Ela conseguiu na Justiça com que o Estado arcasse com os custos após ficar dois anos na fila do SUS, sem perspectiva de atendimento e enfrentou uma série de problemas de saúde por causa da demora.
A 1ª Turma Recursal de Santa Catarina deu, no fim de junho, 30 dias para que o governo do Estado providenciasse a cirurgia da paciente. A cirurgia foi feita na rede privada porque o estado não conta com um hospital público que faça o procedimento.
Referência em cirurgias
Quem fez a operação em Ashley foi o médico José Carlos Martins, que tem uma clínica em Blumenau e é referência em cirurgias trans no Brasil. Ele fez as cirurgias de redesignação sexual de gêmeas que tiveram as histórias contadas na série da HBO “Gêmeas Trans: Uma Nova Vida”.
Martins, que tem experiência de uma década no atendimento a pacientes trans, afirmou ao NSC Total que a média de espera para uma cirurgia transexualizadora pelo SUS é de 15 anos e isso tem um forte impacto nos aspectos emocional e social dos pacientes.
O médico afirma ainda ser necessária uma política pública eficaz voltada às pessoas trans. Dados atualizados da Secretaria de Estado da Saúde mostram 114 pessoas aguardando por algum procedimento do gênero em SC.
Fonte: https://revistaforum.com.br/saude/2024/10/22/mulher-trans-faz-cirurgia-de-redesignao-sexual-paga-pelo-governo-de-santa-catarina-167829.html
Nota: a cambada conservadora, reacionária, direitista e fundamentalista cristã vai chiar. Eu espero que a redesignação seja uma realidade comum. Ou que superemos esse padrão binomial de gênero, heterossexual e patriarcal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário