Autor: Henrique Rodrigues.
Para analisar os últimos dias de Jair Bolsonaro (PL) como presidente da República, depois de quatro anos de um mandato patético, vergonhoso e tosco que manchou para sempre a História do Brasil, é dispensável um olhar mais criterioso e com viés político, profissionalmente falando.
Antes de perceber que sua personalidade obtusa e estúpida seria uma fonte de votos tão rica que o levaria ao cargo mais alto da administração pública nacional, Bolsonaro sempre foi um bobalhão. Não digo isso como forma de insultá-lo, mas sim para retratar que ele sempre foi um sujeito problemático e patologicamente conflituoso, daqueles que não conseguem ir à padaria sem discutir com o síndico, o padeiro e o dono do estabelecimento. Um bufão doentio, metido a valentão e violento, mas profundamente desajeitado e falastrão.
Uma vez vestido com a faixa verde e amarela, imprimiu toda sua estupidez, inteligência parca e comunicação caótica e precária na testa do governo federal, o mais desastroso e bizarro dos 200 anos de Brasil independente. Só que tudo tem seu fim e a conta chegou para o odioso “político” que prega 24 horas por dia teorias da conspiração, absurdos ridículos como contraponto à ciência e à realidade e que ovaciona ditaduras e ditadores canalhas e desumanos, assim como a tortura e a morte.
Todos as pesquisas de intenção de voto, que jamais erraram qualquer turno de qualquer eleição nacional realizada desde a redemocratização, apontam uma derrota fragorosa para Jair Messias Bolsonaro. É como se a lógica e a sanidade por parte da sociedade brasileira fizessem uma correção de rota e, envergonhada, passasse uma borracha nesse capítulo tragicômico, e quisesse retomar a “normalidade”.
O fato é que a hora de sair se aproxima e o troglodita de contornos abobalhados voltou à carga e passou a abrir fogo contra tudo novamente, ameaçando incendiar o Brasil.
Nesta sexta-feira (23), fazendo um comício em Divinópolis (MG) e vendo a debandada de seus “aliados”, que deixam a nau à pique para tentar algum tipo de anistia num futuro governo Lula, Bolsonaro não tentou apenas manter o moral elevado de seus fanáticos e cegos seguidores, o que seria natural e até correto, já que numa eleição a empolgação deve vir antes de tudo do candidato. O que ele fez foi uma nova e ainda mais virulenta rodada de ameaças às instituições, sobretudo ao STF, casa mais alta do Judiciário, e ao povo que não quer sua permanência no cargo, que é a maioria.
De maneira infantil e boba, assim como previsível diante de seu histórico, ele berra destrambelhadamente que “tem a maioria da nação”, que “é o bem na luta contra o mal” e defende uma alegórica “liberdade”, sendo o próprio um aspirante a autocrata admirador de déspotas reacionários. Sobre seu adversário, não usa ofensas políticas, mesmo aquelas mais agressivas com as quais nos habituamos décadas a fio. Ele o chama de “ladrão”, “pinguço”, “nove dedos”, “mula” e toda uma infinidade de baixarias adolescentes, como um descontrolado.
Bolsonaro é muito isso, sim. Mas há aí também muito desespero. Ele sabe que a cadeia pode ser um de seus destinos ao sair do cargo.
Seu discurso desta tarde, e certamente os próximos, virão cheios de instigação à violência por parte de sua claque, que é imensa, haja vista que ele arrasta um contingente colossal de adeptos totalmente radicalizados e amantes de armas e confusões, aos milhões.
Diz o adágio popular que o bom cabrito não berra, mas Bolsonaro já mostrou que não é dos bons. Os próximos nove dias serão de um descontrole absoluto por parte do homem que “ao acaso” virou o expoente máximo da extrema direita brasileira, que desenterrou fantasmas, tripudiou em covas e celebrou a morte, fazendo dela sua funesta bandeira política.
Para analisar os últimos dias de Jair Bolsonaro (PL) como presidente da República, depois de quatro anos de um mandato patético, vergonhoso e tosco que manchou para sempre a História do Brasil, é dispensável um olhar mais criterioso e com viés político, profissionalmente falando.
