sábado, 2 de novembro de 2024

A parábola do lobo

Ouvi falar de um pastor que ama tanto suas ovelhas que as busca nos montes e vales. Um pastor que dá a vida por elas. Que história mais estranha!

Eu, como lobo, posso garantir que o amor de um pastor por suas ovelhas é bem diferente do amor que eles pregam. O pastor ama suas ovelhas como um fazendeiro ama suas vacas: para tirar proveito delas. Ele as tosquia para ter lã, as engorda para ter carne, e as vende no mercado para ter lucro.

E as ovelhas? Elas são apenas animais, criados para servir. Não têm voz, não têm escolha. Seguem cegamente o pastor, acreditando em suas promessas de um pasto verde e águas tranquilas.

Mas e os humanos? Dizem que são feitos à imagem e semelhança de um deus, mas agem como ovelhas. Seguem cegamente seus líderes religiosos, acreditando em promessas de um paraíso depois da morte. Enquanto isso, no mundo real, sofrem com a desigualdade, a injustiça e a exploração.

Eu, lobo, sempre fui o vilão da história. Mas, observando aqueles chamados de 'pastores', começo a me questionar se sou tão diferente assim. Vejo-os cuidando de suas 'ovelhas', prometendo pastos verdes e águas tranquilas. Mas, ao olhar mais de perto, percebo que esses pastos são cercados por muros altos e que a água é racionada.

As ovelhas são dóceis, aceitam qualquer coisa que lhes digam. Acreditam cegamente em um pastor que promete proteção, mas que, no fundo, as mantém em um aprisionamento confortável. Elas são tosquiadas ano após ano, sua lã vendida para enriquecer aqueles que as exploram.

E eu? Sou apenas um lobo, seguindo meus instintos. Caço para sobreviver, e as ovelhas são parte do meu ecossistema. Mas, ao menos, sou honesto sobre minhas intenções. Não prometo um paraíso que nunca chega.

Criado com Gemini, do Google.

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