quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Tudo pela popularidade

O Jorge Ferraz [acena] queixa-se quando acontece [com frequência] de um cristão/católico/protestante o criticar. Isso para este pagão que vos escreve não é novidade, não há consenso entre os cristãos. Mas nós, pagãos brasileiros, também não temos muito que comemorar. Estima-se que nossa comunidade preze pela diversidade, pela informação e pelo diálogo democrático, certo? Errado.
Em 2006 eu fui expulso da Abrawicca depois de uma campanha difamatória contra mim, volta e meia ainda me acusam de fazer apologia à pedofilia.
Em 2007 eu fui expulso da Sociedade Wicca por ter tido a ousadia de criticar sua opinião em favor da auto-iniciação.
Em 2011 eu fui convidado a participar do Jornal do Bruxo - PE e não deu outra. Eu me retirei dessa comunidade depois de ter aturado demais o besteirol divulgado por lá.
O primeiro atrito foi quando incluíram a sub-cultura vampyrica como parte da comunidade pagã.
O segundo atrito foi quando eu critiquei o texto de Og Sperle.
O terceiro e derradeiro atrito foi quando eu critiquei um texto de Ricardo Draco.
Eu anteriormente escrevi um artigo refutando-o em meu Editorial.
Sobre estas dificuldades, reaproveito meus comentários, retirados deste grupo:
Pena que a comunidade pagã ou pessoas despreparadas não sabem conviver com críticas.
Eu vivo de acordo com valores, princípios, honestidade e sinceridade. Pena que tem pagão que prefere dar audiência a pequenos príncipes e seus cultos à personalidade.
"União" não pode nem deve significar unificação ou homogeneização. Por falta de contestação aconteceram as Cruzadas, a Inquisição, as Ditaduras. Se alguém tem algo a dizer, argumente o texto, não ataque o autor. Apenas pessoas imbuídas da ideologia totalitária e fascista denigrem um autor para censura-lo, por medo de perder seu poder e influência sobre a comunidade. Ninguém precisa gostar de mim e não espero por aplausos nem reconhecimento público - meu serviço é aos Deuses, não para atender às minhas agendas pessoais. Pena que nem toda pessoa que diz ser pagão faz o mesmo.
E reaproveito minha resposta ao contato do Douglas:
Como eu disse anteriormente, Douglas, eu prezo pelos fatos, não por agendas ou objetivos pessoais. Eu considero ofensivo um texto que afirme que a bruxaria seja apenas a que tem base "européia". Eu considero discriminatório um autor de textos que ataque a Wicca e a Bruxaria Tradicional em prol de propagandear seus próprios delírios. Eu considero intolerante um autor que afirme que BT seja apenas as creças pré-cristãs ou que tenha origem na "tradição íbero-celta" [esta definição, por si só, é uma contradição]. Eu não posso compactuar com um texto e um autor que divulga mentiras, baboseiras e inverdades pela internet e ainda seja aplaudido, adulado e incensado por pagãos e bruxos. Se os grupos e a comunidade pagã brasileira não se dá conta dos farsantes e vigaristas que estão por aí [enxovalhando com conceitos e ideais pessoais, unicamente em busca de controle e poder] e censura ou bane quem tenta combater essa impostura, então o melhor que eu faço é dizer um belo "foda-se" para a comunidade pagã brasileira. Continuem a brincar de ser pagão. Continuem sendo iludidos por pseudo-gurus, pseudo-sacerdotes, pseudo-bruxos, pseudo-acadêmicos. Me incluam fora dessa.
Texto resgatado com Wayback Machine.

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