segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Alceste e Admeto

Ao ler o livro "Magia no Mundo Grego Antigo", de Derek Collins, eu encontrei  a citação do mito da Alceste. Derek forçou a interpretação do mito, comparando Alceste com uma estátua para sua análise do uso de imagens na prática de magia na Grécia Antiga.

Eu procurei por textos que falam desse mito e encontrei versões contraditórias.
Depois de ler e comparar esses textos, o que pode ser dito:
Admeto era um rei de um reino pequeno, mas tratava bem seus súditos e servos. Apolo, disfarçado como mendigo, rogou a Admeto que aceitasse seus serviços. Apolo viu que Admeto realmente era bom, então o ajudou a conquistar Alceste, cujo pai (rei Pelias) condicionou a entrega da mão dela mediante a realização de um desafio.
Com a Ajuda de Apolo, Admeto ganhou a mão de Alceste, mas com uma condição. Admeto teria uma vida curta. Mas que Tânatos não poderia levá-lo se outra pessoa aceitasse morrer no lugar dele.
Quando sua hora chegou, Admeto procurou quem aceitasse morrer no lugar dele. Foi Alceste a única que se voluntariou.
Quando Tânatos veio buscar a rainha, Hércules impediu e Alceste permaneceu viva, mas muda.
Em algumas versões se fala de um sacrifício prometido à Ártemis que não foi cumprido e que foi Perséfone quem devolveu Alceste à vida.
O mito não conta, mas mesmo com essa "hora extra", Admeto e Alceste inevitavelmente teriam que entrar no reino de Hades.
Nem mesmo a bravata do Cristianismo de que Cristo morreu em nosso lugar é exclusiva desse mito.

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