sexta-feira, 13 de julho de 2007

A velha questão das provas científicas

Eu não estou querendo falar mal da Ciência, em seus métodos de pesquisa esta Instituição tem seus métodos e é uma boa forma de conhecer nosso mundo, mas não é exclusiva.
Esta instituição representa aos ateus a forma mais correta de compreender como funciona nosso mundo, ou seja, a Ciência torna-se no catecismo ateu uma Virgem Vestal pura, perfeita e intocada.
Entretanto, o que são as evidencias, provas ou experiências nas quais a Ciência se escora para fazer suas afirmações?
Primeiramente é necessário estabelecer um objeto de estudo, uma metodologia, uma coleta de material e trabalho de campo. Todos os itens são catalogados, separados e discriminados em suas características.
A isto se chama amostragem, geralmente muito pequena se considerarmos o conjunto total. Esta amostragem é medida, pesada, dissecada para então ser colocada dentro de uma característica de conveniência.
Então, cada evidencia até então apenas demonstra a existência da mesma dentro de um conjunto de realidade.
O próximo passo é o de tentar comparar entre as amostragens e ver alguma similaridade, algum padrão entre as amostras ou resultados nos exames para, através de fórmulas e estatísticas, se definir o que se chama de leis da Ciência.
Considerando que as medidas ou mesmo os equipamentos foram construídos por seres humanos falíveis, qual a chance de haver objetivamente precisão nos registros e nas estatísticas provindos desses dados?
Bem poucas, pior, faz-se julgamentos a partir de formulas e estatísticas que nada dizem sobre o objeto ou sua função no conjunto de realidade.
Apenas se mostra como algo funciona ou porque este elemento se encontra dentro de um conjunto de realidade, mas não define qual o propósito disto ser assim.
Por melhor que seja o equipamento, sempre terá que passar por um processamento humano racional, ou seja, um processo cerebral que irá decidir, não pela razão mas por tendências subjetivas o que é fato ou simples coincidência.
Tanto é fato que a Ciência orgulhosamente se mostra como uma Instituição livre e aberta, que vai se desenvolvendo conforme as "evidencias" vão surgindo. Entretanto existem diversos casos (ocultados) de cientistas com trabalhos e evidencias que simplesmente foram jogados fora, silenciados ou destruídos, por ter um conteúdo que contrariaria o Canon oficial da Ciência vigente.
Caso haja interesse de meu visitante, leia o livro "A Nova Inquisição" de Robert Wilson. Mas voltemos aos ateus, que se escoram em evidencias, coisas palpáveis, para se darem certezas e respostas que beiram ao mesmo misticismo que criticam nas religiões.
Para isso terei que falar de um conceito, que é uma teoria científica muito pouco lembrada pelos "materialistas".
A teoria das partículas quânticas, que apesar de serem parte da matéria física, não se comportam da mesma forma que se esperava na física clássica. nesse nível de realidade, não se pode dizer se um elemento é partícula, energia, vibração ou magnetismo. Os elementos se comportam como fantasmas, atravessando outros elementos, aparecendo, desaparecendo, dividindo, unindo.
O que isto tem a ver com magia e bruxaria? Tudo, uma vez que apenas damos um titulo diferente às partículas quânticas, chamamos a esses elementos de magia, a mística quantia que forma o Universo.
Temos então, por meio de ferramentas da bruxaria, meios de interagir com esse nível de realidade e moldar os demais níveis da realidade mais banais.
Em outras palavras, nós bruxos já sabíamos de um conhecimento que somente agora os cientistas estão começando a entender.

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