sábado, 12 de outubro de 2024

O brasileiro precisa ser estudado

No último domingo (6), 26 pessoas trans foram eleitas vereadoras no Brasil, sendo 25 mulheres e 1 homem. Porém, o crescimento da extrema-direita nas câmaras municipais, com a ascensão de reacionários e fundamentalistas religiosos, permitiu que essa representatividade alcançasse além dos partidos de esquerda, como é tradicional para parlamentares conhecidas nacionalmente, como Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG).

O número traduz um avanço em um país com um longo histórico de violência contra a comunidade trans, apesar de uma leve diminuição em relação às eleições de 2020, quando 30 candidaturas trans foram eleitas.

Nas eleições deste ano, entre as 967 candidaturas trans registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), muitas estavam coligadas com partidos de direita e extrema-direita, como PP, PL, União Brasil e Republicanos. Essa contradição é evidenciada pelo fato de que grande parte desses partidos defende o cerceamento dos direitos das pessoas trans.

Um exemplo é o vereador mais votado de São Paulo, Lucas Pavanato (PL), que durante a campanha se autointitulou “candidato anti-woke” e propôs medidas como a proibição do uso de banheiros públicos por pessoas transgênero.

Embora a eleição de pessoas trans seja uma vitória importante, muitos ativistas alertam que representatividade, por si só, não basta. É essencial que essas candidaturas estejam comprometidas com a luta por justiça social e com a defesa dos direitos das minorias.

A eleição de uma pessoa trans, por exemplo, não garante automaticamente a melhoria de vida de outras pessoas trans em situação de vulnerabilidade. A ação política dessas figuras públicas – seja na proposição de leis, na formação de alianças ou na denúncia de injustiças – é o que realmente pode promover mudanças significativas.

Amanda Paschoal, eleita pelo PSOL, e Thammy Miranda, reeleito pelo PSD, são exemplos de pessoas trans que estarão na Câmara Municipal de São Paulo pelos próximos quatro anos. Observadores acreditam que suas trajetórias serão ilustrativas sobre a importância de eleger candidatos comprometidos com a qualidade de vida da população e não apenas com a busca pelo poder.

Fonte, citado parcialmente: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/brasil-elegeu-trans-tambem-em-partidos-de-direita/

Nota: normal. Afinal, Jojo Toddynho falou que era preta de direita.😏🤭 O humano e sua habilidade de fazer ginástica mental. 🤭😏

Nenhum comentário:

Postar um comentário