quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Crime eleitoral

No ano de 2018, houve algum constrangimento e espanto diante das denúncias que Luciano Hang estava coagindo seus funcionários a votarem no então candidato Jair Bolsonaro. Eleito, o presidente fascista genocida não teve escrúpulos em trazer a tira-colo a sua versão de "Louro José" e seu pet-pastor em eventos formais.
Nós estamos a caminho do segundo turno e notícias de empresários e empresas ameaçando ou coagindo o voto só aumentam. Os jornais progressistas e de esquerda tentam esgrimir com a realidade tentando entender os 51 milhões de votos no primeiro turno pela reeleição. Até hoje não se entende como foi possível existir o Nazismo e a figura de Adolf Hitler. Eu posso dar uma pista com a ideia do Zeitgeist.
Então eu não estou surpreso com a notícia que a Assembléia de Deus (SP) pretende punir membros que sejam de esquerda.
Ainda que articulistas argumentem que os evangélicos sejam diversificados, os fanáticos fundamentalistas são mais expressivos e mais organizados politicamente. A associação destes com a extrema direita e o ultra conservadorismo resultam em pautas que os alinham com o Fascismo. Os discursos de ódio, fingindo defender a moral e os costumes, infringem os direitos humanos e constitucionais de outros setores da sociedade.
Além do crime de homofobia, esses cristãos estão cometendo crime eleitoral. Mas aqui é Brasil, nada será feito, nada irá acontecer.

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