quinta-feira, 13 de abril de 2023

Ian Fleming estava certo


No mês de outubro do ano eleitoral, eu fui testemunha da torcida explícita dos jornais comerciais pela reeleição do fujão fascista genocida. Aos primeiros minutos pós eleitoral, os mesmos jornais publicavam mensagens pela conciliação do país.
Os deputados que foram eleitos por pegarem carona no bolsonarismo deram outra mensagem na cerimônia de posse.
Nicolas Ferreira deixou bem claro:
Porque a paz não vai ter aqui. Vai ter guerra.

Os jornais comerciais esqueceram a proposta de conciliação e, passados três meses, voltaram a desfilar com o antipetismo, o bolsonarismo e o fascismo típicos dessas empresas.
Então é de se esperar que autoridades e jornais tentem diminuir os motivos que causaram - até o momento - três ataques (ou ameaça de ataque) contra escolas (ou faculdades).
Tal como nas ações paliativas diante das enchentes no litoral paulistano, a "solução" foi colocar guardas armados nas escolas. Felipe Neto adiantou avisando que isso não funcionou nos EUA.
Como é de praxe, agora se fala em leis mais rígidas para regulamentar as redes sociais.
Isso não é novidade, Lola Aronovich conhece isso muito bem. Ela enfrenta e lida com isso há dez anos ou mais. As redes sociais e aplicativos de mensagens tornaram-se antro de grupos de extrema direita, supremacistas brancos, racistas, xenófobos, homofóbicos, fascistas e neonazistas.
Os quatro anos desastrosos do mandato de Jair Bolsonaro apenas tirou a tampa. Estimulados e autorizados pelo Messias, sentem-se seguros para, inclusive, chicotear em público um coitado entregador.
Um documentário da TV Cultura que foi feito sobre os atos de oito de janeiro foi censurado e proibido. Eu não vou estranhar se os jornais comerciais tentarem minimizar esses atentados e normalizarem essas manifestações fascistas.

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