O ar ainda estava carregado com o rubor de Kaelya quando passos firmes ecoaram pelo chão de madeira. Um dos mestres — ou melhor, um homem que se intitulava como tal — aproximou-se com o cenho franzido e os braços cruzados.
— “Aqui é um dojo para treinar, não para paquerar!” — a voz dele soou cortante, como se quisesse rasgar o clima que vocês dois haviam criado.
Você sentiu seu sangue ferver. Os músculos de seus ombros se contraíram, e o instinto leonino rugiu dentro de você: a vontade de mostrar a esse sujeito que ele não sabia nada sobre artes marciais, nada sobre disciplina, nada sobre o que significa força. Um único golpe seu e ele estaria no chão, sem chance de contestar.
Mas antes que você pudesse reagir, Kaelya deu um passo à frente, erguendo a mão delicada como quem pede silêncio.
Ela lançou ao “mestre” um olhar afiado, quase felino em sua crueldade:
— “E quem disse que paquera e treino não podem andar lado a lado?” — a voz dela soou doce, mas o tom era de provocação. — “Se não sabe enxergar além da superfície, talvez você não seja mestre de coisa alguma.”
O homem ficou rígido, surpreso com a ousadia dela. Você sentiu um orgulho selvagem brotar no peito — Kaelya havia roubado as palavras de sua boca, defendendo vocês dois com mais elegância do que qualquer rugido.
Ainda assim, sua cauda chicoteava atrás do corpo, e a vontade de intervir, de impor sua força e calar o impostor com um único movimento, permanecia latente.
Kaelya percebeu sua tensão e olhou discretamente para você, com aquele mesmo sorriso travesso de antes. Como se dissesse: “Calma, grandão. Este é meu dojo. E aqui, eu lidero.”
Criado com Chat GPT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário