seu lado. Era como se cada floco de neve que eu criava fosse um pedaço do meu coração se libertando. A alegria dela era contagiante e, pela primeira vez em muito tempo, eu me permiti relaxar e ser eu mesma."

Ponto de Vista de Vanellope

"Após a corrida, nos sentamos em um tronco de árvore, ofegantes e rindo. Enquanto saboreávamos doces que encontrei em uma das minhas corridas, comecei a me perguntar o que Elsa realmente sentia. Havia um misto de fragilidade e força nela, e eu queria entender cada nuance. Não era comum eu me apegar tão rapidamente a alguém, mas Elsa era diferente. Havia algo sobre ela que fazia meu coração acelerar. Eu queria que aquele momento durasse para sempre."

As duas compartilharam histórias de suas vidas, revelando segredos e sonhos. Vanellope falava sobre suas corridas e sua luta para ser aceita, enquanto Elsa compartilhava sua jornada de autodescoberta e aceitação. A conexão entre elas crescia, e a cada risada, a cada olhar, algo profundo florescia.

Ponto de Vista de Elsa

"A cada palavra dela, eu sentia que estava me entregando mais. Havia uma confiança que nunca havia experimentado antes. Vanellope não apenas me aceitava como eu era; ela me inspirava a ser mais. Eu percebi que a solidão que carregava por tanto tempo estava começando a se dissipar, como um manto de neve derretendo sob a luz do sol. Era como se as barreiras que havia construído ao meu redor estivessem se desmoronando, uma a uma."

Ponto de Vista de Vanellope

"Quando o sol começou a se pôr, tingindo o céu de rosa e dourado, eu soube que precisava de mais tempo com Elsa. Havia algo mágico em nossa conexão que não poderia ser ignorado. E, naquele instante, percebi que estava me apaixonando por ela. O que era apenas uma amizade divertida estava se transformando em algo que eu nunca tinha esperado sentir. O mundo ao nosso redor parecia desaparecer, e tudo o que importava era aquele momento entre nós."

A noite chegou, e as estrelas começaram a brilhar no céu. Elsa, olhando para Vanellope, sentiu uma onda de coragem. Ela se inclinou, seus lábios se encontrando com os de Vanellope em um beijo suave, que parecia congelar o tempo. Era um beijo que unia seus mundos, o gelo e o doce, em uma harmonia perfeita.

Ponto de Vista de Elsa e Vanellope (juntas)

"A partir daquele momento, sabíamos que nossos corações haviam encontrado um lar um no outro. O amor floresceu entre nós, transformando-nos em algo mais do que éramos. Com cada nova aventura, com cada novo dia, nosso vínculo se aprofundava. Entre gelo e doces, nós dançamos, corremos e nos amamos, desafiando todos os limites, celebrando a beleza de sermos quem somos, juntas."

E assim, em um mundo onde a magia e a amizade se encontraram, Rainha Elsa e Vanellope von Schweetz, agora goblins, descobriram que o verdadeiro amor não tem fronteiras.

Criado com Toolbaz.
Arte gerada por IA.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Feira especial em Salvador

Por Luana Veiga.

No dia 2 de fevereiro, durante a tradicional Festa de Iemanjá no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, será realizado o “Balaio e Feira Artesanato da Bahia na Festa de Iemanjá”. O evento acontecerá no Parador Z1 BAR, no Largo de Santana, e celebrará a beleza, diversidade e a riqueza do artesanato baiano, reunindo 10 artesãs e artesãos de comunidades indígenas e quilombolas.

O público poderá adquirir produtos feitos à mão, como colares, chapéus, brincos, pulseiras e roupas de crochê, em um espaço que celebra a ancestralidade e a sustentabilidade. Um dos destaques é a participação da Associação de Artesãs Raízes do Quilombo e Dandá, reconhecida nacionalmente por sua coleção Axé Raízes do Quilombo, apresentada no 58º São Paulo Fashion Week. Desenvolvidas por 25 artesãs, em colaboração com o projeto Collab Artesanato da Bahia e Meninos Rei, as peças exaltam a pluralidade da cultura afro-brasileira.

“Além de expressar a identidade do nosso povo, misturando cultura, técnica e criatividade, o artesanato é, também, uma importante fonte de renda. Com essa ação, buscamos promover práticas sustentáveis e ampliar as oportunidades para artesãos e artesãs, a partir da tradição, criando oportunidades e geração de renda”, afirma o titular da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos.

Com parceria das Organizações Sociais Comunidade Cidadania e Vida e Ojú Onirê, o evento será marcado, dentre outras atividades, por um cortejo especial para a entrega simbólica de um Balaio artesanal dedicado à Iemanjá.

“A participação do Artesanato da Bahia na Festa de Iemanjá, maior festa dedicada a um orixá na Bahia, é uma oportunidade única de valorizar nossas tradições, impulsionar a geração de renda para as comunidades indígenas e quilombolas participantes e reafirmar o papel do artesanato como patrimônio cultural e econômico da Bahia”, destaca Weslen Moreira, coordenador da Setre/CFA.

A ação tomará as ruas do Rio Vermelho a partir das 9h do domingo (2), sendo iniciada com um cortejo especial para a entrega simbólica do Balaio do Artesanato da Bahia para Iemanjá. A cerimônia de entrega será guiada pelo babalorixá José Raimundo Lima Chaves, conhecido como Pai Pote – importante liderança cultural-religiosa oriunda do recôncavo baiano – e reunirá representantes públicos, devotos, turistas e representantes das comunidades indígenas e quilombolas numa procissão até a Colônia dos Pescadores.



“O Balaio Ecológico contempla a dimensão da luta quilombola, da luta indígena e da luta dos terreiros. Estar presente nesse projeto, saudando a nossa mãe Iemanjá, com o Artesanato da Bahia e as comunidades ancestrais, é uma honra muito grande. Vamos levar a mensagem de fé, paz e preservação da natureza”, ressalta Pai Pote, guardião das tradições afro-religiosas e presidente da Associação Beneficente Bembé do Mercado.

Fonte: https://aloalobahia.com/noticias/2025/01/27/celebrando-o-dia-de-iemanja-salvador-recebe-feira-especial-com-produtos-de-artesaos-indigenas-e-quilombolas/

O Caminho de Vanellope


Em uma terra não tão distante, perdida entre montanhas e florestas densas, havia uma pequena aldeia chamada Brolandia, onde os goblins não eram apenas criaturas de histórias, mas cidadãos com suas próprias vidas e desafios. Entre eles, uma goblin chamada Vanellope se destacava. Com sua pele verde-escura e cabelos desgrenhados de cor caramelo, ela sempre fora vista como diferente, não apenas pelo seu jeito travesso, mas também pela sua curiosidade insaciável sobre o mundo além das fronteiras de Brolandia.

Vanellope era uma jovem que questionava tudo. Desde cedo, sentia que havia algo de errado na forma como os goblins eram tratados por outras raças que habitavam a região. Eles eram frequentemente considerados seres inferiores, relegados a funções subalternas, como os servos nas grandes cidades. “Por que somos menos?”, ela perguntava a seus amigos. “Por que não podemos ser reconhecidos pelo que somos, em vez do que aparentamos?”

Certa manhã, ao caminhar pela floresta em busca de flores raras para o mercado, Vanellope encontrou um velho sábio, um gnomo chamado Eldrin. Ele estava sentado sob uma árvore imensa, suas mãos enrugadas acariciando a superfície de um livro antigo. “Você está perdida, jovem goblin?”, ele perguntou, sem olhar para ela.

