segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Escolas espanholas livres do crucifixo

O Caturo assinalou e eu fui pescar no oráculo virtual [Google] que, depois da Itália, a Espanha irá retirar o crucifixo das salas de aula.
A Comissão de Educação do Congresso pediu ao Governo que se retirem os símbolos religiosos dos centros educativos.
A sentença, conhecida em 3 de novembro, estabelece que a presença de crucifixos em salas de aula públicas infringem o 9º artigo da Convenção Européia de Direitos Humanos, ao restringir o direito dos pais de educar seus filhos conforme suas próprias convicções e a liberdade religiosa do aluno.[Euronews]
O anteprojeto de modificação da Lei de Liberdade Religiosa abordará a questão dos símbolos religiosos e avançará na laicidade do Estado.[La Vanguardia]
Enquanto isso, nos EUA, grupos de cristãos fundamentalistas lançam o Manifesto Manhattan, conclamando aos Cristãos para para que não abdiquem de suas convicções nos debates públicos sobre a vida, o matrimônio, a liberdade religiosa e à objeção da consciência.
Em outros textos deste blog eu ri muito dessa pretensão e hipocrisia. Cristãos dizem defender a vida, mas massacraram milhares de inocentes "em nome de Deus". Cristãos dizem defender o matrimônio, mas apenas o que a Igreja permite. Cristãos dizem defender a liberdade religiosa, mas apenas a deles. Cristãos defendem a objeção de consciência, mas apenas em defesa das doutrinas da Igreja.
O melhor é torcer para que a iniciativa continue até que a humanidade consiga derrubar esse espantalho levantado pela Igreja.
Texto resgatado com Wayback Machine.

Nenhum comentário: