terça-feira, 12 de maio de 2020

A tradição do casamento

Mais uma vez, o sr Ratzinger perdeu a oportunidade de ficar calado.

Cidade do Vaticano, 2 dez (2010) (EFE).- O papa Bento XVI disse nesta quinta-feira que a Europa "não seria mais a mesma se o casamento entre homem e mulher desaparecesse ou se tornasse outra forma de união sem base na história, na cultura e no direito europeu".

Mas será que a "base histórica, cultural e legal" do casamento na Europa é o católico? Definitivamente, não. Leiam o texto de Michel Rouche aqui.

O pontífice afirmou que o casamento e a família são imprescindíveis para um desenvolvimento "saudável" da sociedade civil, dos países e dos povos.

Certamente, especialmente que a família enquanto instituição e fundação social foi uma invenção dos Romanos, paganíssimos.

"O casamento deu à Europa seu aspecto e humanismo. A Europa não seria mais a mesma se essa célula básica da sua construção social desaparecesse ou fosse transformada", ressaltou o papa.

Ah, o sr Ratzinger e a mania de incutar medo, insegurança, ignorância e preconceito a nível mundial...

Bento XVI acrescentou que o casamento e a família correm riscos atualmente, devido "à erosão dos valores mais íntimos e à crescente liberalização do direito ao divórcio e do costume cada vez mais divulgado da convivência entre homem e mulher sem uma forma jurídica e a proteção do casamento".

Acontece que a Igreja foi contrária ao casamento, como eu citei no texto extraído da Psicopatologia Fundamental, no tópico "O modelo moral sexual da ICAR".

Também incluiu entre os "riscos" as "uniões que não têm nenhuma base na história, na cultura e no direito", em uma velada crítica aos casamentos homossexuais.

O sr Ratzinger não sabe coisa alguma da história da Europa.

"A Igreja não pode aprovar iniciativas legislativas que impliquem numa valorização de modelos alternativos de vida conjugal e de família. Essas iniciativas contribuem para debilitar os princípios do direito natural e da sociedade", ressaltou.

E o mundo não está nem aí com o que a Igreja aprova ou não.
APOSTASIA JÁ!
Texto resgatado com Wayback Machine.

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