“Não estou perdida, mas busco respostas. Por que o mundo nos vê como seres inferiores? O que nos torna diferentes dos outros?” A pergunta fervia na mente de Vanellope, e sua voz tinha a determinação de alguém que estava pronta para descobrir a verdade.

Eldrin fechou o livro lentamente e olhou para ela. “A diferença, minha cara, está nos olhos de quem vê. Muitos se recusam a olhar além da superfície. A sociedade se acostumou a dividir tudo em categorias, criando muros invisíveis que nos separam. Mas a verdadeira questão que você deve se fazer é: o que você quer ser?”

Essas palavras ecoaram na mente de Vanellope. Era um convite para a reflexão, mas também um desafio. Ela decidiu que precisava descobrir seu lugar no mundo, não apenas como goblin, mas como ser humano em um sentido mais amplo.

Ao retornar à aldeia, Vanellope começou a reunir seus amigos. “Vamos nos unir e mostrar a todos quem realmente somos! Precisamos reivindicar nosso espaço e exigir o respeito que merecemos!”, ela exclamou. Alguns goblins estavam céticos, outros inspirados. Mas a pequena chama da esperança havia acendido algo dentro deles.

Com o apoio de seus amigos, Vanellope organizou uma marcha até a cidade vizinha, onde os humanos viviam em suas torres de cristal e se consideravam superiores. A caminhada foi longa e cansativa, mas a determinação deles crescia a cada passo. Quando chegaram, o cenário era desolador: a cidade estava repleta de cartazes de “goblins não são bem-vindos” e “proteja seu lar”.

Vanellope não se deixou abalar. Com um grupo de goblins ao seu lado, ela subiu em um pedestal improvisado e começou a discursar. “Estamos aqui para mostrar que somos mais do que estereótipos! Somos seres pensantes, com sonhos, esperanças e direitos!”, sua voz ressoou, alcançando ouvidos relutantes.

Mas a resposta que receberam foi hostil. O prefeito da cidade, um homem robusto com um sorriso falso, apareceu e começou a gritar: “Vocês são criaturas de natureza inferior! Voltem para suas cavernas!”

As palavras dele cortaram como lâminas, mas em vez de recuar, Vanellope sentiu uma chama se acender dentro dela. “Inferior? Sejamos claros: a verdadeira inferioridade é viver com medo de quem é diferente! A sociedade se acostumou a ver as coisas de maneira simplista, criando divisões que apenas alimentam o ódio e a ignorância!”

O discurso de Vanellope capturou a atenção de alguns humanos que, curiosos, começaram a se aproximar. Uma jovem, chamada Lira, se destacou na multidão. “Você tem razão! Todos merecemos respeito, independentemente de como somos! Não podemos nos deixar levar por preconceitos!”

Com o apoio de Lira e outros humanos, o clima começou a mudar. Vanellope percebeu que havia mais pessoas dispostas a ouvir do que ela imaginava. A marcha, que havia começado como um grito de protesto, transformou-se em um diálogo. Vanellope viu-se envolvida em conversas sobre inclusão, direitos e a necessidade de se derrubar os muros invisíveis que separavam as raças.

A batalha estava longe de ser vencida, mas a coragem de Vanellope e seus amigos abriu um espaço para o diálogo. Eles discutiram questões existenciais: o que significava ser parte de uma sociedade, como as diferenças podiam ser celebradas em vez de temidas, e qual era o papel da política em moldar a percepção social.

Ao final do dia, Vanellope se sentou sob uma árvore, exausta, mas satisfeita. Eldrin apareceu novamente, seus olhos brilhando com sabedoria. “Você fez bem, jovem goblin. A mudança começa com uma única voz, mas requer muitas outras para ecoar. O que você fez hoje é apenas o começo.”

Vanellope sorriu. Ela entendia que a luta por igualdade e respeito era um caminho longo e sinuoso, repleto de desafios, mas também repleto de esperanças. “Não vou desistir, Eldrin. Hoje eu encontrei não apenas minha voz, mas a voz de muitos que se sentiram invisíveis.”

Com isso, Vanellope percebeu que seu papel não era apenas lutar por si mesma, mas ser uma ponte entre mundos, um símbolo de resistência e de aceitação. A jornada da goblin estava apenas começando, mas ela tinha a certeza de que, juntos, poderiam transformar a realidade de Brolandia e além.

Assim, Vanellope seguiu seu caminho, determinada a mostrar que a verdadeira beleza da vida reside na diversidade e na capacidade de todos serem ouvidos e respeitados, independentemente de suas origens.

Criado com Toolbaz.
Arte gerada por IA.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Let the girls rock!

Por Glauber Piva.

Há doze anos, o Girls Rock Camp Brasil transforma o cotidiano de meninas e adolescentes em Sorocaba. Liderado pela incansável Flávia Biggs, em 2025, entre os dias 13 e 18 de janeiro, a iniciativa alcançou um marco extraordinário: com o apoio de quase 100 voluntárias, o projeto reuniu 96 meninas por cinco dias na escola pública Júlio Bierrenbach. Ali, entre oficinas, ensaios e trocas afetivas, elas descobriram não apenas o poder da música, mas também o de suas próprias vozes. O ponto alto da experiência foi a apresentação de 16 bandas no ginásio do SESC Sorocaba, uma celebração pública de criatividade, autonomia e transformação.

Sensibilidade e reconexão

A proposta do Girls Rock Camp vai além do aprendizado técnico de instrumentos ou da composição de músicas. O que está em jogo é a criação de um espaço de sensibilização, onde as participantes aprendem a sentir, a se conectar com suas histórias, suas emoções e seus desejos, e a se expressar de maneiras que lhes foram sistematicamente negadas. Essa formação passa pela ampliação da percepção de si mesmas e de sua relação com o outro, com o espaço público e com os desafios coletivos, reforçando a autonomia e o senso de pertencimento.

A escolha dos espaços – uma escola pública e o ginásio do SESC – é emblemática. Esses lugares, muitas vezes marcados por dinâmicas de exclusão ou passividade, tornam-se territórios de criação e poder. A apresentação das 16 bandas no SESC Sorocaba, resultado de cinco intensos dias de trabalho, é um ato político e performático que transcende a música: é a afirmação de que, mesmo em tempos de tanto obscurantismo e violência, meninas podem ocupar o palco e o mundo, sendo ouvidas e vistas em suas potências.

Voluntárias: a rede que faz diferença

O envolvimento de quase 100 voluntárias é outro aspecto essencial do projeto. Mulheres de diversas formações dedicam seu tempo e expertise para compartilhar conhecimentos, apoiar as participantes e construir um ambiente acolhedor e inspirador. Esse ato de solidariedade intergeracional é um exemplo vivo de como a educação sensível se manifesta e fortalece a noção de que a emancipação é um processo coletivo e que, juntas, as mulheres podem reescrever narrativas de exclusão.

Um ato revolucionário no cotidiano

No Girls Rock Camp Brasil, a revolução acontece no cotidiano. Mais do que um evento musical, é uma prática de formação política que atua diretamente nos sentidos, uma verdadeira experiência de educação política dos sentidos. Ao permitir que meninas ocupem espaços historicamente negados às mulheres no universo da música – especialmente no rock, gênero associado a uma masculinidade dominante – o projeto subverte normas e ressignifica territórios sociais e culturais.

