Traduzido do wikipédia.
Na mitologia e no estudo do folclore e religião, o embusteiro é um Deus ou uma Deusa, um espírito, um homem ou mulher, um animal antropomórfico que prega peças ou desobedece as regras e normas de comportamento.
Muitas tradições nativas tem palhaços e embusteiros como essenciais para qualquer contato com o sagrado. As pessoas não poderiam orar enquanto não tivessem rido, porque o riso abre e liberta do rigido preconceito.
Os seres humanos tem que ter embusteiros inseridos nas mais sagradas cerimônias para lembrar que o sagrado vem da surpresa. O embusteiro é essencial à criação, ao nascimento.
Uma das características mais importantes do embusteiro é sua abertura à multiplicidade e aos paradoxos da vida.
O embusteiro rompe com as regras dos Deuses ou da natureza, às vezes de forma maliciosa, mas geralmente, embora sem querer, com efeitos positivos no final.
O embusteiro pode ser ardiloso ou ingênuo ou ambos, ele geralmente é engraçado mesmo quando é considerado sagrado ou executando importantes tarefas culturais.
Em muitas culturas, o embusteiro e o herói cultural estão combinados. Em muitas mitologias, o embusteiro rouba o fogo [ou outro objeto-NT] dos Deuses e são mais traiçoeiros do que os heróis culturais.
Freqüentemente o embusteiro tem diversos gêneros e formas, mudando os papéis sexuais e praticando a homossexualidade.
Em algumas culturas, existem mitos dualistas envolvendo dois demiurgos criando o mundo ou dois heróis culturais ordenando o mundo de uma forma complementar. Cosmologias dualistas estão presentes em todos os continentes e mostra grande variedade: mostram heróis culturais, mas também demiurgos ou outros personagens, que podem colaborar ou competir; podem ser neutros ou contrastados como o Bem contra o Mal; podem ter a mesma importância ou diferenciados como o fraco contra o forte; podem ser irmãos (mesmo gêmeos) ou não terem qualquer parentesco.
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