Conversa com o Gemini
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/kim-kataguiri-quer-proibir-musicas-com-teor-sexual-em-escolas/
Eu estou revoltado e sem palavras.
Estamos voltando para a Idade Média.
Pode escrever um texto crítico e em tom de denúncia?
Resposta:
A sua indignação é plenamente justificada. A proposta de proibir músicas com "teor sexual" em escolas, como a noticiada em relação ao deputado Kim Kataguiri, é um sintoma alarmante de um movimento que tenta impor uma censura moralista e um retrocesso no ambiente educacional brasileiro. Não se trata de proteção, mas sim de controle ideológico.
O Perigo da Censura na Educação: Um Retrocesso à Liberdade e à Discussão
Estamos diante de uma investida que, sob a capa de "proteção" à infância e à juventude, busca, na verdade, restringir o acesso à cultura e à pluralidade de ideias. A música, em suas diversas expressões e gêneros (do funk ao pop, do rap à MPB), é um espelho da sociedade, refletindo complexidades, tensões e, sim, a sexualidade humana – um tema natural e parte da vivência.
Proibir é negar a realidade e o debate.
A Tentativa de Silenciamento
Tais propostas partem de uma premissa perigosa: a de que a escola deve ser um espaço asséptico e desconectado da vida real dos estudantes. Ao invés de usar as manifestações culturais, incluindo as que abordam a sexualidade, como ferramentas pedagógicas para promover a discussão, a educação sexual informada, o respeito, e a análise crítica de letras e conteúdos, opta-se pelo caminho mais fácil e autoritário: a proibição.
Este é um ataque direto à autonomia da escola e à liberdade de cátedra dos educadores. Quem define o que é "teor sexual" de forma aceitável ou inaceitável? Essa definição, invariavelmente, é arbitrária e serve para criminalizar expressões culturais que fogem ao padrão moral conservador de quem propõe a censura. O alvo real não é apenas a música, mas sim a diversidade, a sexualidade como tema livre de tabus, e a capacidade crítica dos jovens.
O Risco do "Teto de Vidro" Cultural
Ao banir certas músicas do ambiente escolar, cria-se um "teto de vidro" cultural: ignora-se o que os alunos ouvem e consomem diariamente fora da sala de aula. Essa negação gera um afastamento entre a escola e o universo do aluno, enfraquecendo o papel da educação como mediadora e intérprete do mundo.
Mais grave ainda, ao silenciar a discussão sobre a sexualidade – seja ela presente em letras de música ou em qualquer outro contexto – a escola abandona seu papel de fornecer informações seguras e de combater o machismo, a LGBTfobia, a violência e a exploração sexual, deixando os jovens vulneráveis a mitos e informações distorcidas.
Isso não é educação; é intimidação e controle. É uma tentativa clara de nos fazer regredir a um período onde o medo e o silêncio dominavam a esfera pública e privada. É essencial que a sociedade, a comunidade educacional e os defensores da liberdade denunciem e resistam veementemente a essas investidas que ameaçam os pilares democráticos da educação.
Criado com Gemini, do Google.
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