sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Crônica de um crônico

Paulo publicou um texto a partir do qual eu faço essa análise crítica.

Citando:

"Pesquisadores dividiram os crentes em três grupos: de um deus violento, de uma divindade benevolente e um criador neutro (a natureza)."

Comentando:
A natureza não é neutra, mas indiferente.

"Um para quem acredita em um deus vingativo, outro para um deus benevolente e mais um para aquelas que creem em criador da natureza, mas não estão ligadas a nenhuma crença religiosa — as deístas."

Eu devo pertencer ao terceiro grupo. Entretanto, Paulo não está certo em definir que esse grupo não esteja ligadas a uma crença religiosa. Ele deve estar confundindo espiritualidade e religião.

"Os pesquisadores constataram que no grupo dos seguidores de um deus raivoso havia mais ocorrência de transtorno mental em relação os fiéis de um deus benevolente e aos deístas."

Em matemática simples, isso é 1/3. Não é muito. Mas Paulo está certo. Pessoas do grupo um tem mais chances de apresentar algum transtorno mental. Não faltam notícias com registros atestando a perturbação dessas pessoas.
Mas e os outros 2/3?
Evidente que Paulo esconde e omite que descrentes possuam transtorno mentais. Dahmer era psicopata por ser ateu, ou era ateu por ser psicopata?

"Em relação a um deus benevolente, a sensação dos devotos é de que estão protegidos. Quando aos deístas, a percepção que têm do seu deus é de indiferença."

Não é bem assim. Mas é típico do ateu em generalizar. Existem várias nuâncias teológicas.

“Minha suspeita é de que as pessoas com problemas emocionais vão ver o seu mundo filtrado por uma luz negativa e podem ter necessidade de culpar alguém por isso — e Deus muitas vezes é o alvo."

Ato falho? Afinal, quando o ateu quer criticar e atacar as crenças, recorrem a listar fenômenos naturais, dor e sofrimento, culpando Deus (que dizem não existir).
O pensamento do descrente é baseado no Humanismo, embora eu definiria como antropocentrismo. Coisa de gente fraca, medrosa, covarde e chorona. Gente com problemas emocionais. Que prefere jogar a responsabilidade nas mãos de uma entidade que sequer acreditam. 🤷😏🤭

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