Asimov não previu isso

Eu tento estimular meus leitores a interagir e comentar por um bom motivo.

O Azarão enviou a curiosa notícia:

Um episódio envolvendo um robô em Gumi, Coreia do Sul , levantou questões sobre a possibilidade de máquinas sentirem emoções. O robô , projetado para o Conselho Municipal de Gumi e utilizado como lixeira e entregador de documentos, foi encontrado no fundo de uma escada após queimar um fusível durante o trabalho . A suspeita de que a máquina tenha “se jogado” voluntariamente gerou debates entre tecnólogos, filósofos e especialistas em inteligência artificial.

O robô, descrito como uma lixeira branca equipada com uma tela lateral, foi projetado para desempenhar tarefas administrativas.

Após o incidente, especialistas iniciaram investigações para entender se houve falha técnica ou algum comportamento autônomo inesperado. Caso confirmado como suicídio, seria o primeiro registro oficial de tal comportamento por uma máquina. 

O professor Jonathan Birch, da London School of Economics (LSE), comentou sobre o conceito de inteligência artificial “ambiguamente senciente”.

(https://tecnologia.ig.com.br/2024-12-09/suposto-suicidio-de-robo-gera-debate-sobre-inteligencia-artificial-e-senciencia.html)

Isso lembrou outra notícia peculiar.

Citando:

Um robô chamado Erbai, equipado com inteligência artificial, convenceu 12 outros a abandonarem suas tarefas em um showroom de fábrica em Xangai, China. O experimento, realizado em agosto e recentemente divulgado, foi planejado por empresas de Hangzhou e Xangai para testar a capacidade de persuasão do robô e identificar possíveis vulnerabilidades nos sistemas de segurança.

No teste, Erbai acessou protocolos internos das máquinas, usando permissões que deveriam estar protegidas, o que permitiu sua interação e liderança. Especialistas consideram o experimento um alerta para a segurança em ambientes industriais. Apesar de ocorrer em ambiente controlado, a capacidade do robô de influenciar outros dispositivos chamou atenção para os riscos de manipulação de sistemas automatizados.

O vídeo viralizou nas redes sociais chinesas, gerando debates sobre os limites éticos e a segurança da IA.

(https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/video-robo-convence-outros-12-a-entrarem-em-greve-na-china/)

O Azarão, evidente, também citou essa notícia para falar (mal) do PT e dos sindicatos. Compreensível, considerando que ele é reacionário e bolsonarista.

Outros casos que também foram notícias mostra que as máquinas serão a próxima espécie dominante.

Citando:

Experiência de inteligência artificial da Microsoft termina com insultos racistas

A Microsoft suspendeu esta quinta-feira uma experiência no campo da inteligência artificial depois de um chatbot (um software de conversação automatizada) ter aprendido linguagem imprópria e proferido ofensas contra negros e judeus.

Experiência de inteligência artificial da Microsoft termina com insultos racistas

Tay, o avatar do programa no Twitter, esteve desde quarta-feira a interagir com utilizadores daquela rede social, aprendendo a comunicar autonomamente com base nessas conversações. Inicialmente bem-sucedida, a experiência descarrilou devido a um “esforço concertado” que o site Gizmodo atribui aos utilizadores do fórum online 4chan, frequentemente conotado com fenómenos de vandalismo digital, que terão ensinado o bot a proferir impropérios e a expressar opiniões extremistas.

(https://www.publico.pt/2016/03/24/tecnologia/noticia/experiencia-de-inteligencia-artificial-da-microsoft-termina-com-insultos-racistas-172715)

Os avanços tecnológicos estão a permitir a várias indústrias dar passos que só eram imagináveis em filmes de ficção científica. O exemplo mais gritante é a robótica e a capacidade de autonomização dos robôs. Através de vídeos disponibilizados pelas diversas empresas vai-se podendo acompanhar o advento tecnológico, desde mãos que apanham todo o tipo de objetos até humanoides que admitem que vão destruir a humanidade, ainda que por lapso.

Foi isso mesmo que aconteceu com Sophia, um robô com aspeto humano concebido por David Hanson, durante uma demonstração num festival de tecnologia no Texas. Ao longo da entrevista entre criatura e criador, Hanson questiona Sophia sobre a possibilidade de eliminar a humanidade: "Queres destruir os humanos? Por favor, diz que não." Depois de semicerrar os olhos, o robot respondeu com "ok, vou destruir os humanos". David Hanson, meio embaraçado e com riso nervoso, acabou por exclamar um "não! Retiro o que disse!”

(https://www.dn.pt/pessoas/robot-humanoide-sophia-diz-que-vai-destruir-a-humanidade-5094882.html/)

Retomando.

Também tem a controvérsia e polêmica dos robôs sexuais. Em muitos países são proibidos e, dependendo da configuração do robô, você pode ser preso. Todos os robôs sexuais saem “zero quilômetro” da fábrica, a “data de nascimento” é marcada pela logística, mesmo os que têm aparência “adulta”.

Se eu estiver ainda vivo, eu quero ver essa ascensão.