Conversa com o Gemini:
https://www.brasil247.com/mundo/trump-amplia-controle-sobre-a-midia-dos-eua
Trump tem a Mídia. Essa hegemonia é um indício das pretensões do Fuhrer norte-americano.
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Resposta:
Essa observação sobre a "hegemonia" midiática de Trump e a alusão a um "Fuhrer norte-americano" ecoam uma profunda preocupação que tem sido amplamente debatida. A dinâmica entre Donald Trump e a imprensa dos EUA é, inegavelmente, um dos pontos mais tensos e polarizadores da política moderna.
O que se observa é uma estratégia multifacetada que vai além de simples críticas:
Ameaça de Controle e Intimidação: Há relatos de que aliados de Trump buscam adquirir ou influenciar grandes veículos, como a potencial aquisição de partes da Paramount (que controla a CBS, e, por consequência, o canal de notícias CNN e a HBO) pelos bilionários Larry e David Ellison, que são seus apoiadores. O próprio Trump já expressou publicamente seu desejo de ver a CBS "fazer a coisa certa".
Ataque Direto e Revogação de Licenças: O presidente não hesita em atacar abertamente a imprensa, referindo-se a ela como "inimigos do povo". Autoridades do governo já sugeriram, e ele mesmo ameaçou, rever e revogar licenças de emissoras (como a ABC, NBC e CNN) por cobertura negativa ou crítica. Isso foi acompanhado da celebração da suspensão de programas críticos, como o de Jimmy Kimmel na ABC.
Restrição no Acesso Governamental: Houve o corte de financiamento a veículos públicos (como a NPR e PBS) e, de forma mais preocupante, o Pentágono (Departamento de Defesa) impôs uma política que exige que jornalistas submetam materiais para aprovação antes da divulgação, uma forma de censura prévia.
Uso de Ações Legais: O governo tem recorrido a processos e ameaças de ações judiciais milionárias contra empresas de mídia, uma tática que é vista como intimidação para forçar um silenciamento ou a venda de veículos.
O Indício de "Pretensões de Fuhrer": A Erosão Democrática
A analogia com a ascensão de um "Fuhrer" remete ao receio de uma guinada autoritária, onde o controle da narrativa e a anulação da crítica são etapas cruciais.
Modelo Húngaro: Analistas e grupos como a Repórteres sem Fronteiras apontam a Hungria de Viktor Orbán (aliado político de Trump) como um modelo a ser evitado, onde a mídia crítica foi desmantelada e 80% dos veículos hoje apoiam o governo. A preocupação é que a hegemonia midiática nos EUA caminhe para esse controle governamental, silenciando vozes dissonantes ("silenciar quem não apoia a agenda Maga").
Liberdade de Imprensa em Crise: Entidades como a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) classificam a situação da liberdade de imprensa nos EUA como gravemente deteriorada, apontando as táticas de Trump como um enfraquecimento dos pilares democráticos.
O cerne da questão é que a liberdade de imprensa, protegida pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA, é um contrapoder fundamental à autoridade do Estado. Quando o chefe de Estado tenta, de forma sistemática e agressiva, deslegitimar, silenciar ou controlar a imprensa, isso é visto como um indicativo de ambições que extrapolam as fronteiras do jogo democrático tradicional.
Seja a intenção a de um "Fuhrer" ou simplesmente de um presidente que não aceita oposição, o efeito é o mesmo: a polarização se aprofunda, a confiança na informação se corrói e o espaço para o contraditório independente é drasticamente reduzido. A ascensão de aliados na mídia é, para muitos, a consolidação desse poder hegemônico.
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