sexta-feira, 1 de julho de 2022

Mães pela Diversidade

Autora: Beatriz Castro.

A auxiliar de limpeza Cátia Vedeschi abandonou a igreja evangélica que frequentava após o pastor dizer que seu filho homossexual “tinha demônio”. Ela conta que não perdeu a fé e continua orando em casa, mas deixou de ir aos cultos.

“Eu era evangélica, mas como o pastor falava que o meu filho tinha demônio, eu preferi sair da igreja e apoiar meu filho”, disse ela, que hoje faz parte do coletivo “Mães Pela Diversidade”, ao “Profissão Repórter”, exibido esta semana.

O coletivo foi criado em 2014 por mães de filhos LGBTQIAP+ buscando apoiar as mulheres e conscientizar as pessoas contra o preconceito.

O filho, Guilherme, que é maquiador e que mora com mãe, diz acreditar ter sido “difícil para ela” descobrir a sexualidade do filho, mas não poupou elogios ao definir Cátia como “a melhor mãe”.

“Ela falava que ia estar comigo independente de qualquer coisa. Tem muitas pessoas LGBTQIAP+ que tem mães religiosas, mas as mães não querem saber. Tipo: ‘É essa a minha opinião, eu não vou te respeitar, eu não vou te aceitar e acabou’. Estou feliz de poder falar que tenho uma família que me respeita”, disse o jovem ao “Profissão Repórter”. Ele afirma ainda que a decisão de deixar de ir para a igreja foi exclusivamente de Cátia.

A mãe chegou a acompanhar o filho na Parada LGBTQIAP+ de São Paulo e estava pronta para acompanhá-lo novamente neste ano. O evento aconteceu no dia 19 de junho, na Avenida Paulista.

“O Guilherme está ansioso pra Parada, e eu também. A primeira que a gente foi ele tinha 18 anos, quando ele pediu pra ir, de presente de aniversário”, disse Cátia.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/mae-abandona-igreja-apos-pastor-dizer-que-filho-gay-tinha-demonio/

Nota: as mães tem opção de sair desse antro de preconceito. Elas (e seus/suas filh@s) certamente são bem vindas no Paganismo Moderno. 

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