terça-feira, 15 de junho de 2010

Os novos bodes expiatórios

Não é de hoje que a Igreja e seus acólitos tem, desesperadamente, defender essa intituição moribunda de sua inevitável derrocada, agora acelerada pelos escândalos de violência e abuso sexual cometido por clérigos contra crianças e adolescentes. Não é de hoje que as estratégias tem sido desde citar estatísticas a jogar a culpa na Imprensa ou na Revolução Sexual.
Então eu não estranho o texto de autoria do sr Luiz Lodi, divulgado pelo "Pró-vida de Anápólis" entitulado "Pedofilia e homossexualismo: de mãos dadas":
Para evitar eventuais mal-entendidos, esclareço explicitamente: pode haver numa pessoa uma tendência sexual viciosa – como a pedofilia ou o homossexualismo – sem culpa alguma da parte da pessoa, e por isso, sem que mereça ser castigada.
De acordo com o Conselho Nacional de Psicologia e outros órgãos internacionais, a homossexualidade não é uma "tendência sexual viciosa". Divulgar a homossexualidade como doença é ilegal, imoral e desumano.
Recentemente os meios de comunicação social têm concentrado seus holofotes sobre casos de abusos sexuais contra menores praticados por sacerdotes. Embora a maioria esmagadora de casos de pedofilia ocorra fora do ambiente clerical, os jornais têm apontado a Igreja Católica como a grande malfeitora da humanidade. Injustamente o Papa Bento XVI tem sido acusado de ter acobertado tais crimes.
Segundo documentos e declarações do próprio Vaticano, a Igreja acobertou os casos e o próprio sr Ratzinger interferiu nas investigações.
Homossexualismo e pedofilia estão de tal modo entrelaçados que é difícil, até no plano dos conceitos, separar um do outro. A própria palavra pederastia (“prática sexual entre um homem e um rapaz mais jovem”), também passou a significar, por extensão de sentido, a “homossexualidade masculina”.
A pedofilia, com que é, por vezes, identificada, é geralmente considerada como uma perversão sexual caracterizada pela atracção física (ou de outra ordem) por crianças até a puberdade, sejam elas do sexo masculino, feminino ou ambos, sendo mesmo classificada como uma doença mental pela Organização Mundial da Saúde, enquanto a pederastia, pelo contrário, dirige-se exclusivamente para adolescentes do sexo masculino e não possui essa conotação de doença mental. Os dois termos são assim mutuamente excludentes. Por sua vez, os pedófilos podem ser de ambos os sexos (homens ou mulheres) e também de ambas as orientações sexuais, heterossexuais ou homossexuais.
Devido à sua carga pejorativa e à associação com a pedofilia, os termos pederasta e pederastia têm caído em desuso e são raramente utilizados pelos meios de comunicação, como sinónimos de homossexual e homossexualidade, tanto no Brasil como em Portugal.[wikipédia]
Uma associação de pedófilos chamada NAMBLA (“North American Man/Boy Love Association” – Associação norte-americana de amor homem/menino) afirma que “a pederastia é a principal forma que adquiriu a homossexualidade masculina por toda a civilização ocidental”.
Os membros da Nambla são tanto pessoas homossexuais como heterossexuais e o artigo demonstra somente a opinião do sr David Thorstad. O sr Luiz Lodi deveria defender com que bases médicas, clínicas ou psicológicas um jovem de 17 anos, 11 meses e 30 dias pode ser mais maduro dois dias depois. A discussão envolve conhecimentos que o padre não conhece e não pode opinar, segundo o próprio porta-voz do Vaticano que disse: "as autoridades eclesiásticas não consideram de sua competência fazer afirmações generalizadas de caráter especificamente psicológico ou médico, as quais são pertinentes, naturalmente, a estudos de especialistas e cientistas sobre o assunto".
[...]grande parte dos que sofrem abuso na infância, depois de adultos pratica abusos contra crianças. Segundo dados da ABRAPIA, “50% das vítimas se tornam abusadores".
Não obstante, as estatísticas demonstram que a maior parte dos pedófilos são homens casados heterossexuais que têm algum vínculo de parentesco com suas vítimas. O texto citado não afirma que as vítimas que se tornam abusadores sejam homossexuais.
A relação homossexualismo-pedofilia é também confirmada pelo psiquiatra americano Richard Fitzgibbons, especialista no tratamento de sacerdotes que cometeram abusos contra menores. Diz ele: “todos os sacerdotes que tratei que estão envolvidos sexualmente com crianças estiveram envolvidos previamente em relações homossexuais adultas”. Para o psicólogo José María Amenós Vidal da Universidade Central de Barcelona (Espanha), há evidência científica que corrobora o vínculo entre homossexualismo e pedofilia, a partir de pesquisas feitas com primatas em cativeiro.
Curiosamente, estes "doutores" são católicos ou estão vinculados à Igreja Católica.
Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, ativista homossexual, manifesta seu desejo de satisfazer sua lascívia com um “meninão”.
Reclamação velha. Luiz Mott apenas escreveu um texto de ficção. Podemos lamentar o mal gosto ou o excesso de abuso do direito da liberdade de expressão, mas isto não corrobora em nada a visão do sr Luiz Lodi.
A Igreja Católica vem usando de uma severidade particular na punição do crime de pedofilia.
Sim, depois que a casa caiu e o escândalo veio a público, com muitos anos de atraso.
O maior mérito dos Papas, porém, não está no rigor em investigar e punir tais crimes, mas no cuidado de preveni-los combatendo o homossexualismo. Em 4 de novembro de 2005, a Congregação para a Educação Católica publicou, com a aprovação do Papa Bento XVI, uma instrução afirmando que a Igreja “não pode admitir ao Seminário e às Ordens sacras aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada cultura gay”.
Idem, devido à pressão da opinião pública e o aumento dos números de vítimas e denúncias, seguindo a torpe doutrina do cardeal Tarciso Bertone.

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