Para justificar a decisão, o magistrado afirmou ser “duvidosa” a criação e fundação de uma entidade privada para gerir recursos públicos que vieram de pagamento de multa às autoridades brasileiras.
Toffoli determinou a participação do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU) na investigação.
“Tal providência faz-se necessária especialmente para investigar eventual apropriação indevida de recursos públicos por parte da Transparência Internacional e seus respectivos responsáveis, sejam pessoas públicas ou privadas”, diz trecho da decisão de Toffoli.
Segundo informações de Daniela Lima, do G1, um executivo da Transparência Internacional afirmou que a entidade nunca recebeu nem receberia tais recursos. A ONG está preparando uma nota oficial sobre o tema.
O mesmo representante ressaltou que a Transparência Internacional no Brasil não apenas não recebeu recursos, como também ofereceu estudos ao Ministério Público Federal (MPF) recomendando que a força-tarefa não determinasse a destinação de recursos provenientes de acordos de leniência.
A fonte ainda mencionou que a provocação ao STF ganhou força durante a gestão de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República (PGR), período que coincidiu com o fim da Lava Jato.
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/toffoli-manda-investigar-atuacao-da-transparencia-internacional-na-lava-jato/
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