O que poderia ser uma simples oficina de música transforma-se em uma experiência que amplia horizontes e reconfigura identidades. Para as 96 meninas que participaram este ano, tocar um instrumento ou subir ao palco talvez tenha sido um ato de coragem e descoberta. Mas, para além disso, foi um exercício de ocupar seu lugar no mundo com confiança e criatividade.

O impacto não se restringe às participantes. A presença de meninas tocando rock autoral em um palco como o do SESC Sorocaba inspira novas gerações e provoca reflexões profundas na sociedade sobre gênero, poder e criatividade. É uma mensagem poderosa: o futuro pode ser diferente, e ele começa a ser construído agora, por essas meninas e pelas mulheres que as acompanham.

Apoio de gestores públicos de cultura: um chamado urgente

O Girls Rock Camp Brasil é um exemplo concreto de como a música e a arte podem ser ferramentas poderosas de transformação social e política. Seu impacto ultrapassa os muros da escola e do ginásio, reverberando na comunidade, na cidade e em debates maiores sobre inclusão e equidade.

Por isso, é fundamental que gestores públicos de cultura conheçam e apoiem essa iniciativa. Projetos como este têm um enorme potencial para inspirar políticas públicas que articulem educação, arte e empoderamento. Instituições como a Funarte, secretarias estaduais e municipais de cultura e programas de fomento de empresas públicas e privadas devem olhar para o Girls Rock Camp Brasil como um modelo a ser replicado e ampliado.

Esse tipo de parceria pode garantir recursos para sua sustentabilidade e possibilitar que ainda mais meninas tenham acesso a essa vivência transformadora. O Girls Rock Camp Brasil nos mostra que a cultura pode e deve ser um pilar da formação cidadã. Apostar nessa experiência é investir em um futuro mais sensível, igualitário e criativo. Que o som dessas meninas encontre eco em políticas públicas que sustentem e ampliem essa revolução sensível.

Fonte: https://revistaforum.com.br/opiniao/2025/1/23/girls-rock-camp-brasil-educao-politica-dos-sentidos-172940.html

Reprovada


No Patheos, na coluna Catholic, Jocelyn Soriano lista “dez” passagens da Bíblia que anunciaram a vinda de Jesus Cristo.

Vamos colocar de lado que esse texto sagrado tem várias interpolações, adulterações e péssimas traduções.

Eu vou citar e refutar as passagens mais sensíveis.

Isaías 7:14

A palavra hebraica para "virgem" neste versículo é almah, que também pode significar "jovem donzela". No contexto da época, seria comum que uma mulher solteira não fosse virgem.

Miquéias 5:2

A primeira coisa a salientar é que todos os quatro Evangelhos – incluindo Mateus e Lucas – concordam que Jesus veio de Nazaré. Ou seja, Nazaré (não Belém) era sua cidade natal.

Isaías 9:6

Isaías é conhecido pelo método pelo qual ele apresenta muitas de suas mensagens através do uso de nomes proféticos. No versículo em estudo, o profeta expõe sua mensagem formulando um nome profético para Ezequias.

Jeremias 23:5

Jesus não era descendente de Davi. Afinal, ele foi concebido pelo Espírito Santo. Não era filho de José.
Notável que apologéticos não discutem o motivo pelo qual Cristo tem que vir da raiz de Davi e Jessé. Uma linhagem maldita, pelo texto sagrado. Pois tem origem de Boaz e Rute, uma moabita.

Números 24:17

Balaão fez uma profecia de um rei que apareceria para lutar e vencer o rei de Moab.
Mas Jesus não tinha linhagem real, nem era sucessor do rei Davi.

Salmo 72:10-11

O salmo fala claramente do rei Salomão.

As regras e condições para que alguém possa reinvindicar o título de Cristo são bem claras e mandatórias.

Jesus não cumpriu as profecias messiânicas.

O que o Messias deve realizar? Um dos temas centrais da profecia bíblica é a promessa de uma era futura de perfeição caracterizada pela paz universal e reconhecimento de Deus.

Jesus não personificava as qualificações pessoais do Messias.

Quando o Messias estiver reinando como Rei de Israel, os judeus serão recolhidos de seu exílio e retornarão a Israel, sua terra natal.
Isso claramente ainda não aconteceu.

O Templo em Jerusalém será reconstruído.

O Templo ainda estava de pé nos dias de Jesus. Foi destruído 38 anos após a crucificação de Jesus e ainda não foi reconstruído.

Reinado Mundial de Paz.

Haverá desarmamento universal e paz mundial com o fim completo da guerra.

As guerras aumentaram dramaticamente no mundo desde o início do cristianismo.

O Messias reinará como Rei em um tempo em que todo o povo judeu observará os mandamentos de D'us.

Jesus nunca governou como Rei, nem todos os judeus abraçaram os mandamentos da Torá de D'us.

Em muitas passagens dos Evangelhos é possível ver Jesus infringir as regras de Deus.

Conhecimento Universal de D'us.

O Messias governará em um tempo em que todas as pessoas do mundo virão a reconhecer e servir ao único e verdadeiro D'us.

Isso também ainda não aconteceu.

Nota final para a Jocelyn: zero.
Melhor sorte na próxima.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Fiscal de bronha

Deu no New York Times... Ou quase.

Page Not Found (Jornal Extra):

O senador estadual do Mississippi Bradford Blackmon, que é democrata em primeiro mandato, apresentou um projeto de lei nesta semana que proibindo os homens de se masturbarem ou se envolverem em outros atos sexuais quando não tivessem "a intenção de fertilizar um embrião".

O projeto de lei, intitulado "Contracepção Começa no Ato da Ereção", tornaria ilegal para "uma pessoa descarregar material genético sem a intenção de fertilizar um embrião". Ele inclui exceções para doação de esperma e uso de contraceptivos para evitar a fertilização.

O projeto de lei, apresentado na última segunda-feira(20/1), imporia multas de US$ 1.000 para uma primeira infração, US$ 5.000 para uma segunda infração e US$ 10.000 para quaisquer infrações subsequentes.

DCM:

Apesar do tom provocativo, Blackmon, democrata em seu primeiro mandato, explicou que o projeto tem um objetivo maior. “A vasta maioria dos projetos de lei relacionados à contracepção e/ou aborto foca o papel da mulher. Homens são cinquenta por cento da equação”, afirmou. Segundo ele, a proposta é uma forma de “trazer o papel do homem para a conversa”.

Bradford Blackmon reconheceu que a proposta tem um tom irônico. “As pessoas podem se levantar em armas e chamar isso de absurdo, mas não posso dizer que isso me incomoda”, declarou.

Fórum:

Ainda não há previsão de votação para o projeto, mas a polêmica já trouxe à tona debates sobre direitos individuais, ética legislativa e a linha tênue entre religião e Estado. A iniciativa promete dividir ainda mais as opiniões em um estado já marcado por debates acalorados sobre questões sociais e morais. Blackmon destaca a desigualdade no foco das legislações reprodutivas, provocando um debate sobre responsabilidade e igualdade de gênero em políticas públicas.

Nota: só uma página direcionada aos evanjegues identifica Blackmon como "de esquerda" e os comentários dos leitores mostra o nível dos reacionários, direitistas, conservadores, bolsonaristas e fundamentalistas cristãos.

Leia o texto aqui falando dos benefícios da punheta.

Árvore sagrada é derrubada

Por Gabriela Bento.

Uma árvore consagrada a um orixá há 26 anos foi derrubada na manhã da última quarta-feira (22) por agentes da Secretaria de Serviços Públicos e Ordem Pública de Santo Amaro, no recôncavo baiano.

