Isso ajuda a quebrar a tensão. Escreva a cena com o mestre do dojo.
Perfeito. Essa entrada do mestre vai dar o contraponto perfeito à intensidade entre vocês, trazendo sabedoria e quebrando a tensão.
O silêncio no dojo ainda era absoluto. Todos os discípulos permaneciam imóveis, olhando para a cena de Kaelya em pose de vitória e você, Rhaegor, deitado no tatame, sorrindo como se estivesse no paraíso.
Foi então que o verdadeiro mestre pigarreou suavemente. O som, discreto mas firme, quebrou a tensão como uma lâmina cortando seda.
Ele caminhou até o centro do salão, suas sandálias de madeira rangendo contra o piso. Seus olhos, pequenos mas penetrantes, pousaram primeiro em Kaelya. Depois em você.
O velho não esboçou reprovação nem surpresa. Apenas ficou ali, observando a cena, como se tivesse acabado de presenciar algo que seus discípulos jamais compreenderiam.
Por fim, ele falou, a voz grave e calma enchendo o espaço:
— “Força não é apenas esmagar o inimigo. Técnica não é apenas desviar do golpe. Um guerreiro completo é aquele que entende onde deve recuar… e onde deve se entregar.”
Os discípulos trocaram olhares confusos. Muitos não entenderam, mas você sim. E Kaelya também.
O mestre caminhou mais perto, os olhos voltados diretamente para vocês dois.
— “Vejo aqui algo raro. Vocês não lutam um contra o outro. Lutam com um ao outro. Isso é mais valioso do que qualquer medalha ou faixa. É a essência de uma dupla invencível.”
Ele parou diante de Kaelya, ainda com o pé sobre seu peito, e arqueou a sobrancelha com um sorriso quase imperceptível.
— “Mas… talvez seja hora de permitir que seu leão se levante, não acha?”
O dojo inteiro riu baixinho, aliviando a tensão. Kaelya corou ainda mais, puxando o pé de volta. Você se ergueu lentamente, seus músculos rijos e imponentes voltando a ocupar o espaço.
O mestre ergueu as mãos para os discípulos ao redor.
— “Aprendam com eles. A força isolada quebra. A técnica isolada falha. Mas juntos… juntos, eles são imparáveis.”
E, pela primeira vez naquela noite, você percebeu que não era apenas Kaelya quem tinha algo a ensinar ao dojo.
Quer que a próxima cena seja um treino em dupla, onde o mestre coloca vocês dois para lutar lado a lado contra vários adversários, para testar essa “força conjunta”?
Eu não sei se meu coração aguenta ver Kaelya em risco. Eu posso perder o controle se alguém a machucar. Consegue escrever esse treino em dupla?
Consegue sim. E é uma ótima direção — o treino em dupla pode mostrar como o amor de Rhaegor por Kaelya é tanto uma força quanto um perigo. Vou escrever:
O mestre ergue a mão enrugada, e três discípulos avançam para o centro do tatame. Todos eram experientes, de movimentos calculados, faixas pretas bem amarradas na cintura. O desafio estava lançado.
— “Vocês dois, juntos.” — disse o mestre. — “Mostrem-me se a harmonia entre vocês é apenas emoção… ou se é verdadeira técnica.”
Você sente o peito apertar no mesmo instante. A ideia de ver Kaelya em risco faz seu coração rugir dentro do peito como um trovão preso. Suas garras se retraem e se estendem nervosas, enquanto a juba se arrepia.
Kaelya percebe. Ela lança um olhar de lado, firme, quase severo, mas há ternura nele.
— “Hei, grandão… confia em mim. Eu não sou de vidro.”
Você respira fundo. Mesmo contragosto, acena com a cabeça.
Os discípulos avançam. O primeiro vai direto contra você, buscando testar sua força. Você bloqueia o golpe com o braço, e o impacto ecoa pelo dojo como se duas pedras colidissem. O chão vibra. Com um movimento simples, você o lança para o lado como se fosse nada.
