domingo, 6 de novembro de 2022

Ressaca eleitoral

Pela regra, um jogo de futebol tem dois tempos de quarenta e cinco minutos. A partida pode ter acréscimos conforme a deliberação do árbitro, por conta de substituições, faltas ou paralisações durante a disputa. Se ali está sendo decidido um campeonato, acrescenta-se mais dois tempos de quinze minutos e, se mesmo assim, persistir o empate, segue para a prorrogação da disputa por pênaltis.

O processo eleitoral é bem parecido com uma partida de futebol, nós acompanhamos desde o início de 2022 diversos eventos que confirmaram meu vaticínio de que teríamos conturbações.
Até o fim das eleições, houve um assassinato, empresários defendendo o golpe de Estado em grupo de WhatsApp, denúncia falsa de inserções não feitas e obstrução dos eleitores por parte da PRF.

Deputados, empresários, professores, alunos e cidadãos, estimulados e cultivados pelas fake news (ainda em atividade), pedem intervenção militar, quando não elogiam os regimes de extrema direita (Fascismo e Nazismo).

Tal como em 1964, o brasileiro sai nas ruas pedindo por uma Ditadura Militar. Tal como em 1930, os europeus reencenam a loucura que vitimou seis milhões de inocentes.
Até quando a humanidade vai permitir ser conduzida, direcionada, pelo discurso de ódio? Essa retórica é apresentada e oferecida ao público como "solução" a um problema criado pelas mesmas pessoas que nos exploram e nos expropriam. Todo o discurso em torno da pauta de costumes visa apenas garantir e aumentar o lucro dessa elite, ainda que custe vidas.
Recuse. Resista. Lute por um mundo mais justo, inclusivo e solidário.

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