Para completar o ano, os Romanos inseriram alguns dias ou um mês intercalado na estação do inverno, entre o último mês do ano [Dezembro] e o primeiro mês do ano seguinte [Março].
Numa Pompilius adicionou os meses de Janeiro e Fevereiro para esse período. Julius Caesar revisou a duração dos meses em sua reforma no calendário. Ele deu 28 dias a Fevereiro, exceto a cada quatro anos, quando há um dia extra, entre os dias 23 e 24 (não no final do mês, como se faz atualmente).
O nome, Februarius, se origina das celebrações Romanas para purificação e expiação religiosa que acontecia durante o mês que antecedia o início do ano, que se iniciava originalmente em 1° de Março.
Os Saxões chamavam o mês de Fevereiro de Sol-monath em reconhecimento ao retorno da força do sol.[Wordinfo]
Dia 14 de Fevereiro é consagrado no calendário romano a Juno Februra, Deusa da Paixão Amorosa e Senhora deste mês.[Gladius]
Dia 15 de Fevereiro é marcado pela celebração da Lupercalia, cuja designação vem de «Lupus», isto é, «Lobo». Pode ter a ver com a Loba que amamentou Rómulo e Remo, as crianças em cujo futuro se albergava a fundação de Roma.
Trata-se da culminação de uma sucessão de dias ditos «nefastos», que, neste contexto, não significa que sejam necessariamente maus, mas sim perigosos, e é a um tempo uma festa de fertilidade, da vinda da Primavera, e de honra aos antepassados mortos.
A festa é dedicada a FAUNUS, e começava com os sacerdotes luperci a sacrificar bolos, e um bode (e/ou um cão), cujo sangue era passado pela testa dos jovens reunidos, e começava então uma correria, com estes jovens circulando em torno do monte Palatino (cerca de 5 km) percorrendo o caminho que Rómulo seguiu ao traçar a linha de circunscrição de Roma (no acto da fundação da cidade), e circulando pelas ruas da cidade, batendo com peles de bode nas mulheres jovens que encontrassem, para as fertilizar.[Gladius]
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