A influência da Arte no gênero humano fez-se sentir. Os sacerdotes iluminados, tomando isso como uma ameaça contra seu Deus, o seu poder e o seu templo de culto, começaram uma investida de infâmia, terror e assassinatos. Pela execução dos considerados infiéis, por julgamentos sumários e arbitrários, seja por confinamento ou por torturas atrozes. Em defesa dos seus atos e da sua Santa Cruzada, alegaram que se tratava de limpar o mundo das imundícies e do mal, algo aparente apenas aos olhos de censura destes. Chamavam, aos que praticavam a forma de duvidar e questionar dogmas de fé como arte, de bruxos. Estranhamente as mulheres foram as mais martirizadas, pois os sacerdotes, além de quererem satisfazer suas neuroses primitivas, queriam satisfação sexual. Mas como não podiam, por causa do celibato, então projetavam ao fogo, como consumação carnal dessas mulheres. Estes sacerdotes atingiam o clímax, diante de tanto poder fatal. Isso se repetiria, em outros tempos, com tantas outras religiões, que acham pregar o verdadeiro e único deus e que estão fazendo um favor à humanidade, exterminando esses pecadores. Estes sacerdotes fariam favor maior, se exterminassem a si mesmos.
Se um deus é tão fraco que necessita da crença dos homens e da força deles para vencer seus inimigos, então não é um deus verdadeiro. Se um homem utiliza um deus como desculpa aos seus assassinatos, então não é homem mas um animal da mais baixa forma de vida.
Não é para menos que as Trevas não tenha representantes, nem profetas, nem sacerdotes para falar em nome delas, muito menos obrigar o Homem a acreditar nelas. Os únicos com direito a cooperar, já foram eleitos e ocupam o Conselho das Trevas, o máximo que um homem pode fazer é seguir suas certezas, se estas forem razoáveis, se assim for seu desejo, terá seu lugar nas Trevas.
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