Antes de perceber que sua personalidade obtusa e estúpida seria uma fonte de votos tão rica que o levaria ao cargo mais alto da administração pública nacional, Bolsonaro sempre foi um bobalhão. Não digo isso como forma de insultá-lo, mas sim para retratar que ele sempre foi um sujeito problemático e patologicamente conflituoso, daqueles que não conseguem ir à padaria sem discutir com o síndico, o padeiro e o dono do estabelecimento. Um bufão doentio, metido a valentão e violento, mas profundamente desajeitado e falastrão.
Uma vez vestido com a faixa verde e amarela, imprimiu toda sua estupidez, inteligência parca e comunicação caótica e precária na testa do governo federal, o mais desastroso e bizarro dos 200 anos de Brasil independente. Só que tudo tem seu fim e a conta chegou para o odioso “político” que prega 24 horas por dia teorias da conspiração, absurdos ridículos como contraponto à ciência e à realidade e que ovaciona ditaduras e ditadores canalhas e desumanos, assim como a tortura e a morte.
Todos as pesquisas de intenção de voto, que jamais erraram qualquer turno de qualquer eleição nacional realizada desde a redemocratização, apontam uma derrota fragorosa para Jair Messias Bolsonaro. É como se a lógica e a sanidade por parte da sociedade brasileira fizessem uma correção de rota e, envergonhada, passasse uma borracha nesse capítulo tragicômico, e quisesse retomar a “normalidade”.
O fato é que a hora de sair se aproxima e o troglodita de contornos abobalhados voltou à carga e passou a abrir fogo contra tudo novamente, ameaçando incendiar o Brasil.
Nesta sexta-feira (23), fazendo um comício em Divinópolis (MG) e vendo a debandada de seus “aliados”, que deixam a nau à pique para tentar algum tipo de anistia num futuro governo Lula, Bolsonaro não tentou apenas manter o moral elevado de seus fanáticos e cegos seguidores, o que seria natural e até correto, já que numa eleição a empolgação deve vir antes de tudo do candidato. O que ele fez foi uma nova e ainda mais virulenta rodada de ameaças às instituições, sobretudo ao STF, casa mais alta do Judiciário, e ao povo que não quer sua permanência no cargo, que é a maioria.
De maneira infantil e boba, assim como previsível diante de seu histórico, ele berra destrambelhadamente que “tem a maioria da nação”, que “é o bem na luta contra o mal” e defende uma alegórica “liberdade”, sendo o próprio um aspirante a autocrata admirador de déspotas reacionários. Sobre seu adversário, não usa ofensas políticas, mesmo aquelas mais agressivas com as quais nos habituamos décadas a fio. Ele o chama de “ladrão”, “pinguço”, “nove dedos”, “mula” e toda uma infinidade de baixarias adolescentes, como um descontrolado.
Bolsonaro é muito isso, sim. Mas há aí também muito desespero. Ele sabe que a cadeia pode ser um de seus destinos ao sair do cargo.
Seu discurso desta tarde, e certamente os próximos, virão cheios de instigação à violência por parte de sua claque, que é imensa, haja vista que ele arrasta um contingente colossal de adeptos totalmente radicalizados e amantes de armas e confusões, aos milhões.
Diz o adágio popular que o bom cabrito não berra, mas Bolsonaro já mostrou que não é dos bons. Os próximos nove dias serão de um descontrole absoluto por parte do homem que “ao acaso” virou o expoente máximo da extrema direita brasileira, que desenterrou fantasmas, tripudiou em covas e celebrou a morte, fazendo dela sua funesta bandeira política.
Tentar emparedar o STF e o TSE, a esta altura, é seguramente possível dizer que não passa de bravata, assim como imaginar que as Forças Armadas farão algum tipo de insanidade embarcando num suicídio institucional. O que lhe resta mesmo é disseminar o caos e assombrar o Brasil com a morte, fazendo com que ela habite em cada esquina.
Esse é um perigo real e é com ele que devemos nos preocupar. Por outro lado, a nosso favor, temos a previsibilidade, a infantilidade e todas as limitações de um sujeito que conhecemos bem e que é absolutamente afeito a protagonizar papelões e passar vergonha sem que isso o constranja.
Fonte: https://revistaforum.com.br/politica/2022/9/23/as-novas-ameaas-de-um-presidente-infantil-previsivel-s-portas-da-derrota-123789.html
Nota: triste é ver que tem gente que ainda o apoia e defende. Sintomático é lembrar que a Imprensa Brasileira é cúmplice, pois foi coautora do golpe contra Dilma Rousseff, foi coautora da Vaza Jato, agora tenta combater a doença que ela mesma ajudou a criar.