segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Ana, a injustiçada

A literatura empresta inspiração da história. Mas nem George Martin conseguiria escrever todos os detalhes sórdidos da monarquia européia. Todos os tomos que ele escreveu ficam pálidos diante do rei Henrique VIII.
Um monarca que vivenciou o Absolutismo, entretanto, causou-se, conforme a conveniência da época, com Catarina de Aragão. Isso não o impediu de cortejar Ana Bolena e, diante da recusa da Igreja em reconhecer essa união e anular a anterior, ele rompeu com o Vaticano e criou sua própria igreja, chamada de Anglicana.
Ana poderia ter sido a rainha da Inglaterra, mas falhou no papel e função que esperavam dela - não conseguiu gerar um herdeiro.
Ato contínuo, ela foi acusada de conspiração, adultério, incesto e bruxaria.
Ela não teve sequer o direito de um enterro, seus restos foram depositados em uma cova comum, anônima e seu nome foi apagado dos registros. Isso aconteceu com Hatshepsut e com Calígula.
Talvez seja esse o caso do companheiro de armas de Joana D'Arc, esta, teve o privilégio de ser transformada em santa, enquanto ele ainda tem sua reputação manchada, como a de muitos, por sua associação com o ocultismo.
Talvez eu escreva sobre ele e a possível inocência dele.

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