O caso ganhou ampla repercussão nacional após Tertuliana, durante uma palestra, apresentar uma de suas músicas autorais — intitulada “Educando com o C”* — enquanto mostrava os glúteos à plateia. O momento foi gravado e divulgado pela própria historiadora nas redes sociais, gerando intenso debate público e a abertura de um processo judicial por parte da universidade.
Na decisão, o juiz federal responsável pelo caso afirmou que não houve qualquer elemento que demonstrasse, de forma segura, a possibilidade de repetição da conduta ou sua permanência, o que inviabilizaria a imposição de sanções. O magistrado também destacou que o simples receio de repetição não justifica a punição antecipada e que não se pode impor penalidades com base em suposições.
A UFMA alegava que a atitude de Tertuliana durante o seminário feria normas institucionais, mas a Justiça entendeu que a liberdade artística e a ausência de elementos concretos impedem qualquer penalidade.
O caso segue sendo debatido nas redes sociais e entre especialistas do meio acadêmico e jurídico, trazendo à tona discussões sobre liberdade de expressão, arte, identidade e limites institucionais.
Fonte: https://encarando.com/noticias/97996/justica-da-ganho-de-causa-a-historiadora-apos-nudez-em-palestra
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