Mal chegou na Escócia, o sr Ratzinger demonstra aquilo que eu denuncio diversas vezes neste blog.
Na quinta-feira, no seu primeiro pronunciamento no Reino Unido, diante da rainha Elizabeth II em Edimburgo, Bento XVI falou sobre "uma tirania nazista que tenta erradicar Deus da sociedade".
Ele também pediu que a Grã-Bretanha evite "formas agressivas de secularismo".
"Até mesmo durante as nossas vidas, nós conseguimos lembrar como a Grã-Bretanha e seus líderes se levantaram contra a tirania nazista que queria erradicar Deus da sociedade e negava nossa humanidade comum a muitos, especialmente os judeus, que se julgava indignos de viverem", disse Bento XVI.
"Quando formos refletir sobre as lições sombrias do extremismo ateísta do século XX, nunca nos deixemos esquecer de como a exclusão de Deus, religião e virtude da vida pública leva em última instância a uma visão truncada do homem e da sociedade, e portanto uma visão reducionista das pessoas e seus destinos."[G1]
Claro, meus colegas ateus sabem muito bem quais foram os "ateus" que estavam ao lado do nazismo.
Londres, 17 set (EFE).- O papa Bento XVI pediu hoje em Londres, perante representantes de outras crenças, "liberdade" para que todas as pessoas possam praticar a própria religião e participar de atos públicos de culto "sem perseguições".
Em seu segundo dia de visita à Grã-Bretanha, o papa se reuniu com 200 líderes das principais religiões presentes no país (cristianismo, judaísmo, islamismo, hinduísmo e siquismo), aos quais pediu reciprocidade no diálogo inter-religioso.[G1]
Nem parece que foi ele mesmo que havia dito que só a Igreja Católica era a única verdadeira Igreja e que apenas nela havia salvação.
Desculpem-me, eventuais visitantes e leitores, mas não dá para engolir. Eu não vou deixar de lutar, mesmo sob o pretexto de um "crescimento espiritual". Eu me recuso ficar alienado em um Nirvana. Eu continuo sendo um pagão, bem ordinário.
Texto resgatado com Wayback Machine.
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