quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Dia Mundial da Blasfêmia

Hoje (30/11/2011) fazem exatamente 4 anos que o jornal dinamarquês Jyllands Posten publicou uma série de charges sacaneando o profeta Maomé e a religião muçulmana, que sucedeu uma série de ameaças por parte dos seguidores de Allah, não só com o habitual "queimar no mármore do inferno" mas também com ameaças físicas direcionadas aos diretores da publicação, jornalistas e onde mais os fanáticos achassem conveniente direcionar sua irrascibilidade. Embora o jornal tenha se retratado publicamente em 2006, como forma de protesto, as charges foram republicadas em 2008 por cinco jornais daquele país.
Vale a pena lembrar que a hipocrisia árabe foi tamanha que na semana anterior à referida data em 2005 vários jornais do oriente médio publicou uma charge ofensiva aos judeus, pondo Hitler e Anne Frank na cama, mas que foi convenientemente posta de lado e não chamou a atenção da grande mídia.
Por esse motivo esse dia foi convenientemente escolhido para celebrar a liberdade de opinião, de crítica e, porque não, de humor. Aparentemente só a religião goza desse status que confere essa injustificada imunidade contra críticas, uma vez que políticos, sociedade em geral, celebridades e tudo o mais podem muito bem ser livremente passar pelo mesmo sem dar ataques de violência. Quiçá levar tudo na boa. E mesmo aqueles que não gostarem de ter a imagem posta na roda estejam livres para levar os responsáveis à esfera legal, mas não para a esfera negra da violência física em nome da religião. Não é de se surpreender, já que religiosos só funcionam na base de represálias e ameaças.
Fonte: Caneca Orbital (original perdido).
Nota: Para as Blas e o Fauno [parodiando o "mestre" Miyagi], um Deus [ou Deusa] que é incapaz de rir ou de ter humor, não merece nossa confiança ou adoração.
Texto resgatado com Wayback Machine.

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