Como eu sou um conhecedor da história do Cristianismo, eu sei como deve ter sido embaraçoso e complicado aos Patriarcas desta religião em seus primórdios. Tanto que foi necessário escreverem os textos chamados de "apologia". Deve ter sido um esforço enorme e inútil, pois a cada texto, tinham que escrever outros para explicar a explicação.
A questão é que seus herdeiros não aprenderam com a experiência. Ao longo dos anos, outros escritores apologistas surgiram e com igual fracasso.
Eu confesso, eu estou ficando sem ideias e a forma mais fácil de achar um assunto é observar a "concorrência" e pegar a ideia. Foi assim que, olhando o Patheos, eu encontrei uma série de postagens do Frade (Dwight) Longenecker, que foi alvo de minha crítica por aqui.
A ideia de Dwight não é original, ele também "pegou emprestado" a ideia de C(live) S(taples) Lewis que resultou na obra The Screwtape Letters, traduzido aqui no Brasil como Carta de Um Diabo a Seu Aprendiz. Imediatamente eu lembrei da obra Relatos de Belzebu ao seu Neto (Gurdjieff), mas essa é outra obra com outro tema.
De acordo com o Wikipédia:
Neste livro, Screwtape, demônio veterano e experimentado, escreve cartas ao seu jovem sobrinho Wormwood, um demónio em início de carreira, explicando-lhe como conquistar a alma do paciente (João, no Brasil) que lhe foi atribuído, um jovem recém-convertido ao Cristianismo.
Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/The_Screwtape_Letters
Ainda de acordo com o Wikipédia, a obra foi dedicada a J J R Tolkien, escritor conhecido pela trilogia O Senhor dos Anéis, obra feita baseada e influenciada pelos mitos nórdicos. Tolkien não parece ter devolvido a "gentileza".
Dwight escreveu duas obras "emprestando" de Lewis: The Gargoyle Code e Slubgrip Instructs. Mas quem sou eu para falar em originalidade?
A sinopse das obras segundo a Amazon:
Mestre Slubgrip escreve diariamente para o demônio estagiário Dogwart - aconselhando-o sobre a tentação de um jovem católico confuso, enquanto ele luta para controlar seu próprio 'paciente' - um católico mais velho que está enfrentando uma doença grave.
Tendo sido traído e enviado para baixo, Slubgrip agora se vê condenado a ensinar Cultura Popular 101 na Universidade Bowelbages.
As palestras de Slubgrip conduzem o leitor através de toda a gama de tentações da cultura popular que minam a fé católica.
Traduzido com Google Tradutor.
Claro, como se a realidade, as notícias e o comportamento da ICAR não fossem o suficiente.
Como o Chacrinha disse uma vez: "nada se cria, tudo se copia." A pergunta que eu não consigo responder é se isso foi original e, se foi copiado, qual seria o original (se é que existe).
Cortando o papo furado, eu vou aceitar a brincadeira e escrever uma série de cartas (apócrifas) de apóstolos cristãos enviados aos prosélitos, padres e freiras, diante da árdua e difícil missão de levar o Evangelho a toda criatura.
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