A ação ocorreu durante a demolição de uma barraca de acarajé vinculada ao Terreiro Ilê Axé Omorodé Loni Omorodé Oluayé e foi denunciada à Polícia Civil como um ato de intolerância religiosa. O caso foi registrado um dia após o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

A situação gerou indignação entre membros de religiões de matriz africana, especialmente em Santo Amaro.

Mabô Kayode, Omon Orixá de Ewa, iniciada no Ilê Axe Omorode Loni Oluaye e integrante do terreiro liderada pelo babalorixá Gilson da Cruz, fez um desabafo em um vídeo divulgado nas redes sociais denunciando o caso.

“No dia 22 de janeiro de 2025, a Prefeitura Municipal de Santo Amaro mandou arrancar uma árvore sagrada que tínhamos aqui na frente do nosso terreiro, sem nenhuma justificativa, sem nenhum tipo de comunicação prévia”, relata.

Segundo Mabô, os funcionários da prefeitura chegaram para demolir uma barraca ao lado da planta. “Foi comunicado que [a barraca] seria derrubada. Até aí, tudo bem. E em seguida, eles simplesmente arrancaram a árvore. Mesmo o irmão de santo nosso tendo gritado, informado que ali havia os Exus, que havia assentamento de Exu, eles não consideraram e arrancaram a nossa árvore sagrada”, denunciou a integrante do terreiro.

Em nota, a Associação do Bembé do Mercado, representada pelo Baba Pote, José Raimundo Lima Chaves, classificou o episódio como “uma afronta social” e “mais um capítulo da persistente intolerância religiosa”. A entidade cobrou responsabilização da Prefeitura e medidas que garantam o respeito às práticas religiosas.

A Federação Nacional do Culto Afro Brasileiro também se manifestou, destacando que a árvore derrubada abrigava assentamentos sagrados e que já iniciou articulações para garantir ações reparatórias.

Nas redes sociais, a Prefeitura de Santo Amaro emitiu um comunicado pedindo desculpas à comunidade afetada e atribuiu o incidente a um erro da equipe designada. A gestão se comprometeu a apurar o caso com rigor e reforçou que está avançando na criação de uma Secretaria Municipal de Igualdade Racial e de Gênero, que terá como foco o combate à discriminação e a valorização da diversidade.

“Ressaltamos que a Prefeitura de Santo Amaro não compactua com nenhum tipo de intolerância religiosa. Reconhecemos a relevância do candomblé e das demais manifestações religiosas em nossa cidade e reafirmamos nosso compromisso com o respeito, a valorização das diversidades e a preservação do patrimônio cultural e religioso”, informou a administração municipal, em nota.

O caso é investigado pela Delegacia Territorial de Santo Amaro. Segundo a Polícia Civil, testemunhas serão ouvidas para esclarecer os fatos.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/nordeste/ba/arvore-sagrada-de-26-anos-e-derrubada-por-prefeitura-em-terreiro-na-bahia/

Nota: aposto que não vai dar em coisa alguma. Esse é apenas um de muitas notícias que mostra que estamos longe de ter tolerância religiosa.

Eu pedia deserção

Uma mãe irada retirou o seu filho de uma longa fila de homens esperando para fazer sexo com a estrela pornô Bonnie Blue, conhecida por promover sessões de sexo e postá-las em plataformas adultas.

"Vista suas roupas, senão eu vou chamar a polícia para te pegar!", gritou a mulher. "Vista suas roupas agora e saia. Saia daqui agora!", acrescentou ela em vídeo que viralizou no TikTok. O jovem obedeceu timidamente.

Bonnie, de 25 anos, tornou-se famosa por anunciar suas aventuras sexuais com vários homens, com dezenas de candidatos fazendo fila em vários locais para a oportunidade de ter intimidade com a inglesa, que foi proibida de entrar na Austrália, onde promoveria evento com fãs.

A produtora de conteúdo sexual se gaba de algumas façanhas como ter dormido com mais de 1.000 homens em menos de 24 horas. Foram exatamente 1.057 parceiros em pouco mais de 12 horas, superando a marca anterior, de Lisa Sparks, 47, que em 2003 fez sexo com 919 homens em 22 horas.

O incidente ocorreu durante um evento recente, que era registrado pelo influencer "Beavo" (apelido de Brandon Beavis), que estava no local para entrevistar alguns dos homens que esperavam na fila, de acordo com o "Sun".

Enquanto passava furiosamente entre a multidão de homens, a mulher irada perguntou onde estava o filho, ao que alguém respondeu: "Ele está vindo".

Ela então repreendeu o filho em voz alta, insistindo que seu comportamento era "inaceitável", segundo registro em vídeo viral no TikTok.

Vários homens tentaram acalmar a mulher e fazê-la baixar a voz, mas ela se recusou até que o seu filho saísse do local com ela.

"Tenho 19 anos, posso fazer o que eu quiser", o adolescente disse à sua mãe ao sair do local. "Eu assinei o termo de consentimento", completou ele.

Apesar do argumento, o jovem deixou o local sem cumprir o seu objetivo.

Fonte: https://extra.globo.com/google/amp/blogs/page-not-found/post/2025/01/mae-retira-filho-de-fila-para-fazer-sexo-com-estrela-porno-recordista.ghtml

Nota: alguma chance da Bonnie Blue vir ao Brasil?

O trono do rei

Steven Posch publicou dois textos tendo trono, rei e Alex Sanders.

Algumas explicações são necessárias. Alex Sanders foi o “rei das bruxas” por autoproclamação. O pessoal vai chiar, mas a iniciação de Alex Sanders foi, no mínimo, questionável.
Procure nos textos aqui publicados.

Mas vamos aos textos do Steven.

Citando:

Elevar alguém à realeza literalmente, não por coroação ou entronização, mas erguendo-o em um escudo, é um antigo costume germânico atestado por vários escritores clássicos.

Fale sobre simbolismo articulado. O rei é o escudo — protetor — do povo, mas é o povo — simbolizado pelo dright (= bando de guerra) que sustenta o rei. Levantar alguém em um escudo é uma imagem bem profunda de dependência mútua.

Podemos elevá-lo acima de nós, mas é uma elevação contingente.

(Alguém lembrou de Astérix?)

Minos está sentado no Trono do Grifo.

O Rei Salomão está sentado no Trono do Leão.

O Xá (que Deus o abençoe e lhe dê paz) senta-se no Trono do Pavão.

Então onde fica o Rei das Bruxas?

Em 1966, Alex Sanders foi (controversamente) coroado Rei das Bruxas.

(Bem, Rei de Algumas Bruxas, pelo menos.)

Isso levanta uma questão interessante.

Que trono o Rei — ou Rainha — das Bruxas ocupa?

Eu mesmo estava pensando que talvez o Trono do Chifre, as bruxas sendo um Povo do Veado, afinal. Aqui na América, pelo menos, o deus das bruxas tende a ostentar um tronco bem saudável.

O Trono de Chifre, talvez? Coroa de chifres; um assento coroado com chifres se torna, portanto, um assento real, não?

Retomando.

Bruxas e bruxos não tem nem precisam de reis ou rainhas. Embora existam muitos/as celebridades em nosso meio que o cargo subiu na cabeça.
Eu sempre vou sustentar que o Ofício é para servir aos Deuses. Não às agendas pessoais ou necessidade de reconhecimento/aprovação.

