O filme conta a história de Ofélia que acompanha sua mãe e seu novo padrasto. O filme deixa claro que a função desse padrasto é de soldado, mas cabe muito bem miliciano.
O filme oscila entre a realidade e a fantasia, não define com exatidão se as aventuras de Ofélia são reais ou sonhos. A quantidade de referências do folclore popular sobre criaturas mágicas que vivem na natureza é impressionante. Principalmente quando a fronteira entre o natural e o sobrenatural fica difusa.
Nessa aventura (que também é uma autodescoberta) Ofélia conta com a ajuda e orientação de um Fauno, que também tem o papel de avaliador e juiz.
O choque entre o mundo real do imaginário é inevitável e em um momento (spoiler!) o filme dá a entender que o mundo real é o vencedor.
Mas na sequência fica a sujestão de que não é bem assim. Depois da execução do padrasto fascista, Ofélia conquista seus objetivos, passando a viver como uma princesa no mundo imaginário.
O dileto e eventual leitor vai perguntar: isso é uma indireta com o (des) mandato do Bolsonaro?
Ora, leitor e visitante, isso foi apenas uma mera coincidência 😏.
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