domingo, 22 de setembro de 2024

Contando as pedras atiradas

Com a ajuda do Wayback Machine eu li um texto de Gene Veith, da coluna Cranach, na seção Catholic, no Patheos.

Traduzido com Google Tradutor.

Título:

“Religiões incompletas”

O título parece interessante para começar uma reflexão.

Sigamos.

Citando:

“Muitos observadores notaram que quando a religião declina, outras coisas — mais notavelmente a política — correm para preencher o vazio.”

Mas a religião é para preencher um vazio? O ser humano tem um vazio? Qual? Por quê?

“Ele (Joshua Mitchell) mostrou que, enquanto os revolucionários mais radicais buscavam acabar com o cristianismo, seu fanatismo e suas convicções ideológicas equivaliam a uma nova religião. Mas era uma religião “incompleta”.

Quem quer acabar com o Cristianismo? Por quê? Qual Cristianismo? Essa crença não está em crise exatamente por causa que está fossilizada em dogmas e doutrinas? Essa crença não está em declínio exatamente por causa dos escândalos envolvendo padres e pastores?

Eu vejo um gancho para um argumento. Sigamos.

“O cristianismo é uma religião “completa”. É universal em escopo e em resolução. Todos os seres humanos, por causa do pecado, têm uma “dívida” que não podem pagar. Mas Deus, por meio de Cristo, paga essa dívida por eles. Em uma religião “incompleta”, Deus é deixado de fora, de modo que dívidas e satisfações, pecado e expiação, se desenvolvem nos relacionamentos entre os seres humanos.”

Aha! Eis o gancho! Isso é falácia da petição de princípio. Gene falou que “os revolucionários”, em suas convicções ideológicas, tinham uma religião incompleta. Então, pressupondo a questão - qual a religião é completa - Gene responde. Na verdade, ele induziu uma pergunta para poder colocar a resposta que ele queria apresentar. Mas a resposta se sustenta? Lamento, Gene, mas sua indução falhou.

Porque o Cristianismo não é uma religião completa. Primeiro que começou como uma heresia vinda do Judaísmo. Segundo que Cristo não preenche os requisitos previstos nas profecias. Terceiro que o “pecado” não existe. Quarto, que Deus (no conceito cristão) é uma aberração teológica. Quinto, o cristão acredita em um Deus que é definido como o Deus do Povo de Israel, qualquer outro povo fica de fora desse clube exclusivo.

Sigamos.

“Grupos impuros são demonizados. Por outro lado, os grupos puros são exaltados como sendo acima de qualquer reprovação.”

“Você consegue pensar em outras “religiões incompletas” que assumem essa forma de um grupo “puro” buscando salvação eliminando um grupo “impuro”?”

Hum. Vejamos. A comunidade LGBT. As pessoas que possuem outras crenças que não a cristã. As pessoas que trabalham na indústria do sexo. As pessoas que possuem posição política à esquerda, liberais e progressistas. Pessoas impuras aos cristãos. Que precisam ser eliminadas. Ou os cristãos esqueceram que perseguiram tantos? Hereges, bruxas, judeus, muçulmanos, outros cristãos? Ops.
Lamento Gene. Melhor sorte na próxima.

Nenhuma religião é completa. Porque o objetivo de toda religião é (re)encontrar com o divino.
Que, no meu caso, fica entre as pernas da Deusa. 😏🤭

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