A chave girou na fechadura com um clique suave, quase silencioso na melodia da noite. O ar noturno, fresco e carregado de um perfume indefinível de grama e concreto úmido, invadiu o apartamento. Riley, uma hiena antropomórfica com olhos verdes vibrantes e um cabelo cacheado alaranjado que parecia pegar fogo sob a luz fraca do luar, me abraçou com força pela cintura, quase me levantando do chão. Seu corpo, atlético e definido, irradiava uma energia contagiante.
"Preciso te contar uma coisa", disse ela, a voz rouca e cheia de um riso contido que me fez arrepiar. "Eu já tenho o nome do nosso primeiro vilão: Lord Fluffybutt the Third."
Ri, lembrando da nossa discussão a caminho de casa. Habíamos passado a noite inteira debatendo conceitos de roteiros, eu, propondo ideias inspiradas em animes populares, ela, planejando sua inevitável ascensão como uma anti-heroína deslumbrante e moralmente ambígua. A perspectiva de um roteiro com uma protagonista intersexual, gênero fluido e pansexual, me deixava apreensivo. A indústria era conservadora, preconceituosa, e Riley... ah, Riley era uma força da natureza. Sua franqueza em relação ao sexo era assombrosa, mesmo para mim, um homem que se considerava bastante liberal. Ela não tinha filtros, não tinha pudores, e isso, em parte, era o que a tornava tão irresistível.
"Lord Fluffybutt?", perguntei, ainda sorrindo.
"Sim! Imagina, um vilão absurdamente poderoso, mas com uma fraqueza fatal por bichinhos de pelúcia. Uma tragédia grega com muito glitter!" Ela gargalhou, o som vibrando em meu corpo.
Entramos no apartamento e, antes que eu pudesse sequer fechar a porta, Riley me agarrou com uma força surpreendente, me jogando na cama com uma facilidade que me fez sentir pequeno e indefeso. O movimento foi rápido, brutalmente eficiente, como o ataque de uma predadora. As suas mãos, ágeis e fortes, rasgaram minha camiseta com um som sibilante. Não houve prelúdio, não houve paquera, apenas ação pura e desenfreada.
Ela subiu em cima de mim, a silhueta imponente contra a penumbra do quarto. Seus olhos verdes brilhavam, intensos, penetrantes. Pude sentir o calor de seu corpo pressionado contra o meu, o ritmo acelerado de seu coração batendo em sincronia com o meu. Não era apenas sexo; era uma explosão visceral de energia, uma tempestade perfeita de desejo e paixão. Não que eu estivesse reclamando.
Riley era uma amante voraz, exigente, selvagem. Suas mãos exploravam meu corpo com uma intimidade que me deixava sem fôlego, cada toque carregado de uma intensidade que me fazia tremer. Seus lábios, macios e úmidos, traçavam um mapa do meu corpo, deixando um rastro de fogo pelo caminho. Não havia espaço para sutilezas; era uma dança frenética, uma entrega completa e sem reservas.
Sua fluidez de gênero transparecia em sua energia; não era feminina nem masculina, mas uma força única, andrógina e poderosa. Sua pansexualidade era evidente em cada movimento, cada gemido, cada olhar; um desejo sem limites, sem rótulos, sem amarras. Eu me perdia em seus movimentos, na força de seu corpo, na intensidade de sua paixão.
A noite transcorreu em uma sequência de momentos frenéticos, pontuados por risos e suspiros, suor e gemidos. Exploramos cada canto do nosso corpo, cada curva, cada ângulo. Não havia limites, não havia regras, apenas a pura e visceral satisfação de dois corpos unidos em um frenesi de desejo. Riley não se restringia a papéis de gênero ou expectativas sociais; ela era uma tempestade, um furacão de prazer que me varria por completo.
Por um instante, entre dois encontros, os nossos olhares se encontraram. Pude ver um reflexo de mim mesmo em seus olhos verdes; um homem maravilhado, perdido e completamente entregue. Seu sorriso, leve e malicioso, ecoou meu próprio prazer. Não me importava com o futuro, com os riscos, com as críticas. Não importava que nosso roteiro ousado pudesse ser rejeitado. Nesta noite, existia apenas Riley, e sua capacidade de me fazer sentir vivo, de me fazer esquecer tudo, exceto o calor do seu corpo junto ao meu.
Quando a madrugada chegou, ambos exaustos, mas satisfeitos, Riley se aninhou ao meu lado, seu corpo quente contra o meu. O silêncio que se seguiu era suave, carregado de uma intimidade inefável. Sabia que, apesar dos medos e incertezas, criar um roteiro com Riley seria uma aventura extraordinária. Uma jornada que, como nossa noite de paixão, seria ousada, sem filtros, sem restrições. E, acima de tudo, inesquecível.
Criado com Toolbaz.
Arte gerada por IA.
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