quarta-feira, 5 de março de 2025

Sobre o duplo nascimento de Dionísio

Steven Posch faz um desserviço ao publicar este texto (traduzido com Google Tradutor):

É tudo sobre sexo gay. Tudo é sempre sobre sexo gay. Até mesmo sexo hétero é tudo sobre sexo gay.”

(Sparky T. Coelho)

Teria sido óbvio para qualquer grego antigo.

Quem imaginaria que não seria possível entender o nascimento de Dionísio sem saber sobre sexo gay?

Você conhece a história.

Semele está grávida de Zeus, mas comete o erro de pedir para ver seu amante divino como ele realmente é, na glória total de sua divindade. Nota para si mesma: má ideia.

Culpa!

Um raio depois, Zeus implanta o feto ainda em gestação Dionísio em sua própria coxa, de onde o deus nasce, no devido tempo, e, portanto — no ditado dos mistérios dionisíacos — conhecido como “Duas Vezes Nascido”.

A julgar pelas evidências literárias e artísticas sobreviventes, a forma mais comum de sexo entre homens na Grécia antiga era o que os professores de Estudos Clássicos chamavam de "relação sexual intercrural": o que um traficante de rua comum chamaria de "foder nas coxas".

Isso explica por que Dionísio nasce da coxa de Zeus .

Quanto a como Zeus conseguiu, de fato, gerar um filho ... bem, bem-vindos ao mundo paradoxal da mitologia.

Os deuses são capazes de todo tipo de coisas incríveis.

Nota: Pelo amor dos Deuses.
Não interpretem a mitologia clássica de forma literal.
Dionísio (ou seu feto) foi implantado na coxa de Zeus. Ele foi tirado das coxas de Zeus. Atena foi tirada de sua cabeça.
Sexo homossexual ou intercrural não resulta em reprodução.
A relação entre erostes e eromenos, segundo especialistas, não era somente sexual.
Nós, pagãos modernos, não podemos querer colocar nossas lentes (ou nossas agendas) para interpretar os mitos clássicos.

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