sexta-feira, 3 de julho de 2020

Ah, se falsidade matasse

A actualidade da mensagem cristã foi, esta tarde, sublinhada pelo Cardeal Patriarca de Lisboa. Na sua segunda Catequese Quaresmal, dedicada à escuta da palavra de Deus, D. José Policarpo disse que a Bíblia não é uma palavra do passado.

“Se o cristianismo fosse só “uma religião do Livro”, o esforço da Igreja limitar-se-ia a analisar o texto para ver o que Deus disse ao seu Povo, nas diversas etapas da sua história. Mas nós acreditamos que a Palavra de Deus é actual, Ele continua a ser um Deus em diálogo com o seu Povo, a conduzi-lo pela sua Palavra em cada momento e circunstância da história. Se acreditamos que Deus continua a falar-nos, a atitude da Igreja tem de ser outra: a da escuta, coração aberto para escutar agora o que Deus diz à Igreja, que é o seu Povo”, disse.

Há o risco dos cristãos entenderem de forma errada a palavra de Deus se esse esforço for feito fora da igreja. O alerta foi lançado pelo Cardeal Patriarca.
Fonte: Rádio Renascença (original perdido).

Comentário da casa: Se o Cristianismo é mais do que uma "religião de livro", a Igreja não deveria recorrer à leitura da bíblia para embasar suas posições doutrinárias e dogmáticas a respeito da homossexualidade, do aborto, do sacerdócio das mulheres, do uso de métodos anticoncepcionais, da endemia do HIV ou da suposta autoridade da Igreja.
PS: Mude a Igreja ou mude-se dela.
Texto resgatado com Wayback Machine.

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