domingo, 25 de abril de 2021

Black Philip

Ao invés de fazer uma resenha [atrasada] do filme "The Wicth - A New England Tale " de Robert Eggers [2015], eu vou focar nos trechos que Steve Posch fala do principal protagonista do filme: o Black Philip. Um bode adulto de pelo negro e magníficos chifres. Uma inegável referência [reverência?] ao Senhor das Bruxas.

Iniciando quando Steven descreve a parte do filme onde "o jovem Tamsin encontra o Lorde das Trevas, com os lábios na nuca dele, no (onde mais?) galpão de cabra.

Você gostaria de provar um pouco de manteiga? Ele pergunta. Você viveria deliciosamente?

Vês um livro diante de ti?

Eu não posso escrever meu nome.

Eu guiarei tua mão".

Quando eu assisti o filme "Silenciadas", eu procurei obcessivamente pela fonte ou o original da letra da música cantada no filme dizendo: "Ez dugu nahi beste berorik, zure muxuen sua baino". Felizmente, no caso do filme de Robert Eggers, existe a letra da música que Jonas e Mercy cantam para o Black Philip.

"Black Phillip, Black Phillip,

uma coroa cresce em sua cabeça.

Black Phillip, Black Phillip

a babá rainha é casada.

Pule para o poste da cerca,

correr para a tenda:

Black Phillip, Black Phillip,

rei de tudo.

Black Phillip, Black Phillip,

rei do céu e da terra,

Black Phillip, Black Phillip,

rei do mar e da areia:

nós somos seus servos,

nós somos seus homens.

Black Phillip come o leão

da cova do leão".

[citado pelo Steven Posch]

A parte que chama a atenção é o convite de Black Philip:

"Você viveria deliciosamente?

Assim, o Lorde das Trevas sussurra no ouvido de Tamsin, por trás, no clímax do filme de Robert Egger de 2015, The Witch: A New-England Tale.

(Qualquer pessoa que conheça bem o Mestre reconhecerá aquele sussurro de nuca nas costas.)

Esqueça todas as bobagens sobre o Diabo e a tentação. Entramos aqui no reino do Deus Animal.

Veja Aquele que chamamos de Chifrudo como o corpo coletivo da vida animal no planeta Terra.

Abrace-O - abrace a Vida - e viva deliciosamente.

Ou rejeitá-lo e ao que Ele tem a oferecer, e suportar uma existência triste de miséria miserável.

Buda estava errado. Sim, a vida é cheia de sofrimento, mas também há alegria. Abrace o Chifrudo, abrace a vida que, como animais, é nossa herança por direito. Abrace a existência física, com tudo que valer a pena.

Este é o presente do Chifrudo, Senhor deste mundo: o presente de um Deus.

Abrace o Animal. Viva deliciosamente".

[autoria: Steven Posch]

Trechos traduzidos com o Google Tradutor.

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