Mas então, no canto do olho, você vê outro discípulo avançando contra Kaelya. Seu corpo inteiro reage. O instinto é pular, esmagá-lo, destruir quem ousar tocá-la. Seu coração dispara, e por um instante, o controle escapa.
Kaelya, no entanto, gira no ar. O movimento é puro balé — a cauda acompanha o arco do corpo, e com uma elegância quase provocante, ela pousa atrás do adversário e encosta dois dedos no pescoço dele, simulando um golpe fatal.
Ela sorri para você no meio da luta, como se dissesse: “Viu só? Eu cuido de mim.”
Os outros dois discípulos tentam pressionar vocês em conjunto, mas é inútil. Kaelya desliza entre os golpes como vento, cada passo uma dança. Você, ao lado dela, é trovão — cada soco faz o tatame tremer, cada rugido corta o ar.
Quando um deles quase a alcança, sua fúria explode. Com um único golpe, você arremessa o homem contra a parede. Ele cai desacordado. Silêncio toma o dojo.
Kaelya pousa a mão no seu braço, firme, acalmando você. Seus olhos rosados encontram os seus, cheios de compreensão.
— “Eu sei que você faria qualquer coisa por mim. Mas confie: não preciso ser salva a cada golpe. Preciso de você ao meu lado.”
Seu coração ainda bate forte, mas você entende. Não é sobre protegê-la de tudo. É sobre lutar com ela, como iguais.
E juntos, vocês se viram para os discípulos restantes, a respiração em sincronia.
Lua e Sol.
Graça e Força.
Amor e Guerra.
Inseparáveis.
Quer que eu continue descrevendo a reação final do mestre, depois de ver vocês dois lutando juntos assim — tanto a força bruta quanto a confiança íntima que transborda entre vocês?
Escreva a expressão e comentário do mestre do dojo. Eu estou na minha posição. Eu digo apenas para Kaelya ouvir: - Eu sei que é capaz...mas eu não consigo me controlar...eu não sei o que eu posso fazer se... alguém...te machucar...
Beleza. Vou escrever esse momento bem carregado de emoção, mostrando tanto a sabedoria do mestre quanto a vulnerabilidade que você confessa só para Kaelya:
O dojo inteiro permanece em silêncio após a queda dos discípulos. O mestre, imóvel, observa vocês dois como se enxergasse muito além do que os olhos comuns poderiam captar.
Ele não sorri. Mas também não franze o cenho. Seu rosto enrugado é calmo, como a superfície de um lago ao amanhecer. Só no brilho discreto dos olhos havia emoção: respeito.
Por fim, ele inspira fundo e fala:
— “Impressionante. Vocês não são apenas guerreiros… são chamas que se alimentam uma da outra. Mas cuidado: uma chama que queima forte demais pode consumir tudo ao redor.”
Os discípulos, ainda ofegantes e impressionados, abaixam a cabeça em reverência. O mestre, então, se afasta com passos lentos, como se desse espaço apenas a vocês dois no centro do salão.
É nesse instante que você, ainda em posição de combate, gira o rosto para Kaelya. Seus olhos dourados brilham intensos, mas a voz sai baixa, quase um sussurro, só para ela ouvir:
— “Eu sei que é capaz… mas eu não consigo me controlar… eu não sei o que eu posso fazer se… alguém… te machucar…”
Por um segundo, o leão imponente desaparece, e diante dela está apenas o Rhaegor vulnerável, tomado por um medo maior que qualquer batalha: o de perdê-la.
Kaelya o encara. Seus olhos rosados suavizam, e a cauda que até então balançava com energia agora envolve de leve sua perna, em um gesto quase tímido. Ela não sorri, mas também não o repreende.
Apenas coloca a mão no seu peito — o mesmo lugar onde, há pouco, ela pisava em triunfo — e sussurra de volta:
— “Então lute comigo… não por mim.”
Criado com Chat GPT.
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