sábado, 16 de dezembro de 2023

Uma jornada para a liberdade do Cristianismo

Coluna Faith Matters, na seção Generic Christian, no Patheos.

Título do texto: uma jornada para a liberdade da bruxaria. Autor: David Ewen.

Segundo David, a bruxaria (é) como um ato que se opõe à vontade de Deus. Hum. David não deve ter lido aquele texto do rei Saul que foi consultar a sacerdotisa (traduzido como feiticeira) de Endor e veio Samuel falar-lhe. [1 Samuel, 18].
Não entendeu o trecho em que Elias usou magia (bruxaria) para queimar o sacrifício [1 Reis, 18, 30 - 35].
Nem quando os fariseus acusaram Cristo de expulsar o demônio por ordem de Belzebu [Mateus, 12, 24].

Nisso, ele acertou:
“A busca pela libertação destes alegados poderes faz parte integrante de numerosas culturas em todo o mundo, desde as sociedades africanas tradicionais, onde as bruxas são temidas e caçadas, até às sociedades ocidentais modernas”. Mas esquece que a Igreja (o Cristianismo) perseguiu, torturou e matou esses também, pois foram igualmente considerados “praticantes da bruxaria “.

Inequivocamente, as crenças antigas (as crenças populares) sobreviveram de forma sincrética no Cristianismo imposto. A isso, os poderes, seculares e clericais, deram o nome de heresia e bruxaria. Nós somos os herdeiros desse testamento cultural.

Inutilmente, padres e pastores tentaram refrear essas práticas. Quando é necessário, até padres e pastores procuram a bruxa.

Então o que eu proponho é uma jornada de libertação do Cristianismo.
Porque nós não temos necessidade da salvação.
Porque não existe pecado.
Porque não existe Inferno.
Porque Cristo não preenche os requisitos para ser o Ha-Massiah.
Porque Yahweh não é nosso Deus.
Porque uma crença não pode ser baseada no medo e na vergonha.
Porque nenhuma religião deve ser imposta.
Porque toda espiritualidade tem que ser voluntária.
Liberte-se.

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