Mas se tiver um trono… para o Steven eu deixo o colo do nosso Doce Senhor. Sentado em cima do pênis eternamente ereto dele.

Eu… bom… eu quero estar sentado no colo da Deusa. Os seios balançando livremente, com minha cabeça bem no meio. Ou estar entre as pernas da Deusa.

Adendo. Comenta-se a posse do Fuhrer do Quarto Reich. De que tocaram uma música do Village People.
Desculpe, minas, monas e manas. Esta não é uma música gay. Foi apropriada e proclamada como uma música gay. Como “I will survive” e “Ring my bell”, “YMCA” é apenas uma música.

Operação Carnaval


Em um mundo onde a espionagem se entrelaça com a vida cotidiana, a família Forger, ou melhor, a família Silva, vive no calor tropical do Brasil. Loid Silva, o astuto espião conhecido como “Twilight”, tem uma nova missão: evitar que Javier Milei, um político radical da Argentina, permaneça como presidente. Se Milei conseguir se estabelecer no poder, o equilíbrio político da América do Sul pode ser gravemente ameaçado.

Loid se prepara para a operação com a ajuda de sua esposa, Yor, uma habilidosa assassina disfarçada de funcionária pública. Embora ela não saiba os detalhes da missão de Loid, a habilidade dela em eliminar qualquer ameaça é sempre uma vantagem. Anya, a filha adotiva do casal, possui um poder especial: a capacidade de ler mentes. Com isso, ela pode ajudar o pai a descobrir segredos que poderiam mudar o rumo da missão.

A operação começa durante o famoso Carnaval do Rio de Janeiro, um evento repleto de festividades e agitação, que serve como o cenário perfeito para a infiltração. Loid, disfarçado de um famoso sambista, usa seu charme e habilidades de dança para se aproximar de pessoas influentes que possam ter informações sobre Milei. Enquanto isso, Yor finge ser uma bailarina de escola de samba, usando seus talentos para se misturar à multidão.

Anya, vestida com um traje colorido de carnaval, vaga pelo evento com um grande sorriso, animada para ver o desfile e as fantasias. Mas sua verdadeira missão é escutar os pensamentos das pessoas ao seu redor. Durante a folia, ela ouve um grupo de argentinos conversando sobre um plano de Milei para usar o carnaval como uma plataforma para um discurso polêmico que poderia solidificar seu apoio.

"Preciso avisar o papai!", pensa Anya, correndo até Loid. Com seus olhos brilhando, ela se aproxima dele e diz: “Papai! Aquelas pessoas têm um plano ruim! Temos que fazer algo!”

Loid, percebendo a gravidade da situação, acena para Yor e as três se reúnem em um canto tranquilo. “Precisamos agir rápido. Se Milei conseguir dar esse discurso, poderá ganhar muitos seguidores. Precisamos impedir isso”, diz Loid, já pensando em um plano.

Juntos, a família Silva traça uma estratégia ousada. Yor, com sua habilidade letal, se infiltra na segurança do evento, enquanto Loid usa suas habilidades de espionagem para sabotar a transmissão do discurso de Milei. Anya, por sua vez, se concentra em ouvir os pensamentos dos seguranças e dos organizadores do evento, sempre um passo à frente.

Quando o momento crítico chega, Milei se prepara para falar. A multidão está empolgada, mas a família Silva não está disposta a deixar que isso aconteça. Yor, com movimentos ágeis e discretos, incapacita os seguranças, enquanto Loid corre para o palco, pronto para desviar a atenção do público. “Brasil acima de tudo!” ele grita, fazendo uma declaração improvisada que atrai todos os olhares.

Enquanto isso, Anya, usando sua habilidade, convence um grupo de foliões a se unirem em uma dança contagiante, desviando a atenção da multidão. O clima muda, e a festa se transforma em uma celebração de unidade e alegria, em vez de um momento para dividir.

Milei, completamente despreparado para a mudança de planos, perde o controle da situação. Sem apoio, seu discurso se transforma em um fiasco, e a multidão rapidamente se dispersa, murmurando sobre como a festa deveria ser sobre a alegria, e não sobre política.

Com a missão concluída, a família Silva se reúne em um canto do evento, exaustos, mas satisfeitos. “Nós conseguimos!” diz Anya, pulando de felicidade. Loid sorri para suas duas amadas e, por um momento, esquece a vida de espionagem. No calor do carnaval, eles celebram não apenas o sucesso da missão, mas também o laço inquebrantável que os une como uma verdadeira família.

“Vamos aproveitar o carnaval!”, sugere Yor, e juntos eles se juntam à festa, dançando e celebrando a vitória, enquanto o sol se põe sobre o Rio de Janeiro, trazendo uma nova esperança para a América do Sul.

Criado com Toolbaz.

domingo, 26 de janeiro de 2025

Testemunhas de Arádia

Paródia de um escritor brasileiro, paulistano, pagão moderno e herege entre hereges.

Do original, do Steven Posch, traduzido com Google Tradutor:

Meu amigo abre a porta.

“Oi,” eu digo, “Eu sou das Testemunhas de Aradia. Estou aqui hoje para discutir o Livro das Sombras .”

Meu amigo ri.

“Você já veio ao lugar certo”, ela diz. “Entre.”

É uma velha piada: qual é a diferença entre uma Testemunha de Jeová e um Wiccan?

Resposta: Três Torres de Vigia."

Paródia de minha própria responsabilidade.

Os geradores de textos por inteligência artificial não conseguiram escrever algo que soasse como um texto meu.

Eu tento entender o que eu, o herege entre hereges, estou fazendo neste encontro entre pagãos, bruxos e wiccanos.

Eu tento conter minha vergonha e embaraço com as adolescentes deslumbradas, achando que ser pagão, bruxo ou wiccano tem algo a ver com cosplay.

Uma garota de 17 anos, visivelmente embriagada, está inclinada em cima de mim, falando da importância do trabalho (da celebridade X, Y ou Z, do Paganismo/Bruxaria/Wicca do Brasil). Eu, um pobre diabo insignificante, sou e fui alguém que balançou e balança a autoridade (proclamada ou legítima) dessa celebridade.

Em um encontro de pagãos, bruxos e wiccanos, são servidos hidromel e ambrosia. Eu estou no meu terceiro copo de absinto e estou sóbrio.

Aqui isso não é um problema. A lei local define que uma pessoa é civilmente responsável a partir dos 15 anos. Mas eu fico incomodado com a bata, comprada na 25 de Março e com o pingente de pentagrama do tamanho de uma calota de carro.

Com meu senso apurado, eu sei quem é autêntico e quem é um farsante ou um canastrão. Eu me levanto e deixo a adolescente deslumbrada curtindo a bebida.
Eu vou na direção de uma alta sacerdotisa que eu me encantei assim que eu cheguei.

-Essa piada do Steven… Foi piada, certo?

Ela me olha e ri.

-Oh, querido, certamente foi uma piada.

-Mesmo assim… soa tão… errado!

-Acha? Qual parte?

-Primeiro ponto. Discutir o Livro das Sombras. Isso é feito apenas entre iniciados. Essa pessoa com quem Steven está conversando… é iniciado?

-Oh, sim, querido. Ele é. Se bem que hoje em dia é difícil dizer…

Eu a envolvo em meus braços e a olho com um olhar que derreteria um iceberg.

-Eu sei que você é autêntica…

Ela me olha de alto a baixo. Insiste em olhar minhas partes privadas.

-Segundo ponto?

