domingo, 18 de agosto de 2024

Corrida maluca

Quando eu era garoto, tinha um desenho muito engraçado chamado Corrida Maluca.
Só quem é da época deve reconhecer o nome.

Finda as Olimpíadas, as atenções se voltam para outra competição. Eleições de 2024. Que será um teste e antecipação das eleições de 2026.

Eu lembro da década de 70, da Lei Falcão e dos personagens pitorescos que sempre aparecem nessa época.

O desastre da política brasileira é resultado da inculcação feita pelas elites que tornaram o brasileiro médio comum em um cidadão apolítico. O fenômeno do Inominável é sintoma disso.

Bons tempos que nós ríamos do Tiririca, aquele que disse que pior que estava não ficava. Por que foi abrir a boca, abestado?

Não vou nem falar da “familícia”.

Carla Zambelli foi de arma em punho contra um jornalista e ele é que foi processado.
Ela disse que ficou com a arma na mão porque viu “um volume” na calça do repórter. Zambelli estava de olho na beringela do repórter.

Janaína Paschoal, que fez o que fez no impeachment criminoso contra a Dilma, bandeou para o lado do Inominável, renegou e agora está apoiando Pablo Marçal.

Este, o “coach” que quase colocou a vida de gente em uma presepada no pico dos Martins, está completando o álbum de criaturas abjetas paridas pelo bolsonarismo.
Depois do espetáculo dantesco proporcionado pelo “coach”, os advogados o abandonaram e o partido que o lançou cogita em abandonar a candidatura.

Um leitor pode falar que é de se esperar, pois aqui é o Brasil.
Pois nos EUA, considerado modelo de democracia, Trump está concorrendo à presidência, mesmo respondendo a processo criminal.

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