Daijosai marca a primeira comunhão do imperador com a Deusa do Sol Amaterasu, o ancestral mitológico da monarquia, e com outros deuses do Xintoísmo, a religião da família imperial. Os rituais de colheita se originaram na antiga cultura japonesa de cultivo de arroz por volta do século 7, dizem os historiadores.
O ritual de duas partes, cada uma com duração de algumas horas, começa na quinta-feira à noite. [O imperador], depois de se purificar e vestir uma túnica branca, entrará no Yukiden, um dos dois salões principais de um complexo de santuários recém-preparado e muito caro dentro de seu palácio. Só ele pode entrar no santuário mais íntimo para apresentar à deusa e aos deuses arroz colhido, saquê, vegetais, frutos do mar e produtos locais de todo o país.
[O imperador] oferecerá orações misteriosas pela paz e colheitas abundantes, depois participará das oferendas em uma comunhão simbólica. Após uma pequena pausa, ele realizará o outro ritual em outro salão principal, o Sukiden.
[https://indianexpress.com/article/world/japan-emperors-harvest-rite-is-his-first-communion-with-gods-6118780/]
Traduzido [com algumas alterações] com o Google Tradutor.
Em outros povos antigos era comum o rei [e seu sucessor] ter que celebrar o casamento sagrado com uma Deusa, o chamado hieros gamos. Esse tipo de cerimônia é citada nos ciclos arturianos, quando Morgana e Arthur participam do Grande Casamento, mascarados, momento no qual Mordred foi concebido. O ocidente "civilizado cristão" certamente ficaria escandalizado com tais rituais, mais ainda ao saber que Arthur e Morgana eram meio-irmãos. Imagine se o ocidente "civilizado e cristão" soubesse de como é comum, nos mitos antigos, dos Deuses casando-se com suas mãe, irmãs e até mesmo filhas.
O que fica estranho nesse ritual é que o imperador passa a noite com a Deusa do Sol, se é que isso chega a acontecer. Amaterasu não é um abajur. Ela deve ter ficado entediada. Senão ela não teria vindo me visitar aqui no Brasil.
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