quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Prazer e beleza

Encarnar em um corpo humano é conhecer o prazer primoroso. Eu imagino que quando as almas escolhem encarnar, elas o fazem principalmente porque querem vestir um corpo e sentir a exuberância de ser humano: de carne sobre carne, de nadar em água fria em um dia quente de verão, de comer chocolate e morangos, de dança e ioga, de acariciar o pelo macio de um animal, de fazer e testemunhar arte, de aquecer diante de uma fogueira, de banhos de lama e fontes termais, de cheirar incenso e flores, de mordiscar a coxa gorda de um bebê.

Para nós, Pagãos, toda glória está na encarnação. Não honramos o ascetismo, a castidade ou a moderação. Não há razão para negar os prazeres da carne. Todo sexo mutuamente consensual e prazeroso é sagrado. Todas as variações da forma humana são adoráveis ​​e amadas. Nossos sacramentos incluem cuidar de si e do seu corpo, do corpo uns dos outros, dos animais, das crianças e da terra. Buscamos o prazer em comer e cagar, em chorar e sangrar, em fazer sexo e dançar, dormir, fazer alongamentos, respirar.

Fazer a beleza é uma coisa sagrada: plantar uma flor, preparar um altar, recolher lixo, esculpir um brinquedo, varrer um alpendre, cozinhar uma refeição ou pintar um quadro. Praticamos dar testemunho da beleza dos outros. Se eu não pudesse fazer nada mais do que refletir de volta para meu filho a beleza que brilha em seu rosto e em todo o seu ser, então tenho sido uma boa mãe.

Não é necessariamente fácil. Eu reclamo às vezes. Tenho o hábito de fazer julgamentos negativos. Eu deixo ideias sobre o que está errado e meu autojulgamento turvar minha visão do que é verdadeiro, certo, belo e sagrado. Às vezes, nego ao meu corpo o que ele precisa. Preocupo-me com o mato do jardim, a poeira da casa, a forma do meu corpo, a incerteza do meu caminho na vida. Digo a mim mesma que não tenho tempo para me divertir, ou que não mereço, ou que deveria estar fazendo algo diferente do que estou fazendo. Devemos estar vigilantes contra a abnegação e abnegação.

A chamada é sempre para me abrir para o que é, para fazer um pequeno pedaço de terra bonito e vivo, para desfrutar dos prazeres que me são dados todos os dias, para amar minha vida e torná-la santa, deliciosa e boa. Para se voltar para mim. Para abraçar o mistério e a bagunça. E para agradecer pela boa terra verde, sustentadora e cheia de delícias.

Original: http://attheendofdesire.blogspot.com/2009/06/pagan-values-pleasure-and-beauty.html [site invadido]

Traduzido com o Google Tradutor.

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