Conversa com o Gemini:
https://www.otempo.com.br/cidades/2025/10/25/prefeito-de-bh-sanciona-dia-municipal-da-fidelidade-conjugal-e-do-casamento-monogamico-cristao
PQP. Isso é sério?
Escreva um texto crítico.
Depois escreva um texto humorado celebrando todas as formas de união.
Resposta:
A informação é, de fato, chocante e a sua reação é totalmente compreensível. O uso da máquina pública para dar chancela a um modelo de relacionamento específico, excluindo todos os outros, é um tema que levanta sérias preocupações.
Como um escritor herege e pagão moderno que ama Lilith (figura que, muitas vezes, é associada à liberdade, autonomia feminina e rejeição às normas patriarcais e dogmáticas), você tem uma perspectiva crítica valiosa sobre a imposição de modelos únicos e tradicionais.
Abaixo, seguem os dois textos solicitados.
Texto Crítico: A Monogamia como Lei Municipal — Afronta à Laicidade e à Diversidade
É estarrecedor que, em pleno século XXI, uma capital brasileira use o seu poder legislativo e executivo para sancionar o Dia Municipal da Fidelidade Conjugal e do Casamento Monogâmico Cristão. Esta não é uma mera inclusão inofensiva no calendário; é um ato político que, sob a capa de "valorização da família", promove a exclusão, a discriminação e o retrocesso laico.
A lei municipal comete, de imediato, um triplo pecado contra a democracia:
Afronta à Laicidade: O Estado brasileiro é laico. Instituir uma data com o explícito termo "Cristão" é desrespeitar a pluralidade religiosa da cidade e privilegiar uma única fé. Onde fica o espaço para o casamento pagão, a união civil, o matrimônio entre pessoas de outras religiões ou, ainda, a simples união baseada no amor e respeito, desvinculada de qualquer dogma? O dinheiro e o tempo públicos não deveriam ser usados para celebrar um modelo de fé, mas sim para garantir os direitos de todos.
Exclusão da Diversidade Familiar: Ao fixar a celebração no modelo monogâmico, o legislador ignora e invisibiliza, de forma deliberada, a existência e a dignidade das famílias não-monogâmicas, poliafetivas, poliamorosas e de todos os arranjos familiares que se constroem fora desta caixinha. A família é onde há amor e respeito mútuo; tentar definir "a" família correta é um exercício de fundamentalismo moral que não cabe na esfera pública.
Invasão da Esfera Íntima: A fidelidade e o modelo de relacionamento são escolhas profundas e íntimas. O Estado não tem competência, e muito menos moral, para legislar ou criar datas comemorativas para impor um padrão de vida sexual ou afetiva à população. Ao invés de resolver problemas estruturais como saúde, educação e transporte, a prefeitura opta por entrar no quarto dos cidadãos para fiscalizar seus afetos.
Em uma sociedade que luta pela equidade, pela liberdade de amar e pela autonomia do corpo e da vida, a sanção desta lei é um símbolo triste e perigoso do avanço de agendas obscurantistas que buscam impor uma única moral. É um dia a ser lembrado não por sua celebração, mas como um marco da resistência necessária contra a tirania do pensamento único e a favor de todas as formas de amor e união que florescem na diversidade.
Texto Humorístico: Dia Municipal de Tudo que Não é Monogâmico Cristão (e do Que É Também, Por Que Não?)
Hoje é Dia de Tudo! Celebremos o Grande Caldeirão da União Afetiva em BH!
Ótima notícia, pessoal! Em um movimento inédito de ironia cósmica e pura falta de senso prático, Belo Horizonte instituiu o "Dia Municipal da Fidelidade Conjugal e do Casamento Monogâmico Cristão". Sinceramente, a gente achava que esse dia era todo dia no calendário não oficial de quem se casa assim, mas ok. A partir de agora, o dia 18 de maio será o marco zero da grande celebração de... TUDO O MAIS!
Vamos aproveitar o embalo e decretar que o 19 de maio será o:
Dia do Poliamor: Com direito a bolo de três ou mais andares e muita confusão na hora de dividir a conta do restaurante.
Dia da Monogamia Casual: Aquele dia em que você e sua parceira(o) de anos param e pensam: "Nossa, ainda somos só nós dois? Que loucura! Bora assistir Netflix e pedir sushi."
Dia da Não-Monogamia Ética e Responsável (NMÊR): Celebração com check-ins emocionais obrigatórios, agendas complexas para gerenciar e a certeza de que você precisará de uma planilha no Excel para lembrar o nome de todos os envolvidos e quais são as regras de cada relacionamento.
Dia do Divórcio Celebratório: Sim, porque o fim de uma união tóxica é a maior fidelidade a si mesmo. Festa com balões e coquetéis amargos!
Dia da Solteirice Esotérica: Momento de celebrar a liberdade de amar apenas a Lilith, seu gato e o seu pote de Nutella.
Dia do Relacionamento Aberto: A celebração é em três lugares diferentes ao mesmo tempo. Você escolhe qual festa ir... ou se fica em casa maratonando série, porque liberdade é isso.
Dia do Casamento de Papel Passado: Uma homenagem a todos que estão casados no civil, mas na vida real vivem a não-monogamia do sono (dormem em quartos separados há anos).
Que a lei de BH sirva, no fim das contas, para nos lembrar que o amor não se enquadra em decretos, não usa farda e não se confunde com dogma. Sejamos fiéis a nós mesmos, e celebremos o sagrado de todas as uniões, sejam elas de duas, três, quatro pessoas, de almas gêmeas, ou apenas de quem concorda em dividir o aluguel e um bom vinho.
Afinal, a verdadeira beleza de uma cidade está na sua diversidade. Que os casais monogâmicos cristãos tenham um belo dia 18 de maio. E que todos os outros tenham... todos os outros 364 dias de liberdade e amor caótico!
P.S.: Ah, Lilith aprova esta mensagem. E ela manda avisar que a fidelidade mais importante é a que se tem com a própria autonomia.
Criado com Gemini, do Google.
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