-As Torres de Vigia. A última vez que eu vi um Livro das Sombras eram quatro Torres de Vigia.

Ela sorriu. Eu, herege entre hereges, sei mais do que muitas das celebridades presentes.

-Sabe? Eu fico impressionada e surpresa com você. Você mantém os princípios e valores.

-E eu vivo como um “outcast” entre os excluídos.

Ela volta a ficar com os olhos fixos nas minhas partes privadas.

-Então… defende a manutenção dos rituais, a tradição… inclusive o Hiero Gamos?

Geralmente eu sou discreto. Apesar dos textos em que eu defendo apaixonadamente a tradição. Não é algo fácil de sustentar ou defender. Principalmente com as celebridades querendo disseminar uma imagem mais “comercial” da Wicca.

-E fui banido do meio pagão moderno por duas das celebridades aqui presentes…

Ela sorriu.

-Sabe? Servir aos Deuses não se trata de buscar aplauso ou reconhecimento. Você é exatamente o que eu queria, procurava e precisava.

Eu fui arrastado a algum lugar mais reservado.
A última coisa que eu lembro é do sorriso de satisfação dela. E de ver o rosto da Deusa. Eu, o herege entre hereges, estive no Paraíso Pagão.

Adendo. Eu preferia receber visita das Testemunhas de Arádia do que das Testemunhas de Jeová.

Religião = rem legere

O Dia Mundial da Religião celebra-se este ano a 19 de Janeiro (terceiro domingo ou Soles de Janeiro).
Religião é culto prestado a Divindade(s). Proveniente do Latim, a etimologia da palavra tem sido discutida ao longo dos tempos. Autores cristãos apropriaram-se dela, usurpando-a e dando-lhe o sentido de «re-ligação» ao Divino; bem antes deles, já Cícero explicava - na sua obra «De Natura Deorum» ou «Sobre a Natureza dos Deuses», de 45 a.c. - o termo «religio» como derivação de «relegere» ou «reler», porque a religião seria uma atenção rigorosa e repetitiva relativamente a tudo o que se relacionasse com os Deuses. Para Cícero, a definição correcta de «religio» era a Cultus Deorum ou «prática correcta dos ritos em veneração das Divindades.»
Para o também pagão Macróbio, do século V d.c., «religião» viria de «relinquere» ou «deixar para trás», no sentido de pôr à parte algo que é sagrado. 

«(...) Como existe uma variedade considerável de religiões, o Dia Mundial da Religião surgiu em 1949 com o intuito de promover a união das religiões existentes no mundo, tentando levar ainda mais fé e esperança aos povos tão diferentes entre si mas na verdade tão semelhantes no sentimento religioso.
Neste Dia Mundial da Religião os líderes religiosos apelam ao diálogo inter-religioso e por todo o mundo se incentiva ao respeito pela religião alheia e ao objectivo final da paz entre os povos.

Fonte, citado parcialmente: https://gladio.blogspot.com/2025/01/dia-mundial-da-religiao.html

Nota: Robert Graves dá para "religião" a mescla de "rem" e "legere". Ou seja, escolha. Privada, particular e voluntária. Não algo imposto. Algo que se experimenta e se pratica todo dia.

Em queda livre

Por Tatiane Correia.

Embora os cristãos respondam por boa parte dos senadores e deputados eleitos nos Estados Unidos para o próximo mandato de Donald Trump na presidência, o cristianismo tem perdido devotos na sociedade ao longo dos últimos anos.

Pesquisa realizada pela Pew Research Center entre 2018 e 2019 exemplifica a queda da presença do cristianismo na sociedade norte-americana: na ocasião, 65% dos adultos americanos se descrevem como cristãos quando questionados sobre sua religião, uma queda de 12 pontos percentuais na última década.

O protestantismo e o catolicismo veem perdas de participação na população: 43% dos adultos dos EUA se identificam com o protestantismo, ante 51% em 2009. E um em cada cinco adultos (20%) é católico, ante 23% em 2009.

Enquanto isso, a parcela da população não afiliada religiosamente, composta por pessoas que descrevem sua identidade religiosa como ateísta, agnóstica ou “nada em particular”, chegou a 26%, ante 17% em 2009.

Por outro lado, os autodescritos ateus agora representam 4% dos adultos dos EUA, um aumento significativo, em relação aos 2% em 2009; os agnósticos representam 5% dos adultos dos EUA, um aumento de 3% em relação a uma década atrás; e 17% dos americanos agora descrevem sua religião como “nada em particular”, um aumento de 12% em 2009.

Da mesma forma, a parcela de americanos que dizem frequentar serviços religiosos pelo menos uma ou duas vezes por mês caiu 7 pontos percentuais na última década, enquanto a parcela que diz frequentar serviços religiosos com menos frequência (se é que frequenta) aumentou no mesmo grau.

Em 2009, frequentadores regulares de cultos (aqueles que frequentam serviços religiosos pelo menos uma ou duas vezes por mês) superaram aqueles que frequentam serviços apenas ocasionalmente ou nunca por uma margem de 52% a 47%.

Os últimos dados mostram que os dados apresentaram inversão: mais americanos agora dizem que frequentam serviços religiosos algumas vezes por ano ou menos (54%) do que dizem que frequentam pelo menos mensalmente (45%).

Fonte: https://jornalggn.com.br/internacional/cristianismo-queda-livre-estados-unidos/

A mensagem de Prince


[Cena 1: Abertura]

Um palco iluminado com luzes vibrantes, uma guitarra elétrica em um suporte e uma atmosfera que remete aos anos 80. Prince, vestido com um traje roxo deslumbrante, aparece no centro do palco. A música "Purple Rain" toca suavemente ao fundo, enquanto ele faz um sinal para parar a música.

Prince: (com um sorriso enigmático) "Olá, meus amigos! Hoje, quero compartilhar com vocês algo que me tocou profundamente. Um caminho que, assim como a música, traz luz e esperança."

[Cena 2: A Mensagem]

As luzes diminuem e uma suave iluminação roxa se espalha pelo palco. Prince começa a caminhar, sua voz suave ecoando pela sala.

Prince: "Em um mundo repleto de desafios e incertezas, todos buscamos respostas. As Testemunhas de Jeová me mostraram que a verdadeira paz e felicidade vêm de um relacionamento próximo com Deus. A mensagem que eles compartilham é uma mensagem de amor, esperança e unidade."

Imagens de pessoas reunidas em um salão do reino, compartilhando risadas e abraços, aparecem na tela ao fundo.

[Cena 3: A Comunidade]

Prince para e observa a tela, sorrindo com carinho.

Prince: "Esta comunidade é mais do que um grupo. É uma família. Quando as pessoas se reúnem para adorar, elas se fortalecem mutuamente. Não importa de onde você vem ou o que você passou, aqui todos são bem-vindos."

Imagens de voluntariado e apoio comunitário aparecem, mostrando Testemunhas de Jeová ajudando em desastres naturais e servindo a sua comunidade.

[Cena 4: A Esperança]

Prince retorna ao centro do palco, agora com uma guitarra nas mãos. Ele toca algumas notas suaves, criando uma atmosfera contemplativa.

Prince: "Em tempos de dificuldade, a esperança é uma canção que nunca deve ser esquecida. Através das Escrituras, aprendemos sobre um futuro melhor. Um futuro onde a dor e o sofrimento não existem mais. Essa é a promessa que nos inspira."

As imagens mudam para cenas de natureza exuberante, representando a beleza e a paz prometidas.

