O projeto de lei, aprovado por 265 legisladores, proíbe a instituição em território ucraniano e afirma que uma comissão governamental reunirá uma lista de organizações "afiliadas" cujas atividades não são permitidas.
Críticos denunciam a medida como um ataque sem precedentes à liberdade religiosa no país. Robert Amsterdam, advogado internacional que representa a UOC, classificou a nova legislação como "limpeza religiosa" e afirmou que a Ucrânia está promovendo uma perseguição religiosa em massa. "Continuaremos nossa luta para proteger nosso cliente e seus paroquianos dessas violações de seus direitos, buscando responsabilizar quem patrocinou essa lei abominável de limpeza religiosa em todas as instâncias legais internacionais disponíveis", declarou Amsterdam.
A Igreja Ortodoxa Russa, que não reconhece a independência da UOC, condenou duramente a decisão. O porta-voz Vladimir Legoyda alertou que "a implementação dessa decisão levará a atos de violência em massa contra milhões de fiéis", uma vez que a medida afetará diretamente os crentes que ainda seguem a UOC.
Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, afirmou que o objetivo da Ucrânia é "destruir a verdadeira ortodoxia e criar uma falsa igreja". Ela classificou a ação do governo ucraniano como uma tentativa de suprimir a fé tradicional dos ucranianos ligados à Igreja Ortodoxa Russa e forçar a criação de uma "quasi-igreja". (Com agências).
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/ucrania-banira-igreja-ortodoxa-russa-acusada-de-espionagem-e-apoio-a-guerra
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