domingo, 10 de dezembro de 2023

Agora Ifigênia é morta

Não, eu não troquei o nome.
Eu sei que existe o ditado "agora Inês é morta", mas antes da Inês, eu vou falar da Ifigênia, não a santa, que dá nome à uma rua de São Paulo.
Citando:

A Ifigênia em Áulis é, provavelmente, a última tragédia de Eurípides. Foi representada pela primeira vez em -405 no concurso trágico das Dionísias Urbanas de Atenas e era parte da trilogia que e recebeu a primeira colocação. Os dramas que a acompanharam eram Bacantes e Alcmeon em Corinto, esta conhecida somente pelos fragmentos.

A tragédia se baseia em um dos episódios do Ciclo Troiano. Agamêmnon, rei de Micenas (ou Argos), comandante das forças gregas que se preparam para atacar Troia, é compelido a sacrificar sua filha Ifigênia para que a deusa Ártemis cesse a longa calmaria que impede o embarque dos gregos. A inesperada chegada de Clitemnestra em companhia da filha e a intervenção de Aquiles, alheio à trama, complicam seus planos.

https://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0045

Citando (sobre Agamenon):

Filho de Atreu e irmão de Menelau, Agamêmnon reinou em Micenas (Argos); consta que foi o mais poderoso rei de sua geração. A lenda não esclarece, no entanto, como o cetro passou de Tiestes a ele.

Uniu-se a Clitemnestra, irmã da famosa Helena, a causa imediata da guerra de Troia. Clitemnestra havia se casado primeiro com Tântalos II, um dos filhos de Tiestes, mas Agamêmnon matou-o, assim como a um filho do casal, e mais tarde desposou Clitemnestra.

Quando os gregos atacaram Troia para recuperar Helena, Agamêmnon foi o comandante das forças gregas e, pouco antes do embarque, durante uma caçada, matou uma corça consagrada a Ártemis. A deusa impediu, então, que os ventos soprassem e imobilizou toda a frota helênica em Áulis, na Beócia. Agamêmnon foi obrigado a sacrificar a filha Ifigênia a Ártemis para que o exército conseguisse embarcar.

https://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0066

Mas e a Inês? Citando:

Do ditado popular “agora Inês é morta”, veio uma história, no mínimo, estranha que, de fato, aconteceu. Sim, a morta existiu de verdade, tendo origem em Portugal e vivendo entre os anos de 1323 e 1355. 

O provérbio, hoje, é usado quando queremos dizer que uma situação é irreversível. E é fato que esse foi o triste destino de certa nobre de Portugal. Inês de Castro viveu um amor impossível que acabou tirando sua vida, com efeito, definitivamente.

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/amp/noticias/almanaque/agora-ines-e-morta-5-curiosidades-sobre-rainha-cadaver-de-portugal.phtml

E a pergunta que o leitor deve ter. Ártemis ordenou o sacrifício de Ifigênia? Quem é Ártemis?
Não perca o próximo capítulo.

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