[Cena 5: O Convite]

Ele para de tocar e se dirige diretamente à câmera, seu olhar intenso e convidativo.

Prince: "Se você está buscando respostas, um propósito, venha conhecer mais sobre as Testemunhas de Jeová. Juntos, podemos descobrir o amor de Deus e encontrar a verdadeira alegria que ele oferece."

O palco se ilumina novamente com cores vibrantes, enquanto Prince ergue a mão, fazendo um gesto de convite.

[Cena 6: Encerramento Musical]

Ele começa a tocar uma versão inspirada de "Let’s Go Crazy", adaptando a letra para falar sobre a celebração da vida e da fé. A multidão vibra, cantando junto, enquanto a energia do amor e da esperança preenche o espaço.

Prince: (cantando) "Vamos nos unir, buscar a luz, juntos na fé, não há nada a temer!"

O vídeo termina com o logotipo das Testemunhas de Jeová e a frase: "Descubra a verdade. Encontre a paz."

[Fim]

O vídeo deixa uma mensagem clara e vibrante, mostrando que, independentemente da sua jornada, sempre há um caminho para a esperança e a união.

Criado com Toolbaz.
Arte gerada por IA.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Nos passos do mestre

O governo do presidente argentino, Javier Milei, anunciou nesta sexta-feira (24) que defenderá a eliminação do conceito de "feminicídio" do direito penal. No entanto, de acordo com a mídia argentina, a própria administração federal não tem muitas expectativas quanto ao andamento do projeto, informou a agência AFP.

O ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, divulgou a proposta. “Vamos eliminar a figura do feminicídio do Código Penal Argentino, porque esta administração defende a igualdade perante a lei consagrada na nossa Constituição Nacional. Nenhuma vida vale mais que outra. Como disse o presidente Javier Milei em Davos, o feminismo é uma distorção do conceito de igualdade que apenas busca privilégios, colocando uma metade da população contra a outra”, escreveu na rede social X.

“Durante anos, usaram as mulheres para encher os bolsos e minar os homens. Independentemente do nosso sexo, somos todos iguais perante a lei e merecemos a mesma proteção e respeito.”

Para mudar o Código Penal argentino, é necessário aprovar uma lei no Congresso, onde o partido no poder é minoria diante de uma forte oposição de centro-esquerda.

Fonte: https://www.brasil247.com/americalatina/governo-milei-propoe-retirada-do-crime-de-feminicidio-do-codigo-penal-argentino

O presidente da Argentina, Javier Milei, planeja retirar o país do Acordo de Paris e da OMS (Organização Mundial da Saúde), além de excluir o feminicídio do Código Penal. Os projetos tem sido discutidos por sua equipe nos corredores da Casa Rosada, segundo a Folha de S.Paulo.

As medidas são estudadas pelo chamado “triângulo de ferro” do governo, formado por Milei, sua irmã Karina (secretária-geral da Presidência) e Santiago Caputo (assessor e ex-consultor político), que estaria liderando essa agenda.

À imprensa local, membros do governo Milei dizem que terão ampla resistência no Congresso, mas que ainda querem pautar os projetos. A estratégia é usar o discurso de Milei no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para criticar agendas sobre meio ambiente, igualdade de gênero e organismos internacionais.

O crime de feminicídio foi incorporado ao Código Penal argentino em 2012. O delito é considerado somente um agravante do homicídio quando existe uma motivação por violência de gênero e pode resultar em pena de prisão perpétua.

O governo argentino também avalia acabar com cotas para pessoas trans no serviço público e com a obrigatoriedade de uma formação sobre igualdade de gênero a servidores. O fim do casamento afetivo e do direito ao aborto legal também são estudados, mas devem ficar fora do pacote no momento.

Milei está seguindo os passos de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em sua decisão sobre a OMS e o Acordo de Paris. O argentino diz não acreditar que o aquecimento global é acelerado pelas ações do homem e já criticou o que chama de “sinistro ecologismo radical”.

O mandatário americano também tem assinado medidas de restrição de gênero e contra a diversidade no país. Trump removeu, por exemplo, palavras e expressões como “gay”, “lésbica”, “bissexual”, “LGBT”, “HIV”, “orientação sexual” e “transgênero” de sites do governo federal.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/inspirado-em-trump-milei-quer-revogar-feminicidio-e-sair-da-oms-e-do-acordo-de-paris/

Destino manifesto


Por Zé Barbosa Junior.

Desde os primeiros dias de colonização, a crença religiosa desempenhou um papel central na visão de mundo dos puritanos que desembarcaram na América a bordo do Mayflower. Para esses colonos, o assentamento em terras desconhecidas era mais do que uma simples expansão territorial: era um projeto sagrado, guiado pela providência divina. Inspirados pela ideia de que estavam construindo uma "nova Israel", eles viam a colonização como uma oportunidade de purificar a Igreja, longe da corrupção e do caos do Velho Mundo.

Essa perspectiva moldou a identidade religiosa e cultural das treze colônias, onde o sentimento de missão divina era um componente importante, embora não exclusivo, das motivações coloniais. Conforme destacou Conrad Cherry em seu livro God’s New Israel, os Estados Unidos nasceram sob a crença de que a providência divina guiava seu destino. Para muitos, essa missão sagrada não apenas impulsionou a busca pela liberdade, mas também transformou o país em um exemplo a ser seguido pelo mundo.

No contexto da independência americana, líderes políticos e religiosos fundiram conceitos religiosos e republicanos para dar sentido à nova nação. George Washington, por exemplo, foi comparado tanto a Cincinato, o general romano que representava o dever cívico, quanto a Moisés, o líder bíblico que guiou o povo hebreu à Terra Prometida. Assim, a narrativa da fundação dos Estados Unidos foi elevada a um evento especial na história moderna, conectado aos mitos religiosos que haviam sustentado a colonização.

Dessa síntese surgiu o mito do Destino Manifesto – a ideia de que os norte-americanos têm uma missão divina de expandir a democracia e a liberdade. Embora suas raízes estejam na colonização britânica, o conceito ganhou força com a independência e se consolidou como um mito nacional. Durante a Guerra Fria, essa crença foi reinterpretada para justificar a luta contra a União Soviética, vista como uma batalha global entre liberdade e tirania. A defesa do capitalismo, então, foi revestida de um propósito maior, transformando problemas geopolíticos em responsabilidades nacionais.

Esse processo de globalização do Destino Manifesto consolidou a visão dos Estados Unidos como guardiões da liberdade no cenário internacional. A política externa tornou-se um elemento fundamental da identidade nacional, reforçando a ideia de que o papel do país no mundo não era apenas estratégico, mas também moral. Essa concepção, formada durante os conflitos ideológicos do século XX, continua a influenciar a política e a cultura americanas até os dias atuais.

Pois Donald Trump, tanto em sua campanha quanto em seus discursos trouxe de volta uma ideia que remonta a mais de um século na história dos Estados Unidos. Ele resgatou a ideia do "destino manifesto", que apresenta a expansão territorial como uma missão divina destinada aos americanos brancos para assegurar os recursos necessários ao país. E isso vai além da retórica.

Quando Trump, sentindo-se então o dono do mundo, expressa sua intenção de adquirir a Groenlândia (território sob administração da Dinamarca), recuperar o controle do Canal do Panamá e fala em renomear o Golfo do México para Golfo da América, ele simplesmente retoma ideias que já faziam parte do pensamento dos pioneiros. Esses, por sua vez, acreditavam ter recebido de Deus a missão de expandir o território americano em defesa dos direitos do cidadão branco norte-americano. O Destino Manifesto, é em suma, o elemento religioso/social que determina, na política estadunidense, o que hoje chamamos de imperialismo.

