sábado, 5 de outubro de 2024

Nas asas de Ícaro

No capítulo anterior:

"Para atingir com o máximo de eficácia e rapidez o estudo e análise da humanidade, nós estamos enviando uma humana para ler e interpretar as amostras. A tenente Candice Bergmann deve chegar ao laboratório Ícaro em cem ciclos. Receba-a e instrua naquilo que for necessário e imperativo.”

 Criado com a ajuda do Gemini, do Google.

A Doutora Chandreen, com sua postura rígida e olhar penetrante, observava a Tenente Bergmann.

Chandreen apertou a mão de Candice, sentindo a maciez da pele humana.

-Deixe de tolices. O prazer é todo meu, Tenente. Mas me chame de Anya.

(Partiu do Gemini a sugestão do nome Anya)

O diálogo fluiu, mas a tensão era palpável. Candice, com sua curiosidade e entusiasmo, tentava quebrar as barreiras que Anya erguia. Falar sobre a Terra, sobre os humanos, era como abrir uma ferida antiga para a doutora.

-Anya, por que você tem tantos preconceitos contra os humanos?

Candice perguntou, direta.

Anya se virou, olhando para a janela da estação, onde a Terra era um pequeno ponto azul.

-Os humanos são imprevisíveis, Tenente. Uma espécie que se autodestrói, que explora sem limites. Eles são como uma doença que se espalha pelo universo.

Candice se aproximou, colocando a mão no ombro de Anya.

-Mas eles também são capazes de grandes feitos, de amor, de compaixão. Não podemos julgar uma espécie inteira por seus erros.

Anya se afastou bruscamente.

-Você não entende, Candice. Eu vi o que eles fizeram com seus próprios planetas. A Terra está no limite, e eles ainda assim querem se juntar à Federação. É como um animal ferido tentando entrar em um bando.

A Doutora Chandreen observava a Tenente Bergmann com cautela. A humana era tudo o que a alfa-centauriana havia aprendido a desconfiar: impulsiva, emocional e, o que mais a incomodava, incrivelmente atraente. Candice, por sua vez, parecia desfrutar da atenção da cientista alienígena, embora seus olhos revelassem uma curiosidade genuína.

-Tenente Bergmann, gostaria de discutir a sua análise inicial dos dados da Terra.

Chandreen começou, tentando manter um tom profissional.

-Com prazer, Anya.

Candice respondeu, aproximando-se da mesa de trabalho.

-A biosfera terrestre é impressionante. A diversidade de vida é algo que nunca havia visto em nenhum outro planeta. Mas é a minha gente que mais me intriga.

Chandreen franziu o cenho.

-Intriga? Por quê?

-Nós somos tão... complexos. Cheios de contradições. Um dia, demonstramos uma capacidade incrível de cooperação e criatividade, e no outro, nos entregamos a atos de violência e destruição.

-Exatamente.

Chandreen concordou com um aceno de cabeça.

-É por isso que estamos aqui. Para entender essa dualidade. Para saber se são dignos de se juntar à Federação.

A conversa se prolongou por horas, e a tensão sexual entre as duas mulheres (?) se intensificava a cada palavra trocada. Chandreen sentia-se dividida entre a repulsa que sentia pela raça humana e a atração irresistível que a Tenente Bergmann exercia sobre ela.

Naquela noite, enquanto observavam a Terra através da janela panorâmica da estação, Candice se aproximou de Chandreen. 

-Doutora, por que você tem tanto preconceito contra nós?

Chandreen hesitou antes de responder.

-A história da minha espécie com a de vocês não foi fácil. Guerra, traição... Mas não quero que o passado defina o futuro.

Candice sorriu.

-Então, talvez possamos construir um novo futuro juntos.

Chandreen sentiu um tremor percorrer seu corpo. A proximidade de Candice era quase insuportável. Mas, ao mesmo tempo, despertava nela uma esperança que ela não sabia que existia.

A Doutora Chandreen sentiu um tremor percorrer seu corpo. Não era frio, mas uma estranha combinação de repulsa e excitação. Candice Bergmann, com seus olhos cintilantes e sorriso desafiador, estava perigosamente perto. A tenente, com seus cabelos loiros curtos ( sugestão do Gemini, eu imagino Candice de cabelos cor de cobre e cacheados) e postura altiva, irradiava uma confiança que a alienígena achava quase insultante.

Chandreen afastou esses pensamentos. Humanos. Criaturas imprevisíveis e perigosas, capazes das maiores crueldades e das mais sublimes artes. A requisição para entrar na Federação Galática era um paradoxo. Como aceitar uma espécie que, por milênios, havia se destruído e explorado? E agora, com essa tenente sedutora, suas dúvidas se intensificavam.

Candice, por sua vez, observava Chandreen com um misto de curiosidade e desejo. A alienígena, com sua pele azul pálida e olhos dourados (sugestão do Gemini) que pareciam penetrar em sua alma, era uma criatura fascinante. A doutora era a principal cientista da missão, a mente por trás das pesquisas sobre a humanidade. Candice sabia que precisava de suas informações para completar sua própria missão: convencer a Federação a aceitar a Terra.

-Doutora Chandreen…

Começou Candice, sua voz suave quebrando o silêncio.

-Sei que a Terra tem uma má reputação, mas os humanos estão mudando. A guerra é cada vez menos comum, e a ciência está avançando a passos largos.

Chandreen cruzou os braços, tentando parecer impassível.

-Mudanças superficiais não apagam milênios de destruição. Os humanos são predadores por natureza.

E os demais seres, são tão diferentes?

Retrucou Candice.

-A história da Federação está repleta de conflitos e traições.

A discussão se intensificava, mas a atração sexual pairava no ar. Chandreen sentia-se atraída por Candice, mas a ideia de se envolver com um humano era algo inconcebível. A tenente, por sua vez, estava determinada a quebrar as barreiras entre elas, tanto as físicas quanto as emocionais.

-Doutora…

Sussurrou Candice, aproximando-se de Chandreen.

-Talvez possamos encontrar mais em comum do que imaginamos.

Chandreen sentiu seu coração acelerar. A tenente tocou levemente seu braço, e um choque elétrico percorreu seu corpo. Por um instante, todas as suas precauções e preconceitos se esvaneceram.

Anya vai ceder e deixar sua postura, assumido o desejo que sente?

Aguardem os próximos capítulos.

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