O ritual ocorre todos os anos sempre na primeira quinta-feira de maio. Ano passado, o dito ritual foi noticiado pelo G1; neste ano a BBC Brasil veiculou um vídeo com a notícia. Os fiéis acreditam que santo Domênico salvou a vida de muitos homens picados por cobras.
Fato é que a origem desse festival são ritos antigos (pagãos) de um povo da Itália conhecido como os Marsi, habitantes da antiga cidade de Anxa (italiano: Angizia) que hoje em dia seria uma zona da região de Abruzzo, podemos encontrar testemunhos desde a Idade do Bronze, honravam uma deusa pré-romana chamada Angizia - que deu nome à cidade – a qual acreditava viver numa gruta às margens da lagoa Fucino; hoje em dia seu templo encontra-se em Luco dei Marsi.
Essas pessoas, que hoje em dia são chamadas de “serpari”, antes da época cristã cultuavam os répteis, pois honravam essa poderosa deusa das serpentes que foi dedicado um Bosque Sagrado, o Lucus Angitiae.
Referida deusa, então considerada uma espécie de ‘maga’, teria ensinado à dito povo o uso de ervas, o adestramento de serpentes, bem como o uso dos venenos e antíodotos, conhecendo o segredo de tornar inócuas as serpentes por meio do uso do som do chifre (o Kerallos), possuiria ela também o poder em matar as serpentes com um só toque de dedo.
Em Roma, lendas surgiram associando Angizia à Circe, uma antiga feiticeira grega; hoje Angizia foi substituída por Santo Domênico, protetor de pessoas picadas por cobras.
Referido ‘Santo’ foi primeiramente associado com um milagre ligado ao crescimento de feijões. Ambos, as favas de feijão e as cobras são intimamente ligadas no paganismo italiano com temas de aparecimento do mundo inferior.
Referido ‘Santo’ foi primeiramente associado com um milagre ligado ao crescimento de feijões. Ambos, as favas de feijão e as cobras são intimamente ligadas no paganismo italiano com temas de aparecimento do mundo inferior.
Fonte: Ceticismo.net [link morto]
Nenhum comentário:
Postar um comentário