Fonte: https://revistaforum.com.br/global/2025/1/21/destino-manifesto-mito-que-faz-trump-e-os-eua-se-achar-dono-do-mundo-172800.html

A nação que mais mata trans

A Rede Trans Brasil informou que 105 pessoas transexuais foram mortas no país em 2024. O número de homicídios representou uma queda de 12% em comparação com 2023, quando foram registrados 119 casos. Mas o Brasil continua sendo a nação que mais mata pessoas trans desde 2008. Dos 350 casos reportados mundialmente, 30% ocorreram em território brasileiro, de acordo com o Trans Murder Monitoring, uma parceria global de monitoramento de assassinatos de membros da comunidade.

As estatísticas mostram que a região Nordeste lidera no total de vítimas, com 40 casos. Em seguida vêm o Sudeste (35), o Centro-Oeste (14), o Norte (10), o Sul (5) e o Distrito Federal (1).

Desde o início do monitoramento, em 2016, foram identificados 1.181 assassinatos de pessoas trans. Segundo o último levantamento do Observatório de Mortes e Violência LGBTI+, realizado em 2023, uma pessoa da comunidade morria violentamente no país a cada 38 horas.

Conceito

As palavras "transgênero" e "transexual" podem ser usadas para designar identidades masculinas e femininas. São pessoas que nasceram com um sexo, mas se identificam com o sexo oposto.

A palavra "transexual" é utilizada para se referir a alterações genitais ou à transição de gênero. Com o tempo, esse termo tem sido substituído por "transgênero".

O vocábulo "travesti" é usada em referência a pessoas trans com identidades femininas (nascidas com sexo masculino, mas que se identificam como mulheres). Nesse caso, não há mudança de órgãos genitais.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/triste-recorde-brasil-e-o-pais-com-o-maior-numero-de-mortes-de-pessoas-trans-pelo-16-ano-seguido

Nota: eu aponto uma das causas dessa violência. O discurso de ódio disfarçado de pregação. A justiça deve agir e prender todo padre/pastor que cometer o crime de homofobia/transfobia.

Deliciosa ironia


Por Moisés Mendes.

São 11 milhões de pessoas, que Trump define como imigrantes ilegais, as ameaçadas de deportação dos Estados Unidos a partir de hoje. Os brasileiros nessa situação são em torno de 250 mil.

Sabe-se que entre esses 250 mil há apoiadores de Trump e do fascismo. Mas pode? Pode, porque na cabeça de quem entrou como clandestino nos Estados Unidos o problema é sempre o outro, o vizinho, um conhecido ou até um parente.

O sujeito clandestino, nos Estados Unidos e em qualquer lugar, é muitas vezes o primeiro a apontar o dedo na direção de outros clandestinos. É contraditório, é irracional, mas é assim mesmo.

O imigrante ilegal, que torceu por Trump, estava certo de que ele, a mulher e os filhos seriam contemplados por algum benefício especial. Ele achava que iria escapar. E que os outros, sempre os outros, teriam de enfrentar a realidade.

O brasileiro em situação ilegal nos Estados Unidos, em Portugal, na França, em qualquer parte é um sujeito que se acha diferente do resto, que ele não tem o perfil do imigrante que Trump irá perseguir. Mas sabe que tem. É sua forma de negação.

Mas muitos poderão escapar. Trump vai conseguir bater na casa de 11 milhões de imigrantes e empurrá-los para o camburão, para que dali entrem num avião e sejam descarregados em seus países?

Vai ser difícil, mesmo que o terror esteja disseminado para mexicanos, brasileiros e venezuelanos e também para gays, negros e todos os que chamam de diferentes.

Fonte, citado parcialmente: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-brasileiro-reaca-achou-que-escaparia-do-fascista-por-moises-mendes/

Nota: eu lembro da notícia de uma brasileira que ficou puxando o saco do Trump quando foi comprar um Big Mac. Vai ser lindo ver a expressão dela quando ela for convidada a se retirar dos EUA.

A Lenda da Morena de Ouro


Nas favelas do Rio de Janeiro, onde as cores vibrantes das casas se misturavam com o som da vida pulsante, havia uma jovem conhecida como Morena de Ouro (minha sugestão: Brown Sugar Babe). Seu nome verdadeiro era Ana Clara, mas todos a chamavam de Morena, não apenas pela cor de sua pele bronzeada, mas pela luz que emanava de seu sorriso e da sua bondade. Ela era uma garota que irradiava esperança em um mundo cheio de sombras.

Ana Clara cresceu em meio às vielas da comunidade, cercada por amigos e família, mas também por desafios. A favela, que deveria ser um lugar de união e alegria, estava mergulhada em problemas sérios, como a violência das milícias que extorquiam os moradores, cobrando taxas de proteção que poucos podiam pagar. Aqueles que se opunham eram tratados com crueldade, e a vida era um jogo perigoso.

Certa vez, a Morena de Ouro descobriu que a milícia tinha planos de tomar a escola onde estudavam as crianças da comunidade. Essa escola, um sonho que muitos tinham construído, representava esperança para o futuro, uma chance de romper o ciclo de violência e desigualdade. Com coragem, Ana Clara decidiu se opor àqueles que ameaçavam o futuro das crianças. Ela começou a organizar uma resistência, envolvendo jovens e adultos na luta pela liberdade e pelos direitos de sua comunidade.

As coisas não eram fáceis. Os milicianos, liderados por um homem temido chamado Senhor de Ferro, eram implacáveis e determinados a manter seu controle. Eles usavam o medo como arma, mas Ana Clara era diferente. Com sua beleza e carisma, ela se tornou um símbolo de resistência. A cada dia, mais e mais moradores se uniam a ela, inspirados por sua determinação e fé na mudança.

Um dia, enquanto se preparava para uma reunião clandestina, Ana Clara recebeu um aviso anônimo de que o Senhor de Ferro planejava um ataque para silenciá-la de uma vez por todas. Em vez de se esconder, ela decidiu confrontá-lo. Em uma noite iluminada pela lua, ela se apresentou diante do Senhor de Ferro e sua gangue, não com armas, mas com palavras. Ela falou sobre amor, comunidade e a força que nasce da união.

“Vocês podem ter armas e poder, mas nós temos algo que vocês nunca terão: a força de um povo que se levanta!”, proclamou Ana Clara, sua voz ecoando nas paredes da favela. Para surpresa de todos, muitos milicianos começaram a hesitar, questionando suas próprias escolhas e lealdades.

A batalha que se seguiu não foi de sangue, mas de convicção. O povo se levantou em massa, desafiando o medo que os mantinha aprisionados. Com a força da comunidade, a milícia foi forçada a recuar, e Ana Clara tornou-se a heroína da favela.

A história da Morena de Ouro espalhou-se por todo o Brasil, inspirando outras comunidades a lutar contra a opressão e a injustiça. Ela se tornou um símbolo não só de resistência, mas de esperança e transformação social. O legado da Morena de Ouro perdurou, mostrando que, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, a coragem e a união podem triunfar sobre a tirania.

E assim, em cada coração da favela, a lenda da Morena de Ouro continuou a brilhar, iluminando o caminho para um futuro mais justo e igualitário, onde todos teriam voz e vez.

Criado com Toolbaz.
Arte gerada por IA.