Eu era garoto, meus primos e meu irmão estavam reunidos na sala de nossa casa e se preparavam para fazer a brincadeira do copo. Eu quis participar, mas não deixaram, dizendo que eu era muito pequeno. Na época, isso não fazia muito sentido uma vez que não havia muita diferença de idade, mas depois eu percebi que esse era o sintoma de ser o rejeitado de uma família de rejeitados.
A brincadeira do copo é uma forma popular e folclórica de fazer perguntas aos espíritos e obter respostas. Em algumas lojas é possível encontrar o tabuleiro de Ouija, que segue a mesma intenção.
De acordo com o Wikipédia:
O princípio em que se baseia o tabuleiro Ouija ficou conhecido depois de 1848, ano em que duas irmãs norte-americanas, Kate e Margaret Fox, supostamente contactaram um vendedor que havia morrido anos antes e espalharam uma febre espiritualista pelos Estados Unidos e Europa.
Há também indícios de que o princípio teria sido aperfeiçoado por um espiritualista chamado M. Planchette, que por volta de 1853 teria inventado o indicador de madeira, utilizado até hoje.
Em 1890, Elijah J. Bond, de Baltimore, solicitou a patente do "Ouija" ou "Tabuleiro egípcio da sorte", concedida em 1891. Nesta patente se descreve o funcionamento e alega-se que o tabuleiro é capaz de responder "perguntas de qualquer tipo".
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabuleiro_ouija
Entretanto, existe uma versão no Oriente.
Na China existe o Fu Chi, prancheta que usa uma peneira ou bandeja suspensa para guiar uma vara com a qual se escreve caracteres na areia ou nas cinzas do incenso.
No Japão existe o Kokkuri san (que se parece com o jogo Charlie-Charlie, mas com elementos de Ouija).
Mas aparentemente quem busca por decifrar esse mistério, que somente é decifrado quando nós desencarnamos e passamos para o outro lado do véu, não ficou satisfeito. Ultimamente eu tenho visto vídeos com pessoas fazendo incursões em locais supostamente assombrados, usando aparelhagem que, supostamente, captura a presença de espíritos, ou, com algum esforço (provavelmente produzido pelos próprios pesquisadores), capturam objetos se movendo, vozes incorpóreas, batidas na parede, até mesmo a incorporações.
Ainda não há, por enquanto, nada confirmado cientificamente e, se me permitem a sinceridade, as visões são muito questionáveis e podem ser produzidas artificialmente com uma boa edição de imagem e vídeo.
Pouco falado, ma sigualmente parte do folclore popular, é a adivinhação com espíritos por meio dos sonhos.
Eu tenho minha própria experiência, algumas foram agradáveis, outras bastante desagradáveis